Com Olhos de Criança : problematizando os espaços externos da Educação Infantil em uma instituição de Ensino Fundamental Trabalho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/152784 |
Resumo: | Esta pesquisa procurou entender como um grupo de crianças de quatro anos de idade, inseridas em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental da Rede de Ensino da cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, se relaciona e se apropria dos espaços externos destinados à Educação Infantil. O estudo consiste em uma pesquisa empírica qualitativa, fundamentado na Sociologia da Infância, no qual as crianças foram as protagonistas e coautoras do trabalho. Nesta investigação, discute-se sobre a relevância dos espaços externos para a Educação Infantil, considerando as normativas e legislações que vigoram sobre eles e a importância de observar o que as crianças pensam sobre estes espaços. A partir dos estudos de Forneiro (1998), Frago e Escolano (2001), os conceitos de espaço são abordados. Sobre criança, autonomia, protagonismo e apropriação, dialogou-se com Kramer (2005), Zabalza (1998), Delgado e Muller (2004) e Lima (1989). As análises apontam que as crianças percebem que há na instituição uma divisão em relação aos espaços destinados à Educação Infantil e o direcionado ás crianças do Ensino Fundamental. A inadequação dos banheiros, a organização em fila, a postura “adultocêntrica”, bem como o apreço pela pracinha “dos grandes”, e a relação espaço/tempo também constituem aspectos evidenciados pelas crianças nesta investigação. Diante dos dados levantados, foi possível concluir, que os sujeitos da pesquisa não se apropriavam de todos os espaços da escola, mas ansiavam por fazê-lo. Chamavam a escola de sua, no entanto, reconheciam que eram inibidas a se apropriar e a se comunicar espontaneamente com alguns espaços a elas “destinados”. A pesquisa proporcionou, ainda, uma reflexão sobre a minha prática pedagógica, fazendo - me perceber a necessidade de observar e ouvir mais as crianças, de modo a alinhar as minhas concepções ao meu fazer pedagógico, no intuito de quebrar paradigmas e estar capacitada a propor mudanças reais, que possam se desdobrar em ações conjuntas com enfoque nas crianças. |
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