Mapeamento das áreas de risco de escorregamentos translacionais na bacia do arroio Forromeco - RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/149598 |
Resumo: | Os escorregamentos translacionais são um tipo de fenômeno natural causador de desastres naturais, cuja frequência e intensidade têm aumentado e, consequentemente os danos associados. Portanto, é necessário executar medidas preventivas que podem prevenir e reduzir os danos, entre elas o mapeamento das áreas de risco. No presente estudo foi realizado o mapeamento de risco para a Bacia do Arroio Forromeco, no estado de Rio Grande do Sul. O risco foi considerado como sendo a associação entre perigo e vulnerabilidade. O mapa de perigo foi elaborado a partir do modelo de estabilidade de encosta SHALSTAB, que utiliza dados topográficos, pedológicos e hidrológicos para previsão das áreas instáveis. Os dados topográficos foram mensurados através do uso de ferramentas de sistemas de informação geográfica e os dados pedológicos foram retirados da bibliografia. Também foi gerado um inventário das cicatrizes de escorregamento, para a realização da calibração do modelo. A vulnerabilidade foi construída através de 6 variáveis relacionadas às características demográficas, educacionais, de renda e dependência retiradas do Censo 2000 e 2010 e elaboradas para os 116 setores censitários dentro da bacia. Cruzando o índice de perigo com o índice de vulnerabilidade obteve-se o índice de risco para cada setor censitário. O mapa final de perigo mostrou uma divisão geográfica, onde no centro da bacia concentraram-se áreas de perigo muito alto e somente no extremo norte e noroeste se encontram áreas de perigo muito baixo a baixo. A distribuição geográfica das classes de vulnerabilidade na bacia se mostrou heterogênea. O setor com menor Índice de Vulnerabilidade se encontra no município de Carlos Barbosa, e o setor com maior Índice de Vulnerabilidade se encontra no município de Farroupilha. Em conclusão foi demonstrado que a Bacia do Arroio Forromeco possui risco alto, sendo que os municípios com maior risco de escorregamento de encosta são Alto Feliz, Barão e Carlos Barbosa e com menor risco de escorregamento é Bom Princípio. |
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Schenkel, Julia CiganaKobiyama, MasatoMichel, Gean Paulo2016-11-12T02:14:56Z2014http://hdl.handle.net/10183/149598001002767Os escorregamentos translacionais são um tipo de fenômeno natural causador de desastres naturais, cuja frequência e intensidade têm aumentado e, consequentemente os danos associados. Portanto, é necessário executar medidas preventivas que podem prevenir e reduzir os danos, entre elas o mapeamento das áreas de risco. No presente estudo foi realizado o mapeamento de risco para a Bacia do Arroio Forromeco, no estado de Rio Grande do Sul. O risco foi considerado como sendo a associação entre perigo e vulnerabilidade. O mapa de perigo foi elaborado a partir do modelo de estabilidade de encosta SHALSTAB, que utiliza dados topográficos, pedológicos e hidrológicos para previsão das áreas instáveis. Os dados topográficos foram mensurados através do uso de ferramentas de sistemas de informação geográfica e os dados pedológicos foram retirados da bibliografia. Também foi gerado um inventário das cicatrizes de escorregamento, para a realização da calibração do modelo. A vulnerabilidade foi construída através de 6 variáveis relacionadas às características demográficas, educacionais, de renda e dependência retiradas do Censo 2000 e 2010 e elaboradas para os 116 setores censitários dentro da bacia. Cruzando o índice de perigo com o índice de vulnerabilidade obteve-se o índice de risco para cada setor censitário. O mapa final de perigo mostrou uma divisão geográfica, onde no centro da bacia concentraram-se áreas de perigo muito alto e somente no extremo norte e noroeste se encontram áreas de perigo muito baixo a baixo. A distribuição geográfica das classes de vulnerabilidade na bacia se mostrou heterogênea. O setor com menor Índice de Vulnerabilidade se encontra no município de Carlos Barbosa, e o setor com maior Índice de Vulnerabilidade se encontra no município de Farroupilha. Em conclusão foi demonstrado que a Bacia do Arroio Forromeco possui risco alto, sendo que os municípios com maior risco de escorregamento de encosta são Alto Feliz, Barão e Carlos Barbosa e com menor risco de escorregamento é Bom Princípio.Translational landslide is a kind of natural phenomena that cause natural disasters, whose frequency and intensity have increased, and consequently the damage associated. Therefore, it is necessary to implement preventive measures that can reduce or prevent, such as mapping of risk areas. In this study, the Arroio Forromeco basin, in Rio Grande do Sul state was mapped and the risk was calculated as the association between hazard and vulnerability. The hazard map was assessed by the terrain stability model SHALSTAB, which uses topographic, pedological and hydrological data to predict unstable areas. The topographic data was obtained by geographic information systems tools and the pedological data was measured according to literature. In addition, a landslide scar inventory was generated to calibrate the model. The vulnerability was measured by 6 variables related to demographic characteristics, education, income and dependency, according to 2000 and 2010 census and prepared for the 116 census tracts within the basin. The risk index was established for each census tract by analysing the relationship between hazard and vulnerability index. The final hazard map showed a clear geographic separation, with very high hazard in the basin centre and very low and low hazard in the northwest and north. The geographic distribution of the vulnerability index showed a heterogenic distribution in the basin. The lowest vulnerability index was found in Carlos Barbosa city, and the highest vulnerability index was found in Farroupilha city. In conclusion, we found that the Arroio Forromeco basin has high risk and the cities with the highest landslide risk are Alto Feliz, Barao and Carlos Barbosa, whereas the lowest risk was found in Bom Princípio.application/pdfporEscorregamentos translacionaisMapeamentoRiscos ambientaisTranslational landslideMappingRiskHazardVulnerabilitySHALSTABMapeamento das áreas de risco de escorregamentos translacionais na bacia do arroio Forromeco - RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Pesquisas HidráulicasPorto Alegre, BR-RS2014Engenharia Ambientalgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001002767.pdf001002767.pdfTexto completoapplication/pdf1883499http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/149598/1/001002767.pdfeae20c045e72a1ec6753fdd0e4f7957cMD51TEXT001002767.pdf.txt001002767.pdf.txtExtracted Texttext/plain91932http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/149598/2/001002767.pdf.txtd49bcddf33166ac586448451a6c9cb58MD52THUMBNAIL001002767.pdf.jpg001002767.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1337http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/149598/3/001002767.pdf.jpg3de545938035456ae40a9e93997336e4MD5310183/1495982018-10-29 09:21:11.721oai:www.lume.ufrgs.br:10183/149598Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-29T12:21:11Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Os escorregamentos translacionais são um tipo de fenômeno natural causador de desastres naturais, cuja frequência e intensidade têm aumentado e, consequentemente os danos associados. Portanto, é necessário executar medidas preventivas que podem prevenir e reduzir os danos, entre elas o mapeamento das áreas de risco. No presente estudo foi realizado o mapeamento de risco para a Bacia do Arroio Forromeco, no estado de Rio Grande do Sul. O risco foi considerado como sendo a associação entre perigo e vulnerabilidade. O mapa de perigo foi elaborado a partir do modelo de estabilidade de encosta SHALSTAB, que utiliza dados topográficos, pedológicos e hidrológicos para previsão das áreas instáveis. Os dados topográficos foram mensurados através do uso de ferramentas de sistemas de informação geográfica e os dados pedológicos foram retirados da bibliografia. Também foi gerado um inventário das cicatrizes de escorregamento, para a realização da calibração do modelo. A vulnerabilidade foi construída através de 6 variáveis relacionadas às características demográficas, educacionais, de renda e dependência retiradas do Censo 2000 e 2010 e elaboradas para os 116 setores censitários dentro da bacia. Cruzando o índice de perigo com o índice de vulnerabilidade obteve-se o índice de risco para cada setor censitário. O mapa final de perigo mostrou uma divisão geográfica, onde no centro da bacia concentraram-se áreas de perigo muito alto e somente no extremo norte e noroeste se encontram áreas de perigo muito baixo a baixo. A distribuição geográfica das classes de vulnerabilidade na bacia se mostrou heterogênea. O setor com menor Índice de Vulnerabilidade se encontra no município de Carlos Barbosa, e o setor com maior Índice de Vulnerabilidade se encontra no município de Farroupilha. Em conclusão foi demonstrado que a Bacia do Arroio Forromeco possui risco alto, sendo que os municípios com maior risco de escorregamento de encosta são Alto Feliz, Barão e Carlos Barbosa e com menor risco de escorregamento é Bom Princípio. |
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