Sobre-educação : uma revisão de literatura sobre o caso brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedroso, Maurício Rodrigues
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/267050
Resumo: A expansão do nível educacional é relatada em países desenvolvidos e emergentes, incluindo o Brasil. Diante desse cenário, é importante avaliar como está sendo alocada a mão de obra que está sendo formada, pois distorções alocativas, como a sobre-educação, podem ocorrer no mercado de trabalho. A incidência de sobre-educação é um fenômeno que afeta os indivíduos, firmas e o bem-estar da economia. Um indivíduo é considerado sobre-educado quando seu nível de educação formal, ou experiência adquirida em termos de treinamento, é superior ao requerido pelo posto de trabalho. De forma contrária, a subeducação ocorre quando esse nível é inferior ao demandado pelo posto de trabalho. Em virtude do processo de expansão do nível educacional, a ocorrência de sobre-educação pode ser considerada um problema, pois pode significar o desperdício de recursos humanos e financeiros investidos em termos de educação no Brasil. A incidência de sobre-educação no Brasil pode estar relacionada à má qualidade de ensino. Nesse trabalho, é analisada a incidência de sobre-educação no mercado de trabalho brasileiro e como essa incidência pode ser explicada de acordo com as correntes teóricas presentes na literatura estrangeira e nacional. As estimativas de incidência de sobre-educação, entre 1999-2016, variam entre 17,3% e 34,2% no mercado de trabalho brasileiro. Em linhas gerais, predomina a noção de que a incidência de sobre-educação é maior entre os mais jovens, é maior a probabilidade de incidir em mulheres do que em relação aos homens e que tem presença marcante nas regiões mais desenvolvidas do país.
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