Efeitos de seis semanas de treinamento de flexibilidade sobre a função muscular de homens jovens com amplitude de movimento limitada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/147973 |
Resumo: | O treino de flexibilidade (TFlex) promove aumento de amplitude de movimento (ADM) em diferentes populações. Diferentes formas de alongamento tem sido exploradas no TFlex, porém ainda não se tem conhecimento sobre os efeitos crônicos provocados pelo alongamento ângulo constante. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de seis semanas de treino de flexibilidade dos músculos isquiotibiais na função muscular, utilizando o alongamento ângulo constante em homens adultos jovens com ADM limitada. Métodos: Participaram do estudo 13 homens (idade 23,6 ± 3,9 anos, massa corporal 77,6 ± 12,5kg, estatura 177,1 ± 6,8cm, gordura corporal 16,0 ± 8,2%), destreinados em força e flexibilidade. Foi utilizado como critério de inclusão, que os sujeitos apresentassem até 80° de ângulo de flexão de quadril em teste realizado de forma passiva. Os sujeitos foram avaliados antes e após seis semanas de TFlex, sendo que eram realizadas duas sessões de treino por semana. Todos os indivíduos participaram do TFlex, sendo que um dos membros participou do treinamento (MT) e o outro membro não fez treinamento e serviu como controle (MC). Todas as sessões de TFlex foram realizadas no dinamômetro isocinético e o protocolo de alongamento utilizado foi de oito séries de 60 segundos cada em uma ação de extensão de joelhos, sendo que a amplitude de movimento era mensurada em cada dia de treino. Antes de iniciar o programa de treino foram realizadas duas sessões de teste. Na primeira sessão foram realizadas as avaliações antropométricas, familiarização dos indivíduos com os procedimentos de coleta e foram realizadas as avaliações de amplitude de movimento de flexão de quadril (ADMFlex), amplitude de extensão de joelho no dinamômetro isocinético (ADMExt), torque passivo máximo e relativo (TPMax e TPRelativo), rigidez muscular, contração isométrica voluntária máxima (CIVM), pico de torque dinâmico (PT) e ângulo PT, e os mesmos testes foram reavaliados em uma nova sessão com pelo menos 48h de intervalo. Na primeira e na última sessões de treino foi realizada a avaliação da primeira sensação de alongamento. Com intervalo de dois a cinco dias após a última sessão de treino, foram realizadas as avaliações pós TFlex. Resultados: O TFlex provocou aumento significante (p<0,05) de ADMFlex, ADMExt, e TPMax apenas no MT, também para o MT foi observada diminuição significante (p<0,05) da CIVM. Não foram observadas diferença significante (p>0,05) no TPRelativo, na rigidez muscular, no PT dinâmico e no ângulo de PT, para ambos os grupos do pré para o pós treino. Para o MC, não foi observada diferença significante (p>0,05) da CIVM. Foi observada diferença significante (p<0,05) da primeira sensação de alongamento, pois foi observado que ocorreu em significante maior ADM e significante maior torque passivo. Conclusões: O TFlex ângulo constante provocou aumento da ADM e torque passivo, e promoveu alteração na primeira sensação de alongamento após seis semanas de treinamento. Acredita-se que o aumento da ADM tenha ocorrido por adaptações neurais. |
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Brusco, Clarissa MüllerCadore, Eduardo Lusa2016-09-09T02:13:06Z2016http://hdl.handle.net/10183/147973001001133O treino de flexibilidade (TFlex) promove aumento de amplitude de movimento (ADM) em diferentes populações. Diferentes formas de alongamento tem sido exploradas no TFlex, porém ainda não se tem conhecimento sobre os efeitos crônicos provocados pelo alongamento ângulo constante. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de seis semanas de treino de flexibilidade dos músculos isquiotibiais na função muscular, utilizando o alongamento ângulo constante em homens adultos jovens com ADM limitada. Métodos: Participaram do estudo 13 homens (idade 23,6 ± 3,9 anos, massa corporal 77,6 ± 12,5kg, estatura 177,1 ± 6,8cm, gordura corporal 16,0 ± 8,2%), destreinados em força e flexibilidade. Foi utilizado como critério de inclusão, que os sujeitos apresentassem até 80° de ângulo de flexão de quadril em teste realizado de forma passiva. Os sujeitos foram avaliados antes e após seis semanas de TFlex, sendo que eram realizadas duas sessões de treino por semana. Todos os indivíduos participaram do TFlex, sendo que um dos membros participou do treinamento (MT) e o outro membro não fez treinamento e serviu como controle (MC). Todas as sessões de TFlex foram realizadas no dinamômetro isocinético e o protocolo de alongamento utilizado foi de oito séries de 60 segundos cada em uma ação de extensão de joelhos, sendo que a amplitude de movimento era mensurada em cada dia de treino. Antes de iniciar o programa de treino foram realizadas duas sessões de teste. Na primeira sessão foram realizadas as avaliações antropométricas, familiarização dos indivíduos com os procedimentos de coleta e foram realizadas as avaliações de amplitude de movimento de flexão de quadril (ADMFlex), amplitude de extensão de joelho no dinamômetro isocinético (ADMExt), torque passivo máximo e relativo (TPMax e TPRelativo), rigidez muscular, contração isométrica voluntária máxima (CIVM), pico de torque dinâmico (PT) e ângulo PT, e os mesmos testes foram reavaliados em uma nova sessão com pelo menos 48h de intervalo. Na primeira e na última sessões de treino foi realizada a avaliação da primeira sensação de alongamento. Com intervalo de dois a cinco dias após a última sessão de treino, foram realizadas as avaliações pós TFlex. Resultados: O TFlex provocou aumento significante (p<0,05) de ADMFlex, ADMExt, e TPMax apenas no MT, também para o MT foi observada diminuição significante (p<0,05) da CIVM. Não foram observadas diferença significante (p>0,05) no TPRelativo, na rigidez muscular, no PT dinâmico e no ângulo de PT, para ambos os grupos do pré para o pós treino. Para o MC, não foi observada diferença significante (p>0,05) da CIVM. Foi observada diferença significante (p<0,05) da primeira sensação de alongamento, pois foi observado que ocorreu em significante maior ADM e significante maior torque passivo. Conclusões: O TFlex ângulo constante provocou aumento da ADM e torque passivo, e promoveu alteração na primeira sensação de alongamento após seis semanas de treinamento. Acredita-se que o aumento da ADM tenha ocorrido por adaptações neurais.Flexibility training (FT) induces increase in range of motion (ROM) in several populations. Different stretching methods have been explored in FT, however, there is still little knowledge about the chronic effects of the constant angle stretching. Therefore, the aim of the present study was to evaluate the effects of six weeks of FT in the hamstring muscle function, using constant angle stretching in young adults with limited ROM. Methods: Thirteen untrained in strength and flexibility men took part of this study (age 23.6 ± 3.9 years, body mass 77.6 ± 12.5Kg, height 177.1 ± 6.8cm, body fat 16.0 ± 8.2%). As inclusion criteria, the subjects should have until 80° of hip flexion on the passive straight-leg raise. Subjects were evaluated before and after six weeks of FT, and two training sessions per week were performed. All subjects participated in the FT, wherein one limb took part of the training (TL) and the other limb participated as control (CON). All training sessions where performed in an isokinetic dynamometer and the stretching protocol used was eight sets of 60 seconds each in an action of knee extention, and the ROM was determined in each training session. Before starting the training program, two testing sessions were performed. In the first session, anthropometric evaluation, familiarization with the data collection procedures, hip flexion range of movement (ROMFlex), knee extension range of movement (ROMExt), maximum and relative passive torque (PTMax and PTRelative), stiffness, maximal voluntary isometric contraction (MVIC), dynamic peak torque (DPT) and peak torque angle were performed, and the same tests were reassessed in a new session with at least 48h interval. In the first and in the last training session, first stretch sensation was assessed. With two to five days interval after the last training session, post training evaluations were performed. Results: FT induced significant (p<0.05) increases in ROMFlex, ROMExt and PTMax only in the TL. In addition, it was found significant (p<0,05) reduction in MIVC for the TL. No difference was found (p>0.05) in PTRelative, muscle stiffness, DPT, peak torque angle, in both groups from pre to post training. For the CT, it was not found significant difference (p>0.05) in MVIC. There was significant difference (p<0,05) in the first stretch sensation for the first to the last training session, which was found to happen in significant greater ROM and with significant greater PT. Conclusions: a constant angle FT induced increases in ROM and in passive torque. Moreover it also induced change in the first stretch sensation after six weeks of training. It is believed that the increase in ADM have occurred through neural adaptations.application/pdfporFlexibilidade muscularExercício físicoStretchingFlexibility trainingMuscle stiffnessEfeitos de seis semanas de treinamento de flexibilidade sobre a função muscular de homens jovens com amplitude de movimento limitadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPorto Alegre, BR-RS2016Educação Física: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001001133.pdf001001133.pdfTexto completoapplication/pdf800582http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/147973/1/001001133.pdfc20514b2b9219793f647d2107526232cMD51TEXT001001133.pdf.txt001001133.pdf.txtExtracted Texttext/plain86380http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/147973/2/001001133.pdf.txtf6e3ba5993a7e7a48a9ca003a5c09297MD52THUMBNAIL001001133.pdf.jpg001001133.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1103http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/147973/3/001001133.pdf.jpgd4b515d09d3ac706de60d69346d71c62MD5310183/1479732022-11-26 06:01:25.505637oai:www.lume.ufrgs.br:10183/147973Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-11-26T08:01:25Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O treino de flexibilidade (TFlex) promove aumento de amplitude de movimento (ADM) em diferentes populações. Diferentes formas de alongamento tem sido exploradas no TFlex, porém ainda não se tem conhecimento sobre os efeitos crônicos provocados pelo alongamento ângulo constante. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de seis semanas de treino de flexibilidade dos músculos isquiotibiais na função muscular, utilizando o alongamento ângulo constante em homens adultos jovens com ADM limitada. Métodos: Participaram do estudo 13 homens (idade 23,6 ± 3,9 anos, massa corporal 77,6 ± 12,5kg, estatura 177,1 ± 6,8cm, gordura corporal 16,0 ± 8,2%), destreinados em força e flexibilidade. Foi utilizado como critério de inclusão, que os sujeitos apresentassem até 80° de ângulo de flexão de quadril em teste realizado de forma passiva. Os sujeitos foram avaliados antes e após seis semanas de TFlex, sendo que eram realizadas duas sessões de treino por semana. Todos os indivíduos participaram do TFlex, sendo que um dos membros participou do treinamento (MT) e o outro membro não fez treinamento e serviu como controle (MC). Todas as sessões de TFlex foram realizadas no dinamômetro isocinético e o protocolo de alongamento utilizado foi de oito séries de 60 segundos cada em uma ação de extensão de joelhos, sendo que a amplitude de movimento era mensurada em cada dia de treino. Antes de iniciar o programa de treino foram realizadas duas sessões de teste. Na primeira sessão foram realizadas as avaliações antropométricas, familiarização dos indivíduos com os procedimentos de coleta e foram realizadas as avaliações de amplitude de movimento de flexão de quadril (ADMFlex), amplitude de extensão de joelho no dinamômetro isocinético (ADMExt), torque passivo máximo e relativo (TPMax e TPRelativo), rigidez muscular, contração isométrica voluntária máxima (CIVM), pico de torque dinâmico (PT) e ângulo PT, e os mesmos testes foram reavaliados em uma nova sessão com pelo menos 48h de intervalo. Na primeira e na última sessões de treino foi realizada a avaliação da primeira sensação de alongamento. Com intervalo de dois a cinco dias após a última sessão de treino, foram realizadas as avaliações pós TFlex. Resultados: O TFlex provocou aumento significante (p<0,05) de ADMFlex, ADMExt, e TPMax apenas no MT, também para o MT foi observada diminuição significante (p<0,05) da CIVM. Não foram observadas diferença significante (p>0,05) no TPRelativo, na rigidez muscular, no PT dinâmico e no ângulo de PT, para ambos os grupos do pré para o pós treino. Para o MC, não foi observada diferença significante (p>0,05) da CIVM. Foi observada diferença significante (p<0,05) da primeira sensação de alongamento, pois foi observado que ocorreu em significante maior ADM e significante maior torque passivo. Conclusões: O TFlex ângulo constante provocou aumento da ADM e torque passivo, e promoveu alteração na primeira sensação de alongamento após seis semanas de treinamento. Acredita-se que o aumento da ADM tenha ocorrido por adaptações neurais. |
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