A individualização da pena na execução penal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Paloma Costa
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/143619
Resumo: Tendo como premissa que a Constituição Federal brasileira de 1988 contempla o princípio da individualização da pena como uma garantia do indivíduo, o presente trabalho buscou analisar a individualização da pena aplicada à execução da pena privativa de liberdade no sistema penal adulto brasileiro. Para tanto, foi utilizado como metodologia a realização de pesquisa bibliográfica e documental. Através da pesquisa bibliográfica estudou-se em um primeiro momento as ramificações que o princípio da individualização alcança no sistema penal brasileiro. Em seguida, passou-se à análise da individualização da pena aplicada ao período de execução penal. Nesse momento, foram estudados os reflexos do princípio da individualização da pena durante o curso do cumprimento da pena privativa de liberdade, sendo tecidas considerações teóricas e críticas sobre o assunto. Realizou-se um estudo visando definir, diferenciar e examinar as formas de “avaliação” do apenado, sendo elas: o exame da personalidade e o exame criminológico. Outrossim, estudou-se a classificação dos apenados, ao que foi analisado o papel exercido pela Comissão Técnica de Classificação e a forma de elaboração dos programas de individualização das penas privativas da liberdade. Por fim, através da análise dos relatórios de Inspeção em Estabelecimentos Penais nos estados brasileiros fornecidos pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) entre os anos de 2009 a 2014 e de relatórios estatísticos sintéticos do sistema prisional brasileiro do ano de 2013 disponibilizados pelo Ministério da Justiça, buscou-se um exame da situação carcerária brasileira a fim de compreender as dificuldades que se correlacionam à aplicabilidade do princípio na forma estabelecida pela Lei de Execução Penal. A análise evidenciou que a aplicação da individualização da pena na execução penal ainda enfrenta diversos obstáculos e críticas. Contudo, ainda parece sobre certos aspectos uma forma positiva de consideração da individualidade do preso no processo de execução penal e uma forma de minorar, em parte, os efeitos da massificação inerente ao sistema prisional.
id UFRGS-2_824fac475beaad16ff726756ae057062
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/143619
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Moreira, Paloma CostaGonçalves, Vanessa Chiari2016-07-15T02:16:45Z2015http://hdl.handle.net/10183/143619000996340Tendo como premissa que a Constituição Federal brasileira de 1988 contempla o princípio da individualização da pena como uma garantia do indivíduo, o presente trabalho buscou analisar a individualização da pena aplicada à execução da pena privativa de liberdade no sistema penal adulto brasileiro. Para tanto, foi utilizado como metodologia a realização de pesquisa bibliográfica e documental. Através da pesquisa bibliográfica estudou-se em um primeiro momento as ramificações que o princípio da individualização alcança no sistema penal brasileiro. Em seguida, passou-se à análise da individualização da pena aplicada ao período de execução penal. Nesse momento, foram estudados os reflexos do princípio da individualização da pena durante o curso do cumprimento da pena privativa de liberdade, sendo tecidas considerações teóricas e críticas sobre o assunto. Realizou-se um estudo visando definir, diferenciar e examinar as formas de “avaliação” do apenado, sendo elas: o exame da personalidade e o exame criminológico. Outrossim, estudou-se a classificação dos apenados, ao que foi analisado o papel exercido pela Comissão Técnica de Classificação e a forma de elaboração dos programas de individualização das penas privativas da liberdade. Por fim, através da análise dos relatórios de Inspeção em Estabelecimentos Penais nos estados brasileiros fornecidos pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) entre os anos de 2009 a 2014 e de relatórios estatísticos sintéticos do sistema prisional brasileiro do ano de 2013 disponibilizados pelo Ministério da Justiça, buscou-se um exame da situação carcerária brasileira a fim de compreender as dificuldades que se correlacionam à aplicabilidade do princípio na forma estabelecida pela Lei de Execução Penal. A análise evidenciou que a aplicação da individualização da pena na execução penal ainda enfrenta diversos obstáculos e críticas. Contudo, ainda parece sobre certos aspectos uma forma positiva de consideração da individualidade do preso no processo de execução penal e uma forma de minorar, em parte, os efeitos da massificação inerente ao sistema prisional.Considering as a premise that the 1988 Brazilian Federal Constitution contemplates the individualization of punishment principle as an individual assurance, the content presented herein intents to analyze the individualization of punishment applied to the accomplishment of the private freedom sentence in the Brazilian adult penal system. To do it so, a documental bibliographic research methodology was accomplished. Through this bibliographic research, at first, it was studied the ramifications that the individualization principle overtakes in the Brazilian penal system. Next, it was analyzed the individualization of punishment applied to the penalty enforcement period. By this time, it was studied the individualization of punishment principle repercussion during the private freedom sentence fulfilment progress, where theoretical considerations about this topic was developed. A study was done aiming to define, distinguish and examine the means of the condemned "evaluation" such as the criminal personality and psychological exams. Furthermore, it was studied the condemned classification, analyzing the Technical Classification Commission role and the private freedom individualization of punishment programs formulation. Lastly, through the Brazilian States Penal Institutions inspection reports analysis, which were supplied between the years 2009 and 2014 per the National Council on Criminal and Penitentiary Policy ("Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária" in Portuguese - CNPCP) and the 2013 Brazilian Prison System synthetical statistics reports provided by the Ministry of Justice, a Brazilian prison situation analysis was done to understand the principle applicability difficulties as established per the Penalty Enforcement Law. The analysis has shown that the individualization of punishment in the penalty enforcement application is still facing obstacles and criticism. However, the condemned individuality in the penal enforcement process seems a positive form of consideration under certain aspects and also a way to extenuate, partly, the prison system massification inherent effects.application/pdfporDireito penalSistema penalExecucao penalPena privativa de liberdadeIndividualization of punishment principleBrazilian adult penal systemPenalty enforcementPrivate freedom sentenceA individualização da pena na execução penalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de DireitoPorto Alegre, BR-RS2015especializaçãoCurso de especialização em Direito Penal e Política Criminalinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000996340.pdf000996340.pdfTexto completoapplication/pdf385115http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143619/1/000996340.pdf2beb9f0d794d6e3ec8b151e91b66ddd1MD51TEXT000996340.pdf.txt000996340.pdf.txtExtracted Texttext/plain146795http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143619/2/000996340.pdf.txtd50486d64b3366ef041b2d4e8d71e968MD52THUMBNAIL000996340.pdf.jpg000996340.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1148http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143619/3/000996340.pdf.jpg381f2951e34139a0695f798a8c77afccMD5310183/1436192018-10-26 10:22:24.061oai:www.lume.ufrgs.br:10183/143619Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-26T13:22:24Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A individualização da pena na execução penal
title A individualização da pena na execução penal
spellingShingle A individualização da pena na execução penal
Moreira, Paloma Costa
Direito penal
Sistema penal
Execucao penal
Pena privativa de liberdade
Individualization of punishment principle
Brazilian adult penal system
Penalty enforcement
Private freedom sentence
title_short A individualização da pena na execução penal
title_full A individualização da pena na execução penal
title_fullStr A individualização da pena na execução penal
title_full_unstemmed A individualização da pena na execução penal
title_sort A individualização da pena na execução penal
author Moreira, Paloma Costa
author_facet Moreira, Paloma Costa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moreira, Paloma Costa
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gonçalves, Vanessa Chiari
contributor_str_mv Gonçalves, Vanessa Chiari
dc.subject.por.fl_str_mv Direito penal
Sistema penal
Execucao penal
Pena privativa de liberdade
topic Direito penal
Sistema penal
Execucao penal
Pena privativa de liberdade
Individualization of punishment principle
Brazilian adult penal system
Penalty enforcement
Private freedom sentence
dc.subject.eng.fl_str_mv Individualization of punishment principle
Brazilian adult penal system
Penalty enforcement
Private freedom sentence
description Tendo como premissa que a Constituição Federal brasileira de 1988 contempla o princípio da individualização da pena como uma garantia do indivíduo, o presente trabalho buscou analisar a individualização da pena aplicada à execução da pena privativa de liberdade no sistema penal adulto brasileiro. Para tanto, foi utilizado como metodologia a realização de pesquisa bibliográfica e documental. Através da pesquisa bibliográfica estudou-se em um primeiro momento as ramificações que o princípio da individualização alcança no sistema penal brasileiro. Em seguida, passou-se à análise da individualização da pena aplicada ao período de execução penal. Nesse momento, foram estudados os reflexos do princípio da individualização da pena durante o curso do cumprimento da pena privativa de liberdade, sendo tecidas considerações teóricas e críticas sobre o assunto. Realizou-se um estudo visando definir, diferenciar e examinar as formas de “avaliação” do apenado, sendo elas: o exame da personalidade e o exame criminológico. Outrossim, estudou-se a classificação dos apenados, ao que foi analisado o papel exercido pela Comissão Técnica de Classificação e a forma de elaboração dos programas de individualização das penas privativas da liberdade. Por fim, através da análise dos relatórios de Inspeção em Estabelecimentos Penais nos estados brasileiros fornecidos pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) entre os anos de 2009 a 2014 e de relatórios estatísticos sintéticos do sistema prisional brasileiro do ano de 2013 disponibilizados pelo Ministério da Justiça, buscou-se um exame da situação carcerária brasileira a fim de compreender as dificuldades que se correlacionam à aplicabilidade do princípio na forma estabelecida pela Lei de Execução Penal. A análise evidenciou que a aplicação da individualização da pena na execução penal ainda enfrenta diversos obstáculos e críticas. Contudo, ainda parece sobre certos aspectos uma forma positiva de consideração da individualidade do preso no processo de execução penal e uma forma de minorar, em parte, os efeitos da massificação inerente ao sistema prisional.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-07-15T02:16:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/143619
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000996340
url http://hdl.handle.net/10183/143619
identifier_str_mv 000996340
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143619/1/000996340.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143619/2/000996340.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143619/3/000996340.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 2beb9f0d794d6e3ec8b151e91b66ddd1
d50486d64b3366ef041b2d4e8d71e968
381f2951e34139a0695f798a8c77afcc
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447177857597440