“Por trás da Feira : estudo de caso da Feira Ecológica do Bom Fim, Porto Alegre/RS.”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Daniela Moreira da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/254154
Resumo: As feiras urbanas estão inseridas nas comunidades desde a idade média. Fazem parte do cotidiano das famílias envolvidas, melhorando renda e proporcionando aos consumidores uma proximidade com os alimentos consumidos. Já as feiras agroecológicas têm o diferencial de comercializar produto de qualidade e livre agrotóxicos, além de produção através de práticas sustentáveis. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os feirantes agroecológicos da Feira Ecológica do Bom Fim (FEBF), do município de Porto Alegre no estado do Rio Grande do Sul, quanto ao perfil socioeconômico e culturas produzidas. Essa feira ocorre a mais de 30 anos no mesmo local, com periodicidade semanal, acontecendo todos os sábados, sendo referência na venda de produtos de origem orgânica e com uma oferta variada e diversificada de produtos in natura, minimamente processados e processados aos consumidores. Além de um local de comercialização, a feira é um espaço cultural, de troca de saberes, de reciprocidade e de encontros. O estudo foi realizado no período de maio e junho de 2022, através de entrevista estruturada com 36 questões semiabertas. Foram entrevistados 48 dos 52 feirantes, que atuam todo o sábado nesta feira. A entrevista foi composta a partir de três blocos de perguntas, sendo que na primeira buscou-se questões relacionados ao perfil socioeconômico, direcionadas a todos os feirantes. Na segunda parte, as questões eram direcionadas aos agricultores, sobre o perfil produtivo, tipos de culturas produzidas, questões fundiárias e ambientais. E na terceira e última parte, as perguntas foram destinadas a quem processa alimentos em agroindústrias familiares. A análise aponta que os feirantes da FEBF são na maioria homens, com grau de instrução mais elevado, e que estão na feira a menos de 10 anos, constituindo renovação no espaço. Já os que são agricultores produzem em áreas e espaços menores, na grande maioria possuem assistência técnica e são proprietários das Unidades de Produção Agrícola (UPA’s). Já entre os processadores de alimentos, a maioria possui agroindústria a mais de 10 anos, processam produtos de origem vegetal e possuem mão-de-obra própria ou familiar.
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Essa feira ocorre a mais de 30 anos no mesmo local, com periodicidade semanal, acontecendo todos os sábados, sendo referência na venda de produtos de origem orgânica e com uma oferta variada e diversificada de produtos in natura, minimamente processados e processados aos consumidores. Além de um local de comercialização, a feira é um espaço cultural, de troca de saberes, de reciprocidade e de encontros. O estudo foi realizado no período de maio e junho de 2022, através de entrevista estruturada com 36 questões semiabertas. Foram entrevistados 48 dos 52 feirantes, que atuam todo o sábado nesta feira. A entrevista foi composta a partir de três blocos de perguntas, sendo que na primeira buscou-se questões relacionados ao perfil socioeconômico, direcionadas a todos os feirantes. Na segunda parte, as questões eram direcionadas aos agricultores, sobre o perfil produtivo, tipos de culturas produzidas, questões fundiárias e ambientais. E na terceira e última parte, as perguntas foram destinadas a quem processa alimentos em agroindústrias familiares. A análise aponta que os feirantes da FEBF são na maioria homens, com grau de instrução mais elevado, e que estão na feira a menos de 10 anos, constituindo renovação no espaço. Já os que são agricultores produzem em áreas e espaços menores, na grande maioria possuem assistência técnica e são proprietários das Unidades de Produção Agrícola (UPA’s). Já entre os processadores de alimentos, a maioria possui agroindústria a mais de 10 anos, processam produtos de origem vegetal e possuem mão-de-obra própria ou familiar.Urban markets have been part of communities since the middle ages. They are part of the daily lives of the families involved, improving income and providing consumers with a proximity to the food consumed. The agro-ecological fairs, on the other hand, have the differential of commercializing quality and pesticide-free products, in addition to production through sustainable practices.The present work aimed to characterize the agroecological marketers of the Ecological Fair of Bom Fim (FEBF), Porto Alegre/RS, regarding the socioeconomic profile and crops produced. This fair has been held for over 30 years in the same place, on a weekly basis, every Saturday, being a reference in the sale of products of organic origin and with a varied and diversified offer of fresh, minimally processed and processed products to consumers. Besides a commercialization place, the fair is a cultural space, of knowledge exchange, reciprocity, and meetings. The study was carried out between May and June 2022, through a structured interview with 36 semi-open questions. We interviewed 48 of the 52 market vendors, who work every Saturday at this fair. The questionnaire was composed of three parts, and in the first part, questions related to the socioeconomic profile were asked to all market traders. In the second part, the questions were directed to the farmers, with questions related to the productive profile, types of crops produced, land and environmental issues. And in the third and last part, the questions were aimed at those who process food in family agro-industries. The analysis points out that the FEBF marketers are mostly men, with a higher level of education, and that they have been at the fair for less than 10 years, constituting renewal in the space. The farmers, on the other hand, produce in smaller areas and spaces, and most of them have technical assistance and are owners of Agricultural Production Units (APUs). Among the food processors, most have an agro-industry for more than 10 years, process products of vegetable origin, and have their own or family labor force.application/pdfporDesenvolvimento ruralAgroecologiaProdutor agricolaUrban marketsAgroecologyAgroecological producersEcological Fair of Bom Fim“Por trás da Feira : estudo de caso da Feira Ecológica do Bom Fim, Porto Alegre/RS.”info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2022Desenvolvimento Rural: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001160401.pdf.txt001160401.pdf.txtExtracted Texttext/plain109544http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/254154/2/001160401.pdf.txtb8d5b771bce1f2e84032a8f70d171f2eMD52ORIGINAL001160401.pdfTexto completoapplication/pdf2998467http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/254154/1/001160401.pdf4bd8efa74f6735bc9b8b8fd8ec9782edMD5110183/2541542023-02-08 06:01:16.448801oai:www.lume.ufrgs.br:10183/254154Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-02-08T08:01:16Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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