Prática circense na escola : um relato de experiência

• Autor(a) principal: Weinmann, Luana Veras
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/157227
• topic: Educação física escolar; Circo; Physical school education; Circus activities; Creativity

O circo, que muitas vezes pode ser considerado apenas um lugar de lazer, tem muita prática corporal por trás das cortinas. Nele se trabalha habilidades importantíssimas para o desenvolvimento de uma pessoa. O desenvolvimento das atividades circenses na escola ultrapassa o simples controle do corpo. Elas geram atitudes com potencial educativo. Este trabalho configura-se como um relato de experiência sobre a prática pedagógica do circo durante o Estágio de Docência de Educação Física no Ensino Fundamental. O objetivo deste trabalho é expressar as dificuldades enfrentadas e os êxitos alcançados no desenvolvimento de aulas de Educação Física com o conteúdo de atividades circenses. O referido estágio foi realizado no segundo semestre do ano de 2016, na Escola Estadual de Educação Básica Presidente Roosevelt, localizada no município de Porto Alegre, em uma turma de quarto ano com 23 alunos, sendo 10 meninas e 13 meninos. Durante 14 aulas ministradas duas vezes por semana, com a duração de 45 minutos cada, foram desenvolvidas as seguintes atividades: acrobacias, malabares, swing poi, slackline e a imagem do palhaço. A partir da análise do diário de campo produzido no estágio, foram organizadas seis categorias para apresentação das situações vivenciadas: diagnóstico da turma e aula de integração; slackline; acrobacias; expressão corporal e imagem do palhaço; malabares e swing poi; momentos de práticas e de criação dos alunos. Os resultados deste estudo sugerem que, a partir do diagnóstico e da aula de integração, foi mais fácil propor as atividades, pois, conhecendo a turma e criando um laço com ela, a confiança e a entrega deles foi bem maior. No slackline, ficou claro não só o aperfeiçoamento do equilíbrio deles, mas também da autonomia. As acrobacias nos desafiaram um pouco mais, mas também confirmaram o valor da resiliência e de acreditar sempre na melhora através da prática. (Continuação Foi nas atividades de expressão corporal e de imagem do palhaço que, através da sensibilidade e empatia, realmente nos unimos em aprendizados. Através dos malabares e swing pois foi percebido um grande avanço no processo criativo e exploratório das habilidades com objetos. Por último, mas não menos importante, os momentos de práticas e de criação evidenciaram a validade de propor atividades circenses na Educação Física escolar, uma vez que os estudantes demonstraram lembrar dos conteúdos abordados e envolveram-se muito na realização das atividades, expressando sua capacidade criativa.