Nutrição pós-eclosão de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Sérgio Luiz
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Phopal, S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/19389
Resumo: A emergência da casca marca o final do período de incubação das aves. Esse período pode ter extremos que vão de 480 a 510 horas em galinhas domésticas. As aves precociais nascem com reservas nutricionais provenientes do albúmen e gema residuais contidos no saco vitelino, que são importantes nas primeiras horas de vida enquanto ocorre a adaptação à alimentação independente, com recursos obtidos no meio ambiente. Aparentemente, os pintainhos de corte não apresentam restrições significativas com relação à utilização dos nutrientes obtidos externamente. Uma exceção, de importância questionável, pode ser a possível redução na capacidade de emulsificação das gorduras devido a uma menor concentração de sais biliares momentaneamente disponíveis. Entretanto, o imediato alojamento com disponibilização de alimento e água acelera a adaptação das aves à vida independente e tem reflexos positivos no desempenho posterior. Atrasos no alojamento, seja ainda na câmara de eclosão, transporte ou manejo dos pintinhos, reduzem o potencial de síntese protéica muscular, especialmente na musculatura do peito. Por muitos anos, os produtores de frangos de corte têm usado programas nutricionais que incluem uma mesma dieta da eclosão até as 3 semanas de idade. Recentemente, tem havido um aumento no interesse comercial por uma dieta especializada que contemple as diferenças de adaptação dos primeiros dias de vida das aves. A existência de diferenças entre exigências nutricionais das aves nessa situação com relação a animais mais maduros é ainda uma incógnita, tendo em vista o volume pequeno de informações disponíveis.
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