Efeito do consumo de refrigerante sobre a ingestão alimentar em ratos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/142938 |
Resumo: | Introdução: O aumento da ingestão de refrigerantes calóricos foi identificado em diversos países como, Japão, Estados Unidos e Brasil. A ingestão excessiva de refrigerante pode contribuir para o aumento da epidemia de obesidade em todo o mundo ocidental. Existem controvérsias sobre o efeito da ingestão de bebidas calóricas e não-calóricas sobre a ingestão de alimentos sólidos e os estudos que abordam estes efeitos são escassos e inconclusivos. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito de refrigerante calórico e não-calórico sobre a ingestão quantitativa e qualitativa de alimentos sólidos e seus efeitos sobre o peso corporal e deposição de gordura intra-abdominale perigonadal em ratos. Métodos: Foram utilizados 30 ratos machos Wistar divididos em 3 grupos: grupo controle (ração padrão e água“ad libitum”), grupo refrigerante calórico (ração padrão, refrigerante calórico e água“ad libitum”) e grupo refrigerante não-calórico (ração padrão, refrigerante não-calórico e água“ad libitum”). Os animais receberam o tratamento no período de 17 semanas. Resultados: A ingestão de refrigerante calórico e não-calórico não provocou mudanças na ingestão total de energia, peso corporal e deposição de gordura intra-abdominal e perigonadal no período analisado. Entretanto, o consumo de refrigerante calórico resultou em drástica redução na ingestão de alimentos sólido e aumento na ingestão total de líquidos. A ingestão de refrigerante não-calórico não influenciou a ingestão total de alimentos sólidos no final do tratamento, no entanto, em algumas semanas isoladas foi encontrada uma ingestão significativamente maior de alimentos no grupo refrigerante não-calórico quando comparado ao grupo controle. Conclusão: De acordo com os resultados conclui-se que a exposição ao refrigerante calórico e não-calórico não provocou mudanças na ingestão total de energia, peso corporal e deposição de gordura intra-abdominal e perigonadal no período avaliado. Entretanto, a ingestão de refrigerante calórico influenciou a quantidade, e consequentemente, a qualidade de alimentos sólidos ingeridos. A ingestão de refrigerante não-calórico não influenciou a ingestão de alimentos e levou a maior ingestão de sódio. Tanto a ingestão de refrigerante calórico quanto a ingestão de refrigerante não-calórico levou ao aumento na ingestão de líquidos e reduziu a ingestão de água que foi substituída pela ingestão de refrigerante. |
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Cony, Karina de VargasHagen, Martine Elisabeth KienzleSanvitto, Gilberto Luiz2016-06-23T02:12:48Z2012http://hdl.handle.net/10183/142938000868346Introdução: O aumento da ingestão de refrigerantes calóricos foi identificado em diversos países como, Japão, Estados Unidos e Brasil. A ingestão excessiva de refrigerante pode contribuir para o aumento da epidemia de obesidade em todo o mundo ocidental. Existem controvérsias sobre o efeito da ingestão de bebidas calóricas e não-calóricas sobre a ingestão de alimentos sólidos e os estudos que abordam estes efeitos são escassos e inconclusivos. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito de refrigerante calórico e não-calórico sobre a ingestão quantitativa e qualitativa de alimentos sólidos e seus efeitos sobre o peso corporal e deposição de gordura intra-abdominale perigonadal em ratos. Métodos: Foram utilizados 30 ratos machos Wistar divididos em 3 grupos: grupo controle (ração padrão e água“ad libitum”), grupo refrigerante calórico (ração padrão, refrigerante calórico e água“ad libitum”) e grupo refrigerante não-calórico (ração padrão, refrigerante não-calórico e água“ad libitum”). Os animais receberam o tratamento no período de 17 semanas. Resultados: A ingestão de refrigerante calórico e não-calórico não provocou mudanças na ingestão total de energia, peso corporal e deposição de gordura intra-abdominal e perigonadal no período analisado. Entretanto, o consumo de refrigerante calórico resultou em drástica redução na ingestão de alimentos sólido e aumento na ingestão total de líquidos. A ingestão de refrigerante não-calórico não influenciou a ingestão total de alimentos sólidos no final do tratamento, no entanto, em algumas semanas isoladas foi encontrada uma ingestão significativamente maior de alimentos no grupo refrigerante não-calórico quando comparado ao grupo controle. Conclusão: De acordo com os resultados conclui-se que a exposição ao refrigerante calórico e não-calórico não provocou mudanças na ingestão total de energia, peso corporal e deposição de gordura intra-abdominal e perigonadal no período avaliado. Entretanto, a ingestão de refrigerante calórico influenciou a quantidade, e consequentemente, a qualidade de alimentos sólidos ingeridos. A ingestão de refrigerante não-calórico não influenciou a ingestão de alimentos e levou a maior ingestão de sódio. Tanto a ingestão de refrigerante calórico quanto a ingestão de refrigerante não-calórico levou ao aumento na ingestão de líquidos e reduziu a ingestão de água que foi substituída pela ingestão de refrigerante.The effect of consumption of caloric and non-caloric beverages in food intake is controversial and studies in this issue are sparse and inconclusive. The present study aimed to evaluate the effect of caloric and non-caloric soft drink on the quantitative and qualitative intake of solid food in rats. We treated 30 male rats, divided into 3 groups: control group (standard diet and water “ad libitum”), caloric soft drink group (standard diet, caloric soft drink and water “ad libitum”) and non-caloric soft drink group (standard diet, non-caloric soft drink and water “ad libitum”). The animals received treatment within 17 weeks. The consumption of caloric and non-caloric soft drink at the end of treatment did not cause changes in total energy intake, body weight and intra-abdominal fat. However, the caloric soft drink consumption resulted in a reduction in solid food intake, increased carbohydrates consumption and high total liquids intake. While the non-caloric soft drink intake didn’t influence the total intake of solid food at the end of treatment. Based on the results, it was concluded that exposure to caloric and non-caloric soft drink caused no changes in total energy intake, body weight and intra-abdominal fat during the evaluation period. However, the caloric soft drink intake influenced the amount and the quality of solid food consumed. The non-caloric soft drink intake didn’t influence the food intake. The intake non-caloric soft drinks not influence the food intake and led to increased intake of sodium. Both the intake of caloric as non-caloric soft drink the intake led to an increase in fluid intake and reduced intake of water was replaced by intake soft drink.application/pdfporRefrigerantesIngestão de alimentosMacronutrientesSoft drinkMacronutrientsFood intakeEfeito do consumo de refrigerante sobre a ingestão alimentar em ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPorto Alegre, BR-RS2012Nutriçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000868346.pdf000868346.pdfTexto completoapplication/pdf2433244http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142938/1/000868346.pdf98fc3b1d72fe087a765d7223780501c4MD51TEXT000868346.pdf.txt000868346.pdf.txtExtracted Texttext/plain69842http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142938/2/000868346.pdf.txt27aa8d2337dee5500c1cd8d9abe9bde8MD52THUMBNAIL000868346.pdf.jpg000868346.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1050http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142938/3/000868346.pdf.jpge938ad373018e40f555d5cb964309605MD5310183/1429382018-10-26 10:03:40.538oai:www.lume.ufrgs.br:10183/142938Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-26T13:03:40Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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