Efeitos do estresse térmico em rebanhos leiteiros de alta produção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pegorini, Laura da Nova Cruz
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/52517
Resumo: Estresse térmico causa um grande impacto econômico à indústria leiteira mundial. A medida que aumenta a produtividade da vaca leiteira, eleva-se a produção de calor metabólico pelo seu organismo e, consequentemente, a susceptibilidade a altas temperaturas ambientais. Quando vacas leiteiras sofrem de estresse térmico, a eficiência reprodutiva diminui devido a redução na duração e intensidade do estro, desenvolvimento folicular alterado e falha no desenvolvimento embrionário. Além disso, a ingestão de matéria seca e produção leiteira diminuem significativamente, contribuindo para a queda na produtividade. Embora as maiores perdas ocorram nas vacas em lactação, vacas secas e no pré-parto, novilhas e terneiras também podem ter seu desempenho comprometido. O entendimento dos mecanismos através do qual o estresse térmico influencia o organismo do animal e de que forma este age em resposta, têm permitido o desenvolvimento de estratégias com vista a minimizar estas perdas. As principais estratégias de resfriamento utilizadas são o fornecimento de sombra, ventilação e aspersão nos galpões de alimentação, free-stall e sala de espera. Mudanças de manejo também são essenciais, evitando a colocação dos animais em pastagens durante os períodos mais quentes do dia e mudanças no horário e composição da dieta. Com relação à reprodução, inseminação artificial a tempo fixo (IATF) e a transferência de embriões também tem sido usadas com forma de evitar os prejuízos econômicos decorrentes do estresse térmico.
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