O punitivismo como instrumento disciplinar na educação infantil : constrangimento, resistência, alternativas e libertação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/249102 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é analisar o uso de punições pelas professoras em relação às crianças, no contexto da Educação Infantil. A geração dos dados analisados se deu a partir da minha experiência como professora auxiliar junto a uma turma de crianças de 3 a 4 anos, ao longo de 9 meses, durante a realização de estágio não obrigatório, no decorrer do curso de Pedagogia, em uma escola de Educação Infantil da rede pública de Porto Alegre/RS. As decorrências dessa experiência na minha formação como professora de Educação Infantil me levaram a buscar respostas para os questionamentos que dela originaram: a punição de crianças pequenas no ambiente escolar traz o efeito esperado por aqueles que punem? Para tanto, valendo-me da memória e de registros escritos produzidos por mim naquele contexto, selecionei algumas situações emblemáticas que recobro e analiso à luz do referencial bibliográfico estudado, em diálogo com Foucault (1975), Piaget (1930), RhetaDeVries e Betty Zan (1998), entre outros. Além de concluir que as punições não foram eficazes para o manejo das situações mencionadas, considero também sobre sua inadequação, apresentando alternativas de encaminhamento para as mesmas, reforçando a necessidade de reflexão sobre métodos disciplinares autoritaristas, que persistem ainda hoje nas escolas de Educação Infantil e perpetuam o conformismo, o silêncio e a obediência cega, indo na contramão dos princípios e objetivos relativos à autonomia e à cooperação, ou seja, à educação sócio-moral das crianças e da equipe de profissionais que atuam na Educação Infantil. |
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