A intertextualidade e a dramatização da história em Ulrike Maria Stuart, de Elfride Jelinek

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Jéssica Fraga de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/32863
Resumo: Este trabalho propõe-se a analisar a peça Ulrike Maria Stuart, da escritora austríaca Elfriede Jelinek, e discutir como se dão as relações intertextuais apresentadas por esta, bem como o processo de dramatização de relevantes processos históricos no contexto da Europa Ocidental, mais especificamente na Alemanha contemporânea. A peça, realizada segundo os parâmetros do teatro pós-dramático, apresenta a disputa entre Ulrike Meinhof, ex-jornalista de esquerda, e Gudrun Ensslin, estudante de literatura, pela liderança da Rote Armee Fraktion (RAF), em português, Fração do Exército Vermelho, grupo de luta armada de extrema esquerda fundado na Alemanha Ocidental, em 1970. Este conflito central é construído com base no mote da clássica peça de Friedrich Schiller, Maria Stuart. Assim, Jelinek entrelaça estas referências, literárias e históricas, a partir da comparação entre o imaginário construído pela mídia alemã a respeito das líderes da RAF e as personagens da peça de Schiller, utilizando-se de recursos cênicos e mediais durante a montagem da peça. Outro aspecto discutido neste trabalho é a questão das relações de poder e da violência feminina, através da explanação do universo ficcional de Jelinek, e então como Ulrike Maria Stuart insere-se neste, e a construção da imagem das líderes da RAF pela mídia para melhor compreensão das referências intertextuais apresentadas ao longo do espetáculo.
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