Entre ruas : narrativas de uma clínica a céu aberto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/236808 |
Resumo: | Nesta escrita, optou-se por compartilhar sobre a experiência de um acompanhamento terapêutico por meio daquelas palavras que ousam escapar e que por isso se acrescentam. É nesse sentido que contar uma história também implica em inventá-la. Narrar-ficcionar como possibilidade de transmitir uma experiência, mas também como forma de elaborar, sustentar - uma escuta, uma crise, um sonho, o cuidado de si e da/o outra/o. Cabe lembrar que essa é apenas uma versão de tantas histórias possíveis. É uma forma de provocar desvios, “gagueiras”, que possam agenciar outros sentidos para as únicas histórias disseminadas na cultura. Únicas histórias sobre a loucura, sobre as políticas públicas, sobre as formas de cuidado possíveis, enfim, sobre o que pode significar saúde e, em especial, saúde mental. No meio desse caminho nos encontramos por entre as redes de uma política pública de saúde mental, distante de ser ideal, mas em processo de amadurecimento e inúmeras transformações pós-reforma psiquiátrica brasileira. Momento de desencontros e discordâncias, mas também de compartilhamento de perspectivas e de espaços de sustentação e criação de vida. Dentre as questões que se apresentam há uma interrogação que insiste: até que ponto o sujeito é escutado frente às decisões sobre seu projeto terapêutico? Quem determina os limites e as possibilidades da sua liberdade? É no ato de acompanhar e ser acompanhada que surgem as mais diversas inquietações, que compõem esta escrita-experiência. Essa é uma história sobre encontros, e o que eles fizeram de nós. |
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