Estudo retrospectivo de 94 casos de tumores cutâneos em felinos domésticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Lorena Souza
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/271407
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar a frequência dos tumores cutâneos felinos encaminhados para avaliação histológica em um serviço de patologia veterinária localizado em Goiânia-GO, entre o período de janeiro de 2011 a dezembro de 2017. Foram analisados o diagnóstico morfológico, a localização do tumor, o sexo, a idade e a raça dos animais. Com isso, foram avaliados 5.567 laudos, destes 397 (7,13%) corresponderam a espécie felina, sendo que 291/397 (73,29%) eram relacionados a algum tipo de tumor, nos quais os tumores cutâneos 94/291 (32,30%) foram a segunda alteração mais frequente e representaram 23,67% (94/397) dos laudos avaliados nesta espécie. Os carcinomas espinocelulares foram os tumores mais frequentes (39,36%) entre as lesões avaliadas, em seguida os fibrossarcomas (12,76%) e sarcomas (6,38%). Contudo, não foi observado predisposição sexual e apesar dos tumores cutâneos terem acometido indivíduos entre 4 meses e 16 anos e 11 meses (média 8,6 anos), foi observada maior frequência entre os animais na faixa etária de 9-12 anos (32,26%). Os felinos SRD foram os mais acometidos (65,59%), seguidos por gatos da raça Persa (10,75%), Siamês (5,38%), Maine Coon e Himalaio (1,1%) cada. Concluiu-se que os tumores cutâneos foram a segunda alteração mais comum na espécie felina, sendo predominantemente malignos e tendo como o principal representante o carcinoma espinocelular, este acometeu principalmente as orelhas, plano nasal e cabeça. Além disso, observou-se uma alta frequência de sarcomas de aplicação e diante disso, indica-se que os médicos veterinários evitem a aplicação de qualquer medicamento na região torácica e flanco.
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