Leishmaniose felina : por que devemos nos preocupar?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/210313 |
Resumo: | Os dados atuais sobre a Leishmaniose Felina (FeL) são limitados, pois até o momento não se conhece sua verdadeira importância epidemiológica. Os gatos são naturalmente infectados pelas mesmas espécies de Leishmania que acometem cães e humanos no mundo todo. Os vetores da leishmaniose podem usar o gato como fonte de alimento e, sendo assim, podem transmitir o protozoário a eles. As áreas onde foram encontrados relatos de FeL são as mesmas relatadas em cães e humanos. As taxas de infecção nas diferentes regiões do mundo apresentam grandes variações devido aos métodos empregados, área geográfica e população em estudo. As alterações histopatológicas geralmente mostram uma inflamação granulomatosa e a presença da forma amastigota do parasito. As lesões clínicas dermatológicas manifestadas pelos gatos são ulcerativas, crostosas, nodulares e mostram inflamação granulomatosa. Os sinais clínicos de envolvimento sistêmico mais comumente manifestados são inespecíficos e pode incluir perda de peso, linfadenomegalia, afecções oculares, inapetência, gengivoestomatite crônica e letargia. A doença renal crônica é observada na maioria dos casos que se consegue fazer acompanhamento clínico. A leishmaniose pode ser encontrada em associação com o vírus da imunodeficiência felina (FIV) em áreas endêmicas. A citologia, histologia e PCR de amostras de pele, linfonodos, sangue ou qualquer outro órgão afetado são úteis no diagnóstico. A identificação sorológica pode ser realizada através de métodos de imunofluorescência, ELISA ou Western Blot. O tratamento recomendado é o alopurinol, pois apresenta uma boa resposta clínica. Até o momento as medidas de controle e prevenção para os gatos incluem repelentes tópicos e medidas de manejo, já que ainda não existem vacinas para esta espécie. |
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Vieira, Juliana Maciel CassaliGerardi, Daniel GuimarãesFernandes, Daniela Flores2020-06-16T03:42:25Z2016http://hdl.handle.net/10183/210313001000811Os dados atuais sobre a Leishmaniose Felina (FeL) são limitados, pois até o momento não se conhece sua verdadeira importância epidemiológica. Os gatos são naturalmente infectados pelas mesmas espécies de Leishmania que acometem cães e humanos no mundo todo. Os vetores da leishmaniose podem usar o gato como fonte de alimento e, sendo assim, podem transmitir o protozoário a eles. As áreas onde foram encontrados relatos de FeL são as mesmas relatadas em cães e humanos. As taxas de infecção nas diferentes regiões do mundo apresentam grandes variações devido aos métodos empregados, área geográfica e população em estudo. As alterações histopatológicas geralmente mostram uma inflamação granulomatosa e a presença da forma amastigota do parasito. As lesões clínicas dermatológicas manifestadas pelos gatos são ulcerativas, crostosas, nodulares e mostram inflamação granulomatosa. Os sinais clínicos de envolvimento sistêmico mais comumente manifestados são inespecíficos e pode incluir perda de peso, linfadenomegalia, afecções oculares, inapetência, gengivoestomatite crônica e letargia. A doença renal crônica é observada na maioria dos casos que se consegue fazer acompanhamento clínico. A leishmaniose pode ser encontrada em associação com o vírus da imunodeficiência felina (FIV) em áreas endêmicas. A citologia, histologia e PCR de amostras de pele, linfonodos, sangue ou qualquer outro órgão afetado são úteis no diagnóstico. A identificação sorológica pode ser realizada através de métodos de imunofluorescência, ELISA ou Western Blot. O tratamento recomendado é o alopurinol, pois apresenta uma boa resposta clínica. Até o momento as medidas de controle e prevenção para os gatos incluem repelentes tópicos e medidas de manejo, já que ainda não existem vacinas para esta espécie.The current data on Leishmaniasis Felina (FeL) are limited because so far we do not know their true epidemiological importance. Cats are naturally infected by the same Leishmania species that affect dogs and humans worldwide. The vectors of leishmaniasis can use the cat as a food source and as such, can transmit the protozoan to them. The areas where FeL reports were found are the same as reported in dogs and humans. Infection rates in different regions of the world vary widely due to the methods used, geographic area and population under study. Histopathological changes usually show a granulomatous inflammation and the presence of amastigote form of the parasite. Dermatological clinical lesions expressed by cats are ulcerated, crusted, nodular and show granulomatous inflammation. Clinical signs of systemic involvement most commonly expressed are nonspecific and may include weight loss, lymphadenopathy, eye disorders, lack of appetite, chronic gingivostomatitis and lethargy. Chronic kidney disease is observed in most cases that can make clinical follow-up. Leishmaniasis can be found in combination with feline immunodeficiency virus (FIV) in endemic areas. Cytology, histology and PCR samples of skin, lymph nodes, blood or any other organ affected are useful in diagnosis. Serological identification may be accomplished by immunofluorescence, ELISA or Western Blot. The recommended treatment is allopurinol, it presents a good clinical response. So far the measures of control and prevention for cats include repellents topics and management measures, since there are still no vaccines for this species.application/pdfporClinica veterinaria : FelinosDoencas parasitarias dos animais : Animais domesticosLeishmanioseZoonoses : Animais domesticosLeishmaniasisCatsPreventionContol strategiesLeishmaniose felina : por que devemos nos preocupar?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2016especializaçãoCurso de Especialização em Clínica Médica de Felinos Domésticosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001000811.pdf.txt001000811.pdf.txtExtracted Texttext/plain60128http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/210313/2/001000811.pdf.txtd62483937a70e35dc2afc835a10a3edaMD52ORIGINAL001000811.pdfTexto completoapplication/pdf1113293http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/210313/1/001000811.pdf444e205d3027522dc0df34f62a57cb8cMD5110183/2103132020-09-25 04:02:58.84151oai:www.lume.ufrgs.br:10183/210313Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-09-25T07:02:58Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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