Um modelo de análise da flexibilidade no setor automobilístico brasileiro : estudo de caso em três montadoras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Rejane Prevot
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Segre, Lidia Micaela
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/20757
Resumo: A flexibilidade é resultante da interação de fatores extra- e intra-empresa. Desta forma, a necessidade de flexibilidade está vinculada ao tipo de processo, de produto, de mercado, de estratégia competitiva, de organização e de relações de trabalho, ou seja, vai depender de todo o escopo de relações da firma e da gestão do trabalho. Em particular no Brasil, dentre as novas estratégias implementadas pelas montadoras automobilísticas, destaca-se a adoção de novos sistemas produtivos em rede, tais como o condomínio industrial e o consórcio modular, como forma de obtenção de maior flexibilidade. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é analisar a flexibilidade no setor automobilístico brasileiro, com base em estudos de caso de três plantas. A partir destes estudos, verifica-se que a obtenção da flexibilidade está mais associada a fatores organizacionais do que a fatores tecnológicos. Apresenta-se ainda um modelo de análise que enfoca as variáveis da flexibilidade nas empresas deste setor, classificadas em duas categorias: internas e externas. O estudo das empresas, a partir do modelo proposto, mostra que o contexto brasileiro oferece condições ótimas para a implantação de um tipo de fábrica automobilística com perfil predominante de montadora, que obtém flexibilidade sem que haja uma obrigação legal de investimento em tecnologia. A metodologia utilizada neste trabalho abrange levantamento bibliográfico nacional e internacional e pesquisa de campo, realizada por meio de entrevistas com funcionários de diferentes níveis, observação participante e análise dos documentos das empresas.
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spelling Nascimento, Rejane PrevotSegre, Lidia Micaela2010-04-16T09:16:29Z20091413-2311http://hdl.handle.net/10183/20757000690967A flexibilidade é resultante da interação de fatores extra- e intra-empresa. Desta forma, a necessidade de flexibilidade está vinculada ao tipo de processo, de produto, de mercado, de estratégia competitiva, de organização e de relações de trabalho, ou seja, vai depender de todo o escopo de relações da firma e da gestão do trabalho. Em particular no Brasil, dentre as novas estratégias implementadas pelas montadoras automobilísticas, destaca-se a adoção de novos sistemas produtivos em rede, tais como o condomínio industrial e o consórcio modular, como forma de obtenção de maior flexibilidade. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é analisar a flexibilidade no setor automobilístico brasileiro, com base em estudos de caso de três plantas. A partir destes estudos, verifica-se que a obtenção da flexibilidade está mais associada a fatores organizacionais do que a fatores tecnológicos. Apresenta-se ainda um modelo de análise que enfoca as variáveis da flexibilidade nas empresas deste setor, classificadas em duas categorias: internas e externas. O estudo das empresas, a partir do modelo proposto, mostra que o contexto brasileiro oferece condições ótimas para a implantação de um tipo de fábrica automobilística com perfil predominante de montadora, que obtém flexibilidade sem que haja uma obrigação legal de investimento em tecnologia. A metodologia utilizada neste trabalho abrange levantamento bibliográfico nacional e internacional e pesquisa de campo, realizada por meio de entrevistas com funcionários de diferentes níveis, observação participante e análise dos documentos das empresas.Flexibility is brought about by the interaction of factors both within and outside a company. We can therefore assert that the attainment of flexibility is dependent on the type of process employed, the product, the market, competition strategies, organization and labor relations. In short, it will depend on the whole range of relations within the company and in the management of the work involved. Among the new strategies being implemented by automotive assembly plants in Brazil, new network production systems such as the “industrial condominium” and the “modular consortium” stand out as means toward achieving flexibility. In this context, the aim of this study is to analyze flexibility in the Brazilian automotive field based on case studies in three automotive plants. These studies show that the process of attaining flexibility bears greater relation to organizational factors rather than to technological ones. We present an analysis model which focuses on flexibility variables in companies operating in this field. These variables have been classified into two categories: internal and external. On the basis of the proposed model, the study shows that the Brazilian context presents excellent conditions for setting up a type of automotive plant with a predominantly assembly plant profile, where flexibility can be achieved without any legally imposed obligation to invest in technology. The methodology used in this study includes bibliographical research in Brazilian and international publications, field work carried out through interviews with employees working at different levels, active observation and analysis of company documents.application/pdfporREAd : revista eletrônica de administração. Porto Alegre. Edição 62, Vol 15, n.1, (jan-abr 2009), documento eletrônicoIndústria automobilísticaFlexibilidade : EficienciaRelações de trabalhoBrazilian automotive industryFlexibilityLabor relationsExternal flexibilityInternal flexibilityUm modelo de análise da flexibilidade no setor automobilístico brasileiro : estudo de caso em três montadorasinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000690967.pdf000690967.pdfTexto completoapplication/pdf185118http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20757/1/000690967.pdf926b511e10553b21a09bf0b2d9be95a7MD51TEXT000690967.pdf.txt000690967.pdf.txtExtracted Texttext/plain77727http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20757/2/000690967.pdf.txtb1d022281e4f86e7c8656e167ab68089MD52THUMBNAIL000690967.pdf.jpg000690967.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1775http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20757/3/000690967.pdf.jpgda67fdb3dc74324566628e4f748e0a00MD5310183/207572018-10-17 07:42:53.888oai:www.lume.ufrgs.br:10183/20757Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T10:42:53Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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