Composições da docência na creche : aprendendo a ser professora de bebês e crianças bem pequenas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/194815 |
Resumo: | A presente pesquisa a partir das contribuições dos Estudos da Pedagogia da Infância buscou entender de que modo se constitui a docência de professoras que atuam com bebês e crianças bem pequenas na creche e quais aspectos que compõem a mesma. A partir do problema de pesquisa, os principais objetivos do trabalho investigativo foram os seguintes: 1) apresentar e discutir o conceito de docência e as suas composições dentro da creche; 2) analisar a visão das professoras, bem como a importância de determinados aspectos por elas citados; 3) evidenciar as principais composições da profissão docente com crianças de 0 a 3 anos para se pensar o processo de construção do práticas cotidianas que possibilitem experiências respeitosas e potentes para bebês e crianças bem pequenas, bem como a sutileza da ação docente, que utiliza o cuidado e as relações corporais como forma de comunicação e relações sociais. Metodologicamente são realizadas entrevistas com 11 professoras atuantes em Escolas de Educação Infantil da rede pública e privada. Para análise dos dados o estudo fundamenta-se na análise do conteúdo proposta por Bardin (1977), com base nos três polos cronológicos apontados pelo autor: 1) pré-análise; 2) exploração do material; 3) tratamento dos resultados, interferência e interpretação. Para tanto, os dados investigativos da pesquisa são compostos pelas entrevistas desenvolvidas ao longo do semestre com professoras de crianças de 0 a 3 anos, da rede pública e privada e com diferentes formações – magistério, ensino superior e pós-graduação. A partir das análises são evidenciados os seguintes aspectos na composição da docência das professoras entrevistadas: o afeto, as relações corporais e a relação cuidar-educar. Nesse sentido, a intencionalidade nas práticas pedagógicas e os contextos que promovam experiências e continuidade entre as propostas reforçam a contrariedade da fragmentação do processo educativo. Desse modo, é preciso considerar uma mudança de concepções docentes em relação à prática docente com crianças de 0 a 3 anos, para que se tenha como ponto de partida as curiosidades e as questões trazidas pelas crianças em seus processos de investigação, experimentação e descoberta do mundo que as cerca. Somando-se, assim, às proposições que devem ser realizadas pelos professores a partir de um planejamento da ecologia educativa – ou seja, a proposição de tempos, espaços, materiais, linguagens e relações que possibilitem uma Educação Infantil que respeite e acolha as crianças. Contemplando, assim, um modo de trabalho com as crianças organizado pela perspectiva da Pedagogia da Infância. |
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