Desempenho das carteiras de mínima variância no mercado acionário brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Thales Dutra
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/273692
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo avaliar se as Carteiras de Mínima Variância (CMVs), formadas por métodos de otimização de portfólio, têm capacidade de superar a Carteira Igualmente Ponderada (1/N), o Ibovespa (índice referência do mercado acionário brasileiro) e o CDI (considerado como ativo livre de risco) no horizonte de longo-prazo. Para tanto, a literatura sobre a Teoria Moderna de Portfólio foi resgatada, dando luz às contribuições de Markowitz (1952) e aos aprimoramentos recentes de Ledoit e Wolf (2003, 2004a, 2004b) no âmbito das otimizações de portfólio. Dados da plataforma Yahoo Finance foram coletados para o período amostral de 2010 a 2022 (13 anos). A otimização das carteiras e análise dos dados foi realizada com ferramentas da linguagem de programação Python. Duas carteiras de mínima variância foram formadas: uma obtida pelo método clássico de estimação da matriz de covariância amostral e outra pelo método de encolhimento (shrinkage) da matriz de covariância amostral, sendo este um estimador robusto. Os resultados mostram que as carteiras de mínima variância superaram todos os benchmarks utilizados em termos de retorno, volatilidade e retorno ajustado ao risco (Índice de Sharpe). Além disso, as carteiras otimizadas mostraram-se mais resilientes que a Carteira Igualmente Ponderada (CIP) e o Ibovespa em ciclos de alta na taxa de juros e em momentos de turbulência no mercado brasileiro de ações. A volatilidade das carteiras otimizadas foi significativamente menor que a CIP e o Ibovespa em todo período. Apesar disso, os retornos e Índice de Sharpe das CMVs não foram estatisticamente superiores aos demais.
id UFRGS-2_6a4b9f2510baceccc6bb45a2cebb7ae8
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/273692
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Martins, Thales DutraPerlin, Marcelo Scherer2024-03-16T05:07:42Z2023http://hdl.handle.net/10183/273692001198173Esta pesquisa teve por objetivo avaliar se as Carteiras de Mínima Variância (CMVs), formadas por métodos de otimização de portfólio, têm capacidade de superar a Carteira Igualmente Ponderada (1/N), o Ibovespa (índice referência do mercado acionário brasileiro) e o CDI (considerado como ativo livre de risco) no horizonte de longo-prazo. Para tanto, a literatura sobre a Teoria Moderna de Portfólio foi resgatada, dando luz às contribuições de Markowitz (1952) e aos aprimoramentos recentes de Ledoit e Wolf (2003, 2004a, 2004b) no âmbito das otimizações de portfólio. Dados da plataforma Yahoo Finance foram coletados para o período amostral de 2010 a 2022 (13 anos). A otimização das carteiras e análise dos dados foi realizada com ferramentas da linguagem de programação Python. Duas carteiras de mínima variância foram formadas: uma obtida pelo método clássico de estimação da matriz de covariância amostral e outra pelo método de encolhimento (shrinkage) da matriz de covariância amostral, sendo este um estimador robusto. Os resultados mostram que as carteiras de mínima variância superaram todos os benchmarks utilizados em termos de retorno, volatilidade e retorno ajustado ao risco (Índice de Sharpe). Além disso, as carteiras otimizadas mostraram-se mais resilientes que a Carteira Igualmente Ponderada (CIP) e o Ibovespa em ciclos de alta na taxa de juros e em momentos de turbulência no mercado brasileiro de ações. A volatilidade das carteiras otimizadas foi significativamente menor que a CIP e o Ibovespa em todo período. Apesar disso, os retornos e Índice de Sharpe das CMVs não foram estatisticamente superiores aos demais.This research aimed to evaluate whether the Minimum Variance Portfolios (CMVs), created by portfolio optimization methods, can overcome the Equally Weighted Portfolio (1/N), the Ibovespa (reference index of the Brazilian stock market) and the CDI (considered as a risk-free asset) over the long-term horizon. To this end, the literature on Modern Portfolio Theory was revisited, putting in evidence Markowitz’s contributions (1952) and the recent improvements by Ledoit and Wolf (2003, 2004a, 2004b) on portfolio optimizations. Data from the Yahoo Finance platform were collected for the sample period from 2010 to 2022 (13 years). Portfolio optimization and data analysis were performed using tools of Python programming language. Two minimum variance portfolios were formed: the first was obtained by the classic method of estimating the sample covariance matrix and the second one was obtained by the shrinkage method of the sample covariance matrix, which is a robust estimator. The results show that the minimum variance portfolios outperformed all benchmarks of return, volatility and risk-adjusted return (Sharpe Ratio). In addition, the optimized portfolios proved to be more resilient than the Equally Weighted Portfolio (CIP) and the Ibovespa in cycles of high-interest rates and in periods of turbulence in the Brazilian stock market. The volatility of the optimized portfolios was significantly lower than the CIP and Ibovespa throughout the period. Despite this, the returns and Sharpe Ratio of CMVs were not statistically superior.application/pdfporAdministração financeiraMercado de açõesPortfólioCarteiras de investimentoMinimum variance portfoliosPortfolio optimizationModern portfolio theoryMarkowitzDesempenho das carteiras de mínima variância no mercado acionário brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2023Administraçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001198173.pdf.txt001198173.pdf.txtExtracted Texttext/plain61197http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/273692/2/001198173.pdf.txte13a1399cfd46ab14a1cf35024128a9fMD52ORIGINAL001198173.pdfTexto completoapplication/pdf563061http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/273692/1/001198173.pdfaa86f6293a9cb29ed333358ad204a96cMD5110183/2736922024-03-17 04:56:47.445617oai:www.lume.ufrgs.br:10183/273692Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-03-17T07:56:47Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Desempenho das carteiras de mínima variância no mercado acionário brasileiro
title Desempenho das carteiras de mínima variância no mercado acionário brasileiro
spellingShingle Desempenho das carteiras de mínima variância no mercado acionário brasileiro
Martins, Thales Dutra
Administração financeira
Mercado de ações
Portfólio
Carteiras de investimento
Minimum variance portfolios
Portfolio optimization
Modern portfolio theory
Markowitz
title_short Desempenho das carteiras de mínima variância no mercado acionário brasileiro
title_full Desempenho das carteiras de mínima variância no mercado acionário brasileiro
title_fullStr Desempenho das carteiras de mínima variância no mercado acionário brasileiro
title_full_unstemmed Desempenho das carteiras de mínima variância no mercado acionário brasileiro
title_sort Desempenho das carteiras de mínima variância no mercado acionário brasileiro
author Martins, Thales Dutra
author_facet Martins, Thales Dutra
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Martins, Thales Dutra
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Perlin, Marcelo Scherer
contributor_str_mv Perlin, Marcelo Scherer
dc.subject.por.fl_str_mv Administração financeira
Mercado de ações
Portfólio
Carteiras de investimento
topic Administração financeira
Mercado de ações
Portfólio
Carteiras de investimento
Minimum variance portfolios
Portfolio optimization
Modern portfolio theory
Markowitz
dc.subject.eng.fl_str_mv Minimum variance portfolios
Portfolio optimization
Modern portfolio theory
Markowitz
description Esta pesquisa teve por objetivo avaliar se as Carteiras de Mínima Variância (CMVs), formadas por métodos de otimização de portfólio, têm capacidade de superar a Carteira Igualmente Ponderada (1/N), o Ibovespa (índice referência do mercado acionário brasileiro) e o CDI (considerado como ativo livre de risco) no horizonte de longo-prazo. Para tanto, a literatura sobre a Teoria Moderna de Portfólio foi resgatada, dando luz às contribuições de Markowitz (1952) e aos aprimoramentos recentes de Ledoit e Wolf (2003, 2004a, 2004b) no âmbito das otimizações de portfólio. Dados da plataforma Yahoo Finance foram coletados para o período amostral de 2010 a 2022 (13 anos). A otimização das carteiras e análise dos dados foi realizada com ferramentas da linguagem de programação Python. Duas carteiras de mínima variância foram formadas: uma obtida pelo método clássico de estimação da matriz de covariância amostral e outra pelo método de encolhimento (shrinkage) da matriz de covariância amostral, sendo este um estimador robusto. Os resultados mostram que as carteiras de mínima variância superaram todos os benchmarks utilizados em termos de retorno, volatilidade e retorno ajustado ao risco (Índice de Sharpe). Além disso, as carteiras otimizadas mostraram-se mais resilientes que a Carteira Igualmente Ponderada (CIP) e o Ibovespa em ciclos de alta na taxa de juros e em momentos de turbulência no mercado brasileiro de ações. A volatilidade das carteiras otimizadas foi significativamente menor que a CIP e o Ibovespa em todo período. Apesar disso, os retornos e Índice de Sharpe das CMVs não foram estatisticamente superiores aos demais.
publishDate 2023
dc.date.issued.fl_str_mv 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-03-16T05:07:42Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/273692
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001198173
url http://hdl.handle.net/10183/273692
identifier_str_mv 001198173
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/273692/2/001198173.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/273692/1/001198173.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv e13a1399cfd46ab14a1cf35024128a9f
aa86f6293a9cb29ed333358ad204a96c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447362070380544