Soft drink consumption reduces food intake in Wistar rats

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cony, Karina de Vargas
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Goularte, Jeferson Ferraz, Souza, Carolina Guerini de, Sanvitto, Gilberto Luiz, Hagen, Martine Elisabeth Kienzle
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/148876
Resumo: Objetivos:Avaliar o efeito do consumo de refrigerante calórico e não calórico sobre a ingestão alimentar, composição corporal, massa corporal e parâmetros metabólicos em ratos. Métodos: Estudo experimental com grupo controle. Trinta ratos Wistar machos foram divididos em três grupos e receberam alimentos e bebidas ad libitum. Os grupos foram os seguintes, conforme o alimento oferecido: Grupo controle - ração padrão e água; Grupo refrigerante calórico -ração padrão, refrigerante calórico e água; e Grupo refrigerante não calórico -ração padrão, refrigerante não calórico e água. Resultados: Não houve diferença estatística na ingestão total de energia, peso corporal e depósito adiposo entre os grupos. Entretanto, a ingestão de energia da ração foi 45% menor no Grupo refrigerante calórico comparado ao Grupo controle e ao Grupo refrigerante não calórico (198,7±0,7 kJ vs. 349,4±2,0 kJ e 373,0±1,3 kJ, respectivamente), sendo 46% da energia proveniente do refrigerante. O grupo refrigerante calórico consumiu 22% mais carboidrato, especialmente sacarose, comparado ao Grupo controle (p<0,05). A ingestão de macronutrientes não foi diferente entre o Grupo controle e o Grupo refrigerante não calórico, mas o Grupo refrigerante calórico consumiu menos proteína e lipídios que os outros dois (3,5±1,0 g de proteína vs. 6,2±0,1 e 6,7±0,1 g, respectivamente; 0,7±0,01 g de lipídios vs. 1,3±0,02 g e 1,4±0,02 g, respectivamente). O consumo de refrigerante não calórico aumentou a ingestão total de sódio e o consumo de ambos os refrigerantes diminuiu a ingestão de água Embora a massa corporal tenha variado durante o experimento, não houve diferença significativa entre os grupos ao final do mesmo e, igualmente, não houve diferença no depósito adiposo, glicose, insulina e leptina em jejum, índice de resistência à insulina e perfil lipídico. Conclusões: A ingestão de ambos os refrigerantes (calórico e não calórico) não afetou a ingestão de energia, composição e massa corporal e parâmetros metabólicos, entretanto aumentou a ingestão de fluidos e diminuiu a de água. A ingestão de refrigerante calórico influenciou a quantidade e qualidade de comida sólida consumida, comprometendo a qualidade da dieta.
id UFRGS-2_ad0d0474555eb2ef608fbeff63e9a4da
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/148876
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Cony, Karina de VargasGoularte, Jeferson FerrazSouza, Carolina Guerini deSanvitto, Gilberto LuizHagen, Martine Elisabeth Kienzle2016-10-06T02:14:28Z20161806-5562http://hdl.handle.net/10183/148876000999848Objetivos:Avaliar o efeito do consumo de refrigerante calórico e não calórico sobre a ingestão alimentar, composição corporal, massa corporal e parâmetros metabólicos em ratos. Métodos: Estudo experimental com grupo controle. Trinta ratos Wistar machos foram divididos em três grupos e receberam alimentos e bebidas ad libitum. Os grupos foram os seguintes, conforme o alimento oferecido: Grupo controle - ração padrão e água; Grupo refrigerante calórico -ração padrão, refrigerante calórico e água; e Grupo refrigerante não calórico -ração padrão, refrigerante não calórico e água. Resultados: Não houve diferença estatística na ingestão total de energia, peso corporal e depósito adiposo entre os grupos. Entretanto, a ingestão de energia da ração foi 45% menor no Grupo refrigerante calórico comparado ao Grupo controle e ao Grupo refrigerante não calórico (198,7±0,7 kJ vs. 349,4±2,0 kJ e 373,0±1,3 kJ, respectivamente), sendo 46% da energia proveniente do refrigerante. O grupo refrigerante calórico consumiu 22% mais carboidrato, especialmente sacarose, comparado ao Grupo controle (p<0,05). A ingestão de macronutrientes não foi diferente entre o Grupo controle e o Grupo refrigerante não calórico, mas o Grupo refrigerante calórico consumiu menos proteína e lipídios que os outros dois (3,5±1,0 g de proteína vs. 6,2±0,1 e 6,7±0,1 g, respectivamente; 0,7±0,01 g de lipídios vs. 1,3±0,02 g e 1,4±0,02 g, respectivamente). O consumo de refrigerante não calórico aumentou a ingestão total de sódio e o consumo de ambos os refrigerantes diminuiu a ingestão de água Embora a massa corporal tenha variado durante o experimento, não houve diferença significativa entre os grupos ao final do mesmo e, igualmente, não houve diferença no depósito adiposo, glicose, insulina e leptina em jejum, índice de resistência à insulina e perfil lipídico. Conclusões: A ingestão de ambos os refrigerantes (calórico e não calórico) não afetou a ingestão de energia, composição e massa corporal e parâmetros metabólicos, entretanto aumentou a ingestão de fluidos e diminuiu a de água. A ingestão de refrigerante calórico influenciou a quantidade e qualidade de comida sólida consumida, comprometendo a qualidade da dieta.Aims: To evaluate the effect of caloric and non-caloric soft drink intake on food consumption, body weight and composition, and metabolic parameters in rats. Methods: Controlled experimental study in which 30 male Wistar rats were divided into three groups and given food and beverage ad libitum during 17 weeks. The groups were as follows, according to the offered food: Control group - standard chow and water; Caloric soft drink group - standard chow, caloric soft drink, and water; and Non-caloric soft drink group-standard chow, non-caloric soft drink, and water. Results: There was no statistical difference in total energy intake, body weight, and fat deposition between groups. However, the chow energy intake was 45% lower in the caloric soft drink group compared to the control and non-caloric soft drink groups (198.7±0.7 kJ vs. 349.4±2.0 and 373.0±1.3 kJ, respectively), with 46% ofthe energy provided by the soft drink. The caloric soft drink group consumed 22% more carbohydrate, especially sucrose, compared to the control group (p<0.05). Macronutrient intake was not different between the control and non-caloric soft drink groups, but the caloric soft drink group consumed less protein and lipids when compared to the other groups (3.5±1.0 g ofprotein vs. 6.2±0.1 and 6.7±0.1 g, respectively; 0.7±0.01 g of lipids vs. 1.3±0.02 g and 1.4±0.02 g, respectively). Consumption of non-caloric soft drinks increased total sodium intake and consumption ofboth soft drinks decreased water intake. Although body weight varied during the experiment, there was no significant difference between groups at the end ofthe experiment, and no di:fference in fat deposition, fasting glucose, insulin and leptin, insulin resistance index, and lipid profile. Conclusions: The consumption ofboth types of soft drinks did not affect energy intake, body weight and composition, or metabolic parameters; however, it increased fluid intake and decreased water ingestion. Caloric soft drink intake influenced the amount and the quality of solid food consumed, compromising diet quality.application/pdfengScientia medica. Vol. 26, n. 2 (2016), artigo ID2182, 8 p.RefrigerantesIngestão de alimentosMacronutrientesSoft drinksFood consumptionMacronutrientsSoft drink consumption reduces food intake in Wistar ratsConsumo de refrigerante reduz a ingestão de alimentos em ratos Wistar info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000999848.pdf000999848.pdfTexto completo (inglês)application/pdf8581206http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/148876/1/000999848.pdf67ca360456225aa376148abcb86f1ca8MD51TEXT000999848.pdf.txt000999848.pdf.txtExtracted Texttext/plain8http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/148876/2/000999848.pdf.txtf7623c02d2cd7fc8e87e4eb1187d3b31MD52THUMBNAIL000999848.pdf.jpg000999848.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1718http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/148876/3/000999848.pdf.jpgd43fb091b2a63c96b79e208be092a62fMD5310183/1488762023-06-02 03:29:31.172792oai:www.lume.ufrgs.br:10183/148876Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-06-02T06:29:31Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Soft drink consumption reduces food intake in Wistar rats
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv Consumo de refrigerante reduz a ingestão de alimentos em ratos Wistar
title Soft drink consumption reduces food intake in Wistar rats
spellingShingle Soft drink consumption reduces food intake in Wistar rats
Cony, Karina de Vargas
Refrigerantes
Ingestão de alimentos
Macronutrientes
Soft drinks
Food consumption
Macronutrients
title_short Soft drink consumption reduces food intake in Wistar rats
title_full Soft drink consumption reduces food intake in Wistar rats
title_fullStr Soft drink consumption reduces food intake in Wistar rats
title_full_unstemmed Soft drink consumption reduces food intake in Wistar rats
title_sort Soft drink consumption reduces food intake in Wistar rats
author Cony, Karina de Vargas
author_facet Cony, Karina de Vargas
Goularte, Jeferson Ferraz
Souza, Carolina Guerini de
Sanvitto, Gilberto Luiz
Hagen, Martine Elisabeth Kienzle
author_role author
author2 Goularte, Jeferson Ferraz
Souza, Carolina Guerini de
Sanvitto, Gilberto Luiz
Hagen, Martine Elisabeth Kienzle
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cony, Karina de Vargas
Goularte, Jeferson Ferraz
Souza, Carolina Guerini de
Sanvitto, Gilberto Luiz
Hagen, Martine Elisabeth Kienzle
dc.subject.por.fl_str_mv Refrigerantes
Ingestão de alimentos
Macronutrientes
topic Refrigerantes
Ingestão de alimentos
Macronutrientes
Soft drinks
Food consumption
Macronutrients
dc.subject.eng.fl_str_mv Soft drinks
Food consumption
Macronutrients
description Objetivos:Avaliar o efeito do consumo de refrigerante calórico e não calórico sobre a ingestão alimentar, composição corporal, massa corporal e parâmetros metabólicos em ratos. Métodos: Estudo experimental com grupo controle. Trinta ratos Wistar machos foram divididos em três grupos e receberam alimentos e bebidas ad libitum. Os grupos foram os seguintes, conforme o alimento oferecido: Grupo controle - ração padrão e água; Grupo refrigerante calórico -ração padrão, refrigerante calórico e água; e Grupo refrigerante não calórico -ração padrão, refrigerante não calórico e água. Resultados: Não houve diferença estatística na ingestão total de energia, peso corporal e depósito adiposo entre os grupos. Entretanto, a ingestão de energia da ração foi 45% menor no Grupo refrigerante calórico comparado ao Grupo controle e ao Grupo refrigerante não calórico (198,7±0,7 kJ vs. 349,4±2,0 kJ e 373,0±1,3 kJ, respectivamente), sendo 46% da energia proveniente do refrigerante. O grupo refrigerante calórico consumiu 22% mais carboidrato, especialmente sacarose, comparado ao Grupo controle (p<0,05). A ingestão de macronutrientes não foi diferente entre o Grupo controle e o Grupo refrigerante não calórico, mas o Grupo refrigerante calórico consumiu menos proteína e lipídios que os outros dois (3,5±1,0 g de proteína vs. 6,2±0,1 e 6,7±0,1 g, respectivamente; 0,7±0,01 g de lipídios vs. 1,3±0,02 g e 1,4±0,02 g, respectivamente). O consumo de refrigerante não calórico aumentou a ingestão total de sódio e o consumo de ambos os refrigerantes diminuiu a ingestão de água Embora a massa corporal tenha variado durante o experimento, não houve diferença significativa entre os grupos ao final do mesmo e, igualmente, não houve diferença no depósito adiposo, glicose, insulina e leptina em jejum, índice de resistência à insulina e perfil lipídico. Conclusões: A ingestão de ambos os refrigerantes (calórico e não calórico) não afetou a ingestão de energia, composição e massa corporal e parâmetros metabólicos, entretanto aumentou a ingestão de fluidos e diminuiu a de água. A ingestão de refrigerante calórico influenciou a quantidade e qualidade de comida sólida consumida, comprometendo a qualidade da dieta.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-10-06T02:14:28Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/148876
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1806-5562
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000999848
identifier_str_mv 1806-5562
000999848
url http://hdl.handle.net/10183/148876
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Scientia medica. Vol. 26, n. 2 (2016), artigo ID2182, 8 p.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/148876/1/000999848.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/148876/2/000999848.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/148876/3/000999848.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 67ca360456225aa376148abcb86f1ca8
f7623c02d2cd7fc8e87e4eb1187d3b31
d43fb091b2a63c96b79e208be092a62f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224908523438080