O uso de terapias biológicas no tratamento de endometrite persistente pós cobertura e endometrose em éguas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Flach, Maria Luísa
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/110011
Resumo: A equinocultura é uma atividade com alto crescimento dentro do agronegócio brasileiro a qual gera milhares de empregos diretos e indiretos e se consolida como uma importante atividade econômica e social. A fertilidade da fêmea da espécie equina é influenciada por vários fatores, sendo que o complexo endometrite-endometrose é uma das principais causas de infertilidade na égua. Sendo assim, é também uma importante causa de prejuízos para criadores. A endometrite persistente pós cobertura é a categoria de endometrite mais comum e se estabelece por uma continuidade da reação inflamatória fisiológica que acontece no endométrio após a monta/inseminação artificial. O tratamento comumente proposto para essa patologia é a lavagem uterina a qual retira produtos da inflamação e estimula o útero à limpeza mecânica. O uso de terapias biológicas para essa patologia vem sendo empregado pois células tronco, plaquetas e leucócitos infundidos no útero auxiliam no combate ao processo inflamatório persistente aumentando a qualidade de fagocitose de polimorfonucleares e a quimiotaxia do tecido. Já a endometrose, é um processo crônico no qual as glândulas uterinas ficam circunscritas por tecido fibroso, comprometendo sua função e a capacidade da fêmea de levar uma gestação à termo. Antes do uso de terapias biológicas, não se tinha um tratamento efetivo para essa patologia. Atualmente, com o uso de células tronco, a vida reprodutiva de fêmeas da espécie equina pode ser aumentada pois essas células têm capacidade de regeneração tecidual e mostraram ótimos resultados quando aplicadas no útero de éguas com endometrose.
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