Devir professora : acontecimentos teatrais em sala de aula
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/110351 |
Resumo: | O trabalho trata de um processo de tornar-se professora, uso a palavra devir por considerar tal processo sempre inacabado. Considerando a disciplina de Estágio I, do curso Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como um rito de passagem, a partir da narrativa dessa vivência como professora estagiária de teatro no Colégio de Aplicação com uma turma de sétima série do ensino fundamental, é abordado o conflito entre a teoria sobre como se ensina teatro, como o teatro me foi ensinado durante a graduação e a minha prática como professora. O estágio teve a capacidade de jogo, na concepção de Ryngaert, como a principal noção a ser desenvolvida, e o jogo em si é problematizado enquanto principal metodologia de ensino do teatro, através do diálogo com Ryngaert e Viola Spolin. Outros caminhos possíveis surgem do encontro com as filosofias da diferença, especificamente na relação que Sílvio Gallo faz entre a educação e o pensamento de Gilles Deleuze. Tal perspectiva coloca a aprendizagem na ordem dos afetos, prioriza o outro com suas diferenças em lugar de enfatizar métodos que pressupõem caminhos e indivíduos ideais. Assim como a filosofia é aqui a arte da invenção, ensinar também o é, uma busca no sentido de inventar, criar possibilidades, desenvolver potencialidades e singularidades no lugar de massificar, enquadrando sujeitos em modelos de saber preestabelecidos em realidades distantes. |
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