Contribuição à mineralogia do albita granito madeira (mina pitinga, amazonas): estudo do anfibólio, biotita e polilitionita
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/132069 |
Resumo: | A mina de Pitinga, localizada no município de Presidente Figueiredo – Amazonas, concentra o maior depósito de Sn (cassiterita) da América Latina, com um depósito de classe mundial. Nb e Ta são explorados como subprodutos e há a possibilidade de explorar criolita, ETR, Zr, U, Th, Rb, Li também como subprodutos. O granito Madeira é dividido em quatro fácies: anfibólio-biotita sienogranito rapakivi (RG), biotita-feldspato alcalino granito (BG), feldspato alcalino granito hipersolvus (HG), albita granito subdividido em subfácies de borda (AGB) e de núcleo (AGN); sendo a subfácies de núcleo que compreende as mineralizações e é o foco deste estudo. Inúmeros estudos têm sido realizados a fim de caracterizar os minerais de minério de Pitinga, entretanto até o presente momento não existe estudos de detalhe a respeitos dos minerais formadores de rocha no granito Madeira. Aproveitando essa lacuna, este estudo visou caracterizar o anfibólio, a biotita e a polilitionita do AGN, com o propósito de obter um melhor entendimento da evolução magmática local e da sua influência para a formação do minério. Petograficamente o anfibólio é riebeckita tem hábitos que variam desde prismático até fibroradial e por vezes aparece intercrescida com a biotita. A biotita apresenta-se de diversas formas, sendo a característica mais significativa para este estudo é sua alteração para polilitionita e óxidos de ferro. A classificação dos minerias do estudo deu-se a partir de dados de química mineral por microssonda eletrônica (MSE), que possibilitou o cálculo da fórmula estrutural. Verficou-se, assim, que o anfibólio é quimicamente riebeckita, como descrito petrograficamente, apresentando raramente composição de arfversonita ou ferro-ferri-nyboita, e que este mineral apresenta F e Zn como componentes importantes na sua estrutura. Quanto à biotita, esta pode ser classificada sendo uma fluoranita rica em Li, uma vez que o F corresponde a cerca de 4% nas análises químicas, o Li foi inferido pela vacância apresentada. Além disso, este mineral apresenta por vezes concentração de mais de 8% de ZnO, explicado pela presença maciça do F na sua composição que dificulta a entrada de Fe na estrutura. A polilitonita apresentou uma composição média uniforme nas amostras estudadas, sendo caracterizada por ser rica em Fe. Observou-se, então, que as altas concentrações de F tem papel importante para a cristalização desses minerais formadores de rocha. |
id |
UFRGS-2_9daf08dc486cebb24013e7f8cb6d2e2d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/132069 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Schuck, CristineBastos Neto, Artur Cezar2016-01-20T02:40:34Z2015http://hdl.handle.net/10183/132069000982795A mina de Pitinga, localizada no município de Presidente Figueiredo – Amazonas, concentra o maior depósito de Sn (cassiterita) da América Latina, com um depósito de classe mundial. Nb e Ta são explorados como subprodutos e há a possibilidade de explorar criolita, ETR, Zr, U, Th, Rb, Li também como subprodutos. O granito Madeira é dividido em quatro fácies: anfibólio-biotita sienogranito rapakivi (RG), biotita-feldspato alcalino granito (BG), feldspato alcalino granito hipersolvus (HG), albita granito subdividido em subfácies de borda (AGB) e de núcleo (AGN); sendo a subfácies de núcleo que compreende as mineralizações e é o foco deste estudo. Inúmeros estudos têm sido realizados a fim de caracterizar os minerais de minério de Pitinga, entretanto até o presente momento não existe estudos de detalhe a respeitos dos minerais formadores de rocha no granito Madeira. Aproveitando essa lacuna, este estudo visou caracterizar o anfibólio, a biotita e a polilitionita do AGN, com o propósito de obter um melhor entendimento da evolução magmática local e da sua influência para a formação do minério. Petograficamente o anfibólio é riebeckita tem hábitos que variam desde prismático até fibroradial e por vezes aparece intercrescida com a biotita. A biotita apresenta-se de diversas formas, sendo a característica mais significativa para este estudo é sua alteração para polilitionita e óxidos de ferro. A classificação dos minerias do estudo deu-se a partir de dados de química mineral por microssonda eletrônica (MSE), que possibilitou o cálculo da fórmula estrutural. Verficou-se, assim, que o anfibólio é quimicamente riebeckita, como descrito petrograficamente, apresentando raramente composição de arfversonita ou ferro-ferri-nyboita, e que este mineral apresenta F e Zn como componentes importantes na sua estrutura. Quanto à biotita, esta pode ser classificada sendo uma fluoranita rica em Li, uma vez que o F corresponde a cerca de 4% nas análises químicas, o Li foi inferido pela vacância apresentada. Além disso, este mineral apresenta por vezes concentração de mais de 8% de ZnO, explicado pela presença maciça do F na sua composição que dificulta a entrada de Fe na estrutura. A polilitonita apresentou uma composição média uniforme nas amostras estudadas, sendo caracterizada por ser rica em Fe. Observou-se, então, que as altas concentrações de F tem papel importante para a cristalização desses minerais formadores de rocha.The Pitinga mine, located in Presidente Figueiredo – Amazonas, hosts the biggest Sn (cassiterite) deposit from Latin America, a world-class deposit. Nb and Ta are explored as subprojects and there is also the possibility to explore cryolite, REE, Zr, U, Th, Rb, Li. The Madeira granite contains four facies: the amphibole-biotite syenogranite (RG), the biotite-alkali-feldspar granite (BG), the alkali feldspar hypersolvus porphyritic granite (HG), the albite-enriched granite facies is subdivided in two sub-facies core albite-enriched granite (CAG) and border albite-enriched granite (BAG), being the core sub-facies the one that comprises the mineralization and is the focus of this research. Several studies have been done trying to understand the ore minerals from Pitinga. However, until now there is no detail work concerning the rock forming minerals from the Madeira granite. Taking advantage of this gap, this study aimed describe the amphibole, biotite and the polylithionite from CAG, with the intention to get the best understanding of local magmatic evolution and its effect for the ore crystallization. Petrographically amphibole is riebeckite, have habits that range from prismatic to fibrous radial and sometimes it appears inter grown with biotite. The biotite is presented in several ways; the most significant feature for this study is its alteration to polylithionite and iron oxides. The classification of the minerals from this study took place from mineral chemistry data by electron microprobe, which enabled the calculation of the structural formula. It was observed, therefore, that the amphibole is chemically riebeckite as described petrographically rarely presenting composition of arfversonite or ferri-ferro-nyboite, and that this mineral has F and Zn as important components in its structure. Regarding biotite, it can be classified as fluorannnite rich in Li, since F is about 4% in chemical analysis; the Li was inferred by the displayed vacancy. In addition, this mineral has sometimes concentration of more than 8% of ZnO, explained by the massive presence of the F in the composition, which hinders the Fe entry into the structure. The polylithionite exhibited uniform averaged composition in the samples studied, characterized by being rich in Fe. It was observed then that the high F concentrations plays an important role in the crystallization of these forming rock minerals.application/pdfporPolilitionitaRibeckiteAnniteFluorannitePolylithioniteContribuição à mineralogia do albita granito madeira (mina pitinga, amazonas): estudo do anfibólio, biotita e polilitionitainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2015Geologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000982795.pdf000982795.pdfTexto completoapplication/pdf3713998http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/132069/1/000982795.pdfb1e939b88c49c59f4b3a59ae5b97d963MD51TEXT000982795.pdf.txt000982795.pdf.txtExtracted Texttext/plain172086http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/132069/2/000982795.pdf.txtacc7a671bbf6d7fd826a0193da18cf18MD52THUMBNAIL000982795.pdf.jpg000982795.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1232http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/132069/3/000982795.pdf.jpg52a7b3b496a3c2ddb26dcb64cdfd6580MD5310183/1320692018-10-26 09:29:48.789oai:www.lume.ufrgs.br:10183/132069Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-26T12:29:48Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Contribuição à mineralogia do albita granito madeira (mina pitinga, amazonas): estudo do anfibólio, biotita e polilitionita |
title |
Contribuição à mineralogia do albita granito madeira (mina pitinga, amazonas): estudo do anfibólio, biotita e polilitionita |
spellingShingle |
Contribuição à mineralogia do albita granito madeira (mina pitinga, amazonas): estudo do anfibólio, biotita e polilitionita Schuck, Cristine Polilitionita Ribeckite Annite Fluorannite Polylithionite |
title_short |
Contribuição à mineralogia do albita granito madeira (mina pitinga, amazonas): estudo do anfibólio, biotita e polilitionita |
title_full |
Contribuição à mineralogia do albita granito madeira (mina pitinga, amazonas): estudo do anfibólio, biotita e polilitionita |
title_fullStr |
Contribuição à mineralogia do albita granito madeira (mina pitinga, amazonas): estudo do anfibólio, biotita e polilitionita |
title_full_unstemmed |
Contribuição à mineralogia do albita granito madeira (mina pitinga, amazonas): estudo do anfibólio, biotita e polilitionita |
title_sort |
Contribuição à mineralogia do albita granito madeira (mina pitinga, amazonas): estudo do anfibólio, biotita e polilitionita |
author |
Schuck, Cristine |
author_facet |
Schuck, Cristine |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Schuck, Cristine |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Bastos Neto, Artur Cezar |
contributor_str_mv |
Bastos Neto, Artur Cezar |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Polilitionita |
topic |
Polilitionita Ribeckite Annite Fluorannite Polylithionite |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Ribeckite Annite Fluorannite Polylithionite |
description |
A mina de Pitinga, localizada no município de Presidente Figueiredo – Amazonas, concentra o maior depósito de Sn (cassiterita) da América Latina, com um depósito de classe mundial. Nb e Ta são explorados como subprodutos e há a possibilidade de explorar criolita, ETR, Zr, U, Th, Rb, Li também como subprodutos. O granito Madeira é dividido em quatro fácies: anfibólio-biotita sienogranito rapakivi (RG), biotita-feldspato alcalino granito (BG), feldspato alcalino granito hipersolvus (HG), albita granito subdividido em subfácies de borda (AGB) e de núcleo (AGN); sendo a subfácies de núcleo que compreende as mineralizações e é o foco deste estudo. Inúmeros estudos têm sido realizados a fim de caracterizar os minerais de minério de Pitinga, entretanto até o presente momento não existe estudos de detalhe a respeitos dos minerais formadores de rocha no granito Madeira. Aproveitando essa lacuna, este estudo visou caracterizar o anfibólio, a biotita e a polilitionita do AGN, com o propósito de obter um melhor entendimento da evolução magmática local e da sua influência para a formação do minério. Petograficamente o anfibólio é riebeckita tem hábitos que variam desde prismático até fibroradial e por vezes aparece intercrescida com a biotita. A biotita apresenta-se de diversas formas, sendo a característica mais significativa para este estudo é sua alteração para polilitionita e óxidos de ferro. A classificação dos minerias do estudo deu-se a partir de dados de química mineral por microssonda eletrônica (MSE), que possibilitou o cálculo da fórmula estrutural. Verficou-se, assim, que o anfibólio é quimicamente riebeckita, como descrito petrograficamente, apresentando raramente composição de arfversonita ou ferro-ferri-nyboita, e que este mineral apresenta F e Zn como componentes importantes na sua estrutura. Quanto à biotita, esta pode ser classificada sendo uma fluoranita rica em Li, uma vez que o F corresponde a cerca de 4% nas análises químicas, o Li foi inferido pela vacância apresentada. Além disso, este mineral apresenta por vezes concentração de mais de 8% de ZnO, explicado pela presença maciça do F na sua composição que dificulta a entrada de Fe na estrutura. A polilitonita apresentou uma composição média uniforme nas amostras estudadas, sendo caracterizada por ser rica em Fe. Observou-se, então, que as altas concentrações de F tem papel importante para a cristalização desses minerais formadores de rocha. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-01-20T02:40:34Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/132069 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000982795 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/132069 |
identifier_str_mv |
000982795 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/132069/1/000982795.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/132069/2/000982795.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/132069/3/000982795.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b1e939b88c49c59f4b3a59ae5b97d963 acc7a671bbf6d7fd826a0193da18cf18 52a7b3b496a3c2ddb26dcb64cdfd6580 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224496751837184 |