A genética nos livros escolares

• Autor(a) principal: Schuller, Ártur Krumberg
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/72359
• topic: Livro didático; Genética

Os livros didáticos são considerados uma ótima ferramenta para que o docente possa organizar o conteúdo que será ministrado em sala de aula. Porém, se a aula for baseada apenas na utilização desse recurso, os alunos correm o risco de perderem o interesse e não aprenderem o que lhes é proposto. Sendo assim, se os livros escolares trouxerem informações pertinentes e ordenadas de um modo estratégico, que prenda o aluno aos assuntos abordados, o aluno poderá ser levado a um mundo mais interessante e as aulas serão levadas para casa com muito mais empolgação. Ao longo das minhas atividades docentes, percebi que as perguntas feitas pelos alunos geralmente fugiam do que era encontrado nos livros. Este fato despertou-me para essa temática. Sabemos, que de modo geral, as escolas públicas não desfrutam de boa infra-estrutura e que isso dificulta as atividades práticas na escola, deixando, muitas vezes, apenas os livros didáticos como recurso para as aulas. Portanto, os livros acabam sendo muito mais utilizados do que deveriam. O objetivo deste trabalho é averiguar se a apresentação dos conteúdos nos livros escolares está sendo feita de forma a gerar o interesse e a curiosidade dos alunos de ensino médio em relação ao ensino de Genética. Os alunos sempre tentam saber o por que de aprender o que está sendo ensinado e muitas vezes os professores respondem a essas perguntas de modo a não satisfazer o aluno, e esse, volta para a sua casa sem se importar com o que está vendo na escola. Embora os livros escolares tragam assuntos importantes e atuais, esses assuntos podem estar sendo apresentados de uma forma que não despertem a atenção do aluno. Nesse trabalho, foram analisados quatro livros didáticos com conteúdos de Genética, sendo avaliado se esses conteúdos poderiam ser apresentados junto com assuntos mais complexos e presentes no dia a dia dos alunos, bem como, a proposição de possíveis alterações na estruturação dos conteúdos.