Internações no SUS por acidente vascular cerebral (AVC) no Estado do Rio Grande do Sul no período de 2013 a 2018
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/201898 |
Resumo: | Introdução: O Acidente Vascular Cerebral é uma síndrome neurológica com grande prevalência em adultos e idosos, sendo uma das principais causas de mortalidade no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, é a principal causa de incapacidade no Brasil, com uma incidência anual de 108 casos por cada 100 mil habitantes. Objetivo: Descrever os custos das internações hospitalares por AVC, no SUS, em relação à taxa de mortalidade no RS, por região de saúde entre 2013 e 2018. Método: Foram empregados dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS), relativos ao período estudado. Resultados: Neste período ocorreram 93.539 internações hospitalares por AVC no RS, representando 2,07% de todas as internações hospitalares realizadas no RS e 8,46% das internações por AVC no Brasil. Do ponto de vista comparativo entre CIR, a Região Capital/Vale Gravataí apresentou o maior número de internações com 19,01% e a Região das Araucárias com 0,94% teve o menor índice de internações por AVC no RS. Com relação ao financiamento dos custos, o SUS realizou um desembolso de R$ 98.994.425,90 para o custeio do total de internações por AVC no período. Esse montante representa um investimento de R$ 1,47 por habitante; cada internação custou em média, R$ 1.058,32, com um custo por leito dia de R$ 131,50, com média de permanência de 8,05 dias. A taxa de letalidade deste período foi de 13,48%. Conclusão: Os objetivos propostos neste trabalho foram alcançados. Consideramos que os resultados deste trabalho são consistentes e utilizaram a base de dados do SIH-SUS. Dentro da Gestão em Saúde, a base de dados é fundamental para o planejamento, estruturação e acompanhamento das ações em saúde pública voltadas à população do Estado do Rio Grande do Sul. Concluímos que tanto o Estado como a população, precisam se unir em prol da prevenção dos fatores de risco, sendo a melhor e mais efetiva forma de reduzir o aumento do número de casos de AVC e consequentemente os seus altos custos atribuídos ao Sistema de Saúde. |
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Stersi, Leandro BrondaniFisher, Paul Douglas2019-11-19T03:53:52Z2019http://hdl.handle.net/10183/201898001104132Introdução: O Acidente Vascular Cerebral é uma síndrome neurológica com grande prevalência em adultos e idosos, sendo uma das principais causas de mortalidade no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, é a principal causa de incapacidade no Brasil, com uma incidência anual de 108 casos por cada 100 mil habitantes. Objetivo: Descrever os custos das internações hospitalares por AVC, no SUS, em relação à taxa de mortalidade no RS, por região de saúde entre 2013 e 2018. Método: Foram empregados dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS), relativos ao período estudado. Resultados: Neste período ocorreram 93.539 internações hospitalares por AVC no RS, representando 2,07% de todas as internações hospitalares realizadas no RS e 8,46% das internações por AVC no Brasil. Do ponto de vista comparativo entre CIR, a Região Capital/Vale Gravataí apresentou o maior número de internações com 19,01% e a Região das Araucárias com 0,94% teve o menor índice de internações por AVC no RS. Com relação ao financiamento dos custos, o SUS realizou um desembolso de R$ 98.994.425,90 para o custeio do total de internações por AVC no período. Esse montante representa um investimento de R$ 1,47 por habitante; cada internação custou em média, R$ 1.058,32, com um custo por leito dia de R$ 131,50, com média de permanência de 8,05 dias. A taxa de letalidade deste período foi de 13,48%. Conclusão: Os objetivos propostos neste trabalho foram alcançados. Consideramos que os resultados deste trabalho são consistentes e utilizaram a base de dados do SIH-SUS. Dentro da Gestão em Saúde, a base de dados é fundamental para o planejamento, estruturação e acompanhamento das ações em saúde pública voltadas à população do Estado do Rio Grande do Sul. Concluímos que tanto o Estado como a população, precisam se unir em prol da prevenção dos fatores de risco, sendo a melhor e mais efetiva forma de reduzir o aumento do número de casos de AVC e consequentemente os seus altos custos atribuídos ao Sistema de Saúde.Introduction: Stroke is a neurological syndrome with high prevalence in adults and elderly, being one of the main causes of mortality in the world. According to the World Health Organization, it is the leading cause of disability in Brazil, with an annual incidence of 108 cases per 100,000 inhabitants. Objective: To describe the costs of hospitalizations for stroke in SUS in relation to mortality rate in RS, by health region between 2013 and 2018. Method: Secondary data from the Hospital Information System of the Unified Health System (SIH) were used. -SUS), relating to the period studied. Results: During this period 93,539 stroke hospitalizations occurred in RS, representing 2.07% of all hospitalizations performed in RS and 8.46% of stroke hospitalizations in Brazil. From the comparative point of view of CIR, the Capital / Vale Gravataí Region had the highest number of hospitalizations with 19.01% and the Araucarias Region with 0.94% had the lowest rate of hospitalizations for stroke in RS. Regarding the financing of costs, the SUS made a disbursement of R $ 98,994,425.90 to cover the total hospitalizations for stroke in the period. This amount represents an investment of R $ 1.47 per inhabitant; each hospitalization cost an average of R $ 1,058.32, with a cost per bed per day of R $ 131.50, with an average length of stay of 8.05 days. The case fatality rate for this period was 13.48%. Conclusion: The objectives proposed in this work were achieved. We consider that the results of this work are consistent and used the SIH-SUS database. Within Health Management, the database is fundamental for the planning, structuring and monitoring of public health actions aimed at the population of the State of Rio Grande do Sul. We conclude that both the State and the population need to unite in favor of prevention of risk factors, being the best and most effective way to reduce the increase in the number of stroke cases and consequently their high costs attributed to the Health System.application/pdfporGestão em saúdeGastos em saúdeInternação hospitalarAcidente vascular cerebralSistema Único de Saúde (SUS)Health managementSUS - Unified Health SystemStrokeHospitalizationCostsInternações no SUS por acidente vascular cerebral (AVC) no Estado do Rio Grande do Sul no período de 2013 a 2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2019especializaçãoCurso de Especialização em Gestão em Saúde (UAB)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001104132.pdf.txt001104132.pdf.txtExtracted Texttext/plain59633http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201898/2/001104132.pdf.txt7e775623dd678698326e14671a92aa79MD52ORIGINAL001104132.pdfTexto completoapplication/pdf688038http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201898/1/001104132.pdfc373e5f5b653a87779049b2bbfa94ecfMD5110183/2018982019-11-20 05:04:50.131313oai:www.lume.ufrgs.br:10183/201898Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-11-20T07:04:50Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Introdução: O Acidente Vascular Cerebral é uma síndrome neurológica com grande prevalência em adultos e idosos, sendo uma das principais causas de mortalidade no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, é a principal causa de incapacidade no Brasil, com uma incidência anual de 108 casos por cada 100 mil habitantes. Objetivo: Descrever os custos das internações hospitalares por AVC, no SUS, em relação à taxa de mortalidade no RS, por região de saúde entre 2013 e 2018. Método: Foram empregados dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS), relativos ao período estudado. Resultados: Neste período ocorreram 93.539 internações hospitalares por AVC no RS, representando 2,07% de todas as internações hospitalares realizadas no RS e 8,46% das internações por AVC no Brasil. Do ponto de vista comparativo entre CIR, a Região Capital/Vale Gravataí apresentou o maior número de internações com 19,01% e a Região das Araucárias com 0,94% teve o menor índice de internações por AVC no RS. Com relação ao financiamento dos custos, o SUS realizou um desembolso de R$ 98.994.425,90 para o custeio do total de internações por AVC no período. Esse montante representa um investimento de R$ 1,47 por habitante; cada internação custou em média, R$ 1.058,32, com um custo por leito dia de R$ 131,50, com média de permanência de 8,05 dias. A taxa de letalidade deste período foi de 13,48%. Conclusão: Os objetivos propostos neste trabalho foram alcançados. Consideramos que os resultados deste trabalho são consistentes e utilizaram a base de dados do SIH-SUS. Dentro da Gestão em Saúde, a base de dados é fundamental para o planejamento, estruturação e acompanhamento das ações em saúde pública voltadas à população do Estado do Rio Grande do Sul. Concluímos que tanto o Estado como a população, precisam se unir em prol da prevenção dos fatores de risco, sendo a melhor e mais efetiva forma de reduzir o aumento do número de casos de AVC e consequentemente os seus altos custos atribuídos ao Sistema de Saúde. |
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