Depressive symptoms and axial motor disorders in individuals with Parkinson's disease : a cross-sectional study

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Artigas, Nathalie Ribeiro
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Dutra, Ana Carolina Leonardi, Soares, Nayron Medeiros, Pereira, Gabriela Magalhães, Leotti, Vanessa Bielefeldt, Krimberg, Júlia Schneider, Pagnussat, Aline de Souza, Rieder, Erwin
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/256730
Resumo: Antecedentes: A depressão é um sintoma não motor importante da doença de Parkinson (DP) e tem sido associada aos sintomas motores nesses indivíduos. Objetivos: Determinar se existem relações entre sintomas depressivos e anormalidades no alinhamento postural axial e déficits motores axiais, especialmente instabilidade postural e rigidez de tronco na DP. Métodos: Neste estudo transversal, 65 indivíduos foram avaliados pelo BDI-II para análise de sintomas depressivos e submetidos à avaliação postural do alinhamento sagital de cabeça, tronco e quadril por meio de fotogrametria computadorizada. A MDS-UPDRS avaliou os aspectos clínicos, TMS avaliou rigidez axial e o MiniBESTest equilíbrio. Para determinar a relação entre sintomas depressivos e alinhamento postural, realizou-se uma análise de regressão linear múltipla. Resultados: Os participantes com sintomas depressivos apresentaram déficits motores mais graves, bem como maior rigidez de tronco e pior instabilidade postural (p < 0,05). Quando comparados os ângulos posturais entre homens e mulheres pelo teste t de Student, verificou-se que os homens apresentaram maiores graus de flexão da cabeça (p = 0,003) e do tronco (p = 0,017). Por meio da análise de regressão linear múltipla corrigida para a idade e sexo dos participantes, verificamos que a inclinação anterior do tronco foi significativamente maior nos indivíduos com DP com sintomas depressivos do que sem sintomas depressivos (R2 = 0,453, β = 0,116 e p = 0,045) Conclusão: Indivíduos com DP com sintomas depressivos apresentam postura de tronco flexionado mais severa, principalmente em homens mais idosos. Além disso, os sintomas depressivos mais graves pioram significativamente a instabilidade postural, a rigidez do tronco e os déficits motores nessa população.
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Para determinar a relação entre sintomas depressivos e alinhamento postural, realizou-se uma análise de regressão linear múltipla. Resultados: Os participantes com sintomas depressivos apresentaram déficits motores mais graves, bem como maior rigidez de tronco e pior instabilidade postural (p < 0,05). Quando comparados os ângulos posturais entre homens e mulheres pelo teste t de Student, verificou-se que os homens apresentaram maiores graus de flexão da cabeça (p = 0,003) e do tronco (p = 0,017). Por meio da análise de regressão linear múltipla corrigida para a idade e sexo dos participantes, verificamos que a inclinação anterior do tronco foi significativamente maior nos indivíduos com DP com sintomas depressivos do que sem sintomas depressivos (R2 = 0,453, β = 0,116 e p = 0,045) Conclusão: Indivíduos com DP com sintomas depressivos apresentam postura de tronco flexionado mais severa, principalmente em homens mais idosos. Além disso, os sintomas depressivos mais graves pioram significativamente a instabilidade postural, a rigidez do tronco e os déficits motores nessa população.Background: Depression is an important nonmotor symptom of Parkinson's disease (PD) and has been associated with the motor symptoms in these individuals. Objectives: To determine whether there are relationships between depressive symptoms and abnormalities in axial postural alignment and axial motor deficits, especially postural instability, and trunk rigidity in PD. Methods: In this cross-sectional study, 65 individuals were evaluated using the Beck Depression Inventory-II (BDI-II) for the analysis of depressive symptoms and underwent a postural assessment of head, trunk, and hip sagittal alignment through computerized photogrammetry. The MDS-UPDRS was used to assess clinical aspects of PD, the Trunk Mobility Scale was used to assess axial rigidity, and the MiniBESTest to assess balance. To determine the relationship between depressive symptoms and postural alignment, multiple linear regression analysis was performed. Results: The participants with depressive symptoms had more severe motor deficits as well as greater trunk rigidity and worse postural instability (p < 0.05). When the postural angles were compared between men and women using Student's t-test, it was found that men had greater flexion angles of the head (p = 0.003) and trunk (p = 0.017). Using multiple linear regression analysis corrected for the age and sex of the participants, we verified that the anterior trunk inclination was significantly larger in the PD population with depressive symptoms (R2 = 0.453, β = 0.116, and p = 0.045). Conclusion: PD individuals with depressive symptoms have more severe flexed trunk posture, mainly in older men. Additionally, more severe depressive symptoms are associated with worsening postural instability, trunk rigidity and motor deficits in this population.application/pdfengArquivos de neuro-psiquiatria. São Paulo. Vol. 80, n. 11 (Dez. 2022), p. 1126-1133.DepressãoPostura corporalEquilíbrio posturalFotogrametriaRigidez muscularDepression - -- -PosturePostural BalancePhotogrammetryMuscle RigidityDepressive symptoms and axial motor disorders in individuals with Parkinson's disease : a cross-sectional studySintomas depressivos e distúrbios motores axiais em indivíduos com doença de Parkinson : um estudo transversalinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001166022.pdf.txt001166022.pdf.txtExtracted Texttext/plain38884http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256730/2/001166022.pdf.txtd7d70912449e1077104c1b169629f336MD52ORIGINAL001166022.pdfTexto completo (inglês)application/pdf577755http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256730/1/001166022.pdfba10960f8eec1053923a156341c49290MD5110183/2567302023-07-23 03:39:54.00089oai:www.lume.ufrgs.br:10183/256730Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-07-23T06:39:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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