Trabalho, expatriação e a fuga de cérebros : trajetória de acadêmicos que deixaram o Brasil pós-2019
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/237897 |
Resumo: | O número de brasileiros expatriando-se têm crescido de maneira expressiva desde 2016, após o que havia sido um boom de retorno no início dos anos 2000. Essa condição é ainda mais complexa se analisarmos o cenário negativo brasileiro. Com altas taxas de desemprego, condições de vida e trabalho precárias, desvalorização profissional e cenário político e econômico instável, o trabalhador brasileiro passa a buscar novas formas de organização fora do país. A situação também é alarmante aos profissionais altamente qualificados que tornam-se profissionais “caros” para as organizações e não vêem a possibilidade de seguir na carreira acadêmica com os cortes na educação e falta de investimento em pesquisa; esse movimento constitui a atual fuga de cérebros do Brasil. Desta forma, o estudo propõe-se a refletir acerca da fuga de cérebros, e analisar como ocorrem as adaptações desses expatriados no país estrangeiro. A etapa da coleta de dados foi realizada de maneira qualitativa, através de entrevistas temáticas com seis acadêmicos brasileiros que deixaram o país a partir do ano de 2019, utilizando um roteiro semi-estruturado com a intenção de ouvir a trajetória de vida e as decisões que impulsionaram a saída. A análise das informações foi construída dialogando com as informações coletadas nas histórias narradas pelos expatriados, com o referencial teórico baseado em expatriação, trabalho, adaptação cultural e também do atual cenário brasileiro. Por fim, destaca-se o papel central que o trabalho exerce na vida do indivíduo, sendo o principal elemento de todas as expatriações e a importância de analisar o movimento social através do olhar individual de cada expatriado. |
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