Sem perdão à bruxa : uma análise da tradução das músicas de Wicked

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Klafke, Marina da Cunha
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/230586
Resumo: Os musicais estão novamente em alta nos últimos tempos, com grandes níveis de popularidade, e isso é refletido no Brasil também. Musicais da Broadway e West End são importados e traduzidos para o mercado nacional, promovendo a cultura e desenvolvendo a indústria do entretenimento. A adaptação desses musicais requer uma tradução das músicas, já que em peças musicais, a narrativa é traçada não só pelos diálogos, mas também a partir das canções que estão na peça. Com o interesse em investigar como essas traduções são executadas e baseado nos conceitos de tradução de Arrojo (2003, p. 80), que a entende como um processo criativo dependente da interpretação do tradutor e pontuado por uma rede de complexas estratégias adaptativas, fundamentamos este trabalho nas Teorias de Adaptação de Linda Hutcheon (HUTCHEON, 2006) e Narratividade de Mieke Bal (BAL, 1997). De caráter descritivo-exploratória, a presente pesquisa conta com um corpus com seis músicas do musical Wicked e suas respectivas traduções: No One Mourns the Wicked; The Wizard and I; Defying Gravity; Thank Goodness; Wonderful e For Good; Sem Perdão À Bruxa; O Mágico e Eu; Desafiando a Gravidade; Que Dia; Mágico e Tudo Mudou. O objetivo do trabalho é comparar as letras das músicas de Wicked e suas respectivas traduções, com a intenção de analisar a progressão narrativa da tradução do musical. Para tanto, a teoria de Bal sobre o sujeito e o objeto direto, em que há um sujeito-actante e um objeto-actante (BAL, 1997, p. 197), ambos conectados pela função da narração, foi fundamental para identificar a diferença entre as narrativas do texto-fonte e o texto traduzido.
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