Tradução de dialetos em trainspotting : o dialeto porto-alegrense como solução

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tarouco, Vitória Coelho
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/193082
Resumo: O presente estudo tem por objetivo analisar o uso de dialetos na obra Trainspotting, do escritor escocês Irvine Welsh, e a forma como os mesmos foram traduzidos para o português, seja na versão uniformizada do português ou na tradução própria feita para o dialeto porto-alegrense. Uma comparação entre a tradução oficial, feita por Galera & Pellizzari, e a minha própria tradução é feita a fim de avaliar a maneira que alguns elementos chaves para a manutenção dos efeitos da obra original foram recuperados ou perdidos. Os trechos selecionados são centrados na personagem Mark Renton e nos aspectos relacionados à sua fala. Discute-se neste trabalho as semelhanças entre Porto Alegre e Edimburgo visando validar a escolha do porto- alegrês; o uso de escrita parcialmente fonética de Welsh; e o uso do dialeto como um gesto político contra a marginalização das línguas. A metodologia utilizada consiste em uma análise comparativa entre duas traduções delimitada por três capítulos selecionados do original. Busquei a base teórica sobretudo nos trabalhos de Moura (2016), Zikmundová (2014), Garcez (1999) e Mašlaň (2006), que tecem considerações sobre dialeto e língua, a associação de dialeto à marginalidade e seu impacto na tradução.
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