Valvuloplastia por debridamento manual na estenose aórtica calcificada
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1995 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/250954 |
Resumo: | Os autores analisam os resultados clínicos e evolução ecocardiográfíca em uma série de pacientes em que foi possível recuperar a válvula aórtica calcificada. Foram estudados 21 pacientes, I O masculinos e 11 femininos. A etiologia era congênita em 8 e senil em 13 , idades de 44 a 78 anos (m=63,8 anos). As calcificações foram retiradas com pinças saca-cálcio usuais, auxiliadas por aspiração e raspagem dos folhetos. Em duas ocasiões os folhetos foram perfurados e suturados. Dezesseis pacientes foram avaliados por ecocardiograma pós-operatório. Todos os casos estão em acompanhamento. A mortalidade foi nula na fase hospitalar e 4,8% (I caso) na tardia. A avaliação ecocardiográfica, mostrou gradiente instantâneo máximo na via de sai da do VE de 90,7 ± 23,2 mmHg (média± DP) no exame pré-operatório e 33,0 ± 7,9 no pós-operatório (p<0,01). A espessura septal era 2,0 ± 0,5 em no pré e 1,2 ±O, I no pós-operatório (p < 0,01). Insuficiência aórtica ao ecocardiograma pós-operatório foi considerada moderada em 2, leve em 9 e mínima em 5 casos. A recuperação da válvula aórtica em estenoses calcificadas mostrou-se factível com resultado fimcional bom, a curto e médio prazos. Nas calcificações senis consegue- se recuperação em maior número, porém a reconstrução valvular também é obtida nas congênitas. Mesmo em folhetos severamente comprometidos por calcificações, a recuperação funcional sem substituição valvular pode ser tentada. Esta alternativa técnica deve ser considerada principalmente em pacientes idosos, válvulas aórticas pequenas e quando há maiores riscos para anticoagulação. |
id |
UFRGS-2_bf530fc247a06e44296005c6802f70be |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/250954 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Kalil, Renato Abdala KaramSant'Anna, João Ricardo MichielinTeixeira Filho, Guaracy F.Prates, Paulo Roberto LunardiLucchese, Fernando AntonioNesralla, Ivo Abrahao2022-11-10T04:50:12Z19950102-2105http://hdl.handle.net/10183/250954000173485Os autores analisam os resultados clínicos e evolução ecocardiográfíca em uma série de pacientes em que foi possível recuperar a válvula aórtica calcificada. Foram estudados 21 pacientes, I O masculinos e 11 femininos. A etiologia era congênita em 8 e senil em 13 , idades de 44 a 78 anos (m=63,8 anos). As calcificações foram retiradas com pinças saca-cálcio usuais, auxiliadas por aspiração e raspagem dos folhetos. Em duas ocasiões os folhetos foram perfurados e suturados. Dezesseis pacientes foram avaliados por ecocardiograma pós-operatório. Todos os casos estão em acompanhamento. A mortalidade foi nula na fase hospitalar e 4,8% (I caso) na tardia. A avaliação ecocardiográfica, mostrou gradiente instantâneo máximo na via de sai da do VE de 90,7 ± 23,2 mmHg (média± DP) no exame pré-operatório e 33,0 ± 7,9 no pós-operatório (p<0,01). A espessura septal era 2,0 ± 0,5 em no pré e 1,2 ±O, I no pós-operatório (p < 0,01). Insuficiência aórtica ao ecocardiograma pós-operatório foi considerada moderada em 2, leve em 9 e mínima em 5 casos. A recuperação da válvula aórtica em estenoses calcificadas mostrou-se factível com resultado fimcional bom, a curto e médio prazos. Nas calcificações senis consegue- se recuperação em maior número, porém a reconstrução valvular também é obtida nas congênitas. Mesmo em folhetos severamente comprometidos por calcificações, a recuperação funcional sem substituição valvular pode ser tentada. Esta alternativa técnica deve ser considerada principalmente em pacientes idosos, válvulas aórticas pequenas e quando há maiores riscos para anticoagulação.A series of 21 patients submitted to mechanical debridement for treatment of calcified stenotic aortic valves is presented. There were 8 congenital and 13 senile valves, in 10 male and 11 female patients. Mean age 63.8 ± 9.5 (44 to 78) years. Six had also coronary bypass grafts and 1 mitral comissurotomy. Total perfusion time was 53.8 ± 21.4 min and ischemic time 33. 7 ± 12. 1 min. All patients had been followed-up from 1 month to 2 years. In 16 a late echocardiographic evaluation was performed. There have been no early and 1 late death (4 .8%). Surviving patients are in functional classes I or II. Maximum instantaneous gradient dropped from 90.7 ± 23.3 mmHg to 33.0 ± 7.9 mmHg(p < 0.01) and mean aortic gradient from 50.3 ± 11.0 mmHg to 19.9 ± 3.5 mmHg (p <0.05). Septal width reduced from 2.0 ± 0.5 cm to 1.2 ± 0.1 (p <0.01). Aortic regurgitation, by echocardiography, was considered minimum in 5, mild in 9 and moderated in 2 cases. Mechanical debridement of calcified aortic valves, congenital or senile, provides good medium-term relief for aortic stenosis. This technical alternative may be considered in older patients, small aortic roots and higher risks of anticoagulation.application/pdfporRevista Amrigs. Porto Alegre. Vol. 39, n. 3 (jul./set. 1995), p. 213 - 218Estenose da valva aórticaCirurgiaAortic stenosisValve repairDebridementHeart valve surgeryValvuloplastia por debridamento manual na estenose aórtica calcificadainfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000173485.pdf.txt000173485.pdf.txtExtracted Texttext/plain19418http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250954/2/000173485.pdf.txt95b2e163cfaccb72ba01d796c06e989dMD52ORIGINAL000173485.pdfTexto completoapplication/pdf3802310http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250954/1/000173485.pdf83688e7bfbaba12e7519c5054e70c368MD5110183/2509542022-11-11 05:49:02.721499oai:www.lume.ufrgs.br:10183/250954Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-11-11T07:49:02Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Valvuloplastia por debridamento manual na estenose aórtica calcificada |
title |
Valvuloplastia por debridamento manual na estenose aórtica calcificada |
spellingShingle |
Valvuloplastia por debridamento manual na estenose aórtica calcificada Kalil, Renato Abdala Karam Estenose da valva aórtica Cirurgia Aortic stenosis Valve repair Debridement Heart valve surgery |
title_short |
Valvuloplastia por debridamento manual na estenose aórtica calcificada |
title_full |
Valvuloplastia por debridamento manual na estenose aórtica calcificada |
title_fullStr |
Valvuloplastia por debridamento manual na estenose aórtica calcificada |
title_full_unstemmed |
Valvuloplastia por debridamento manual na estenose aórtica calcificada |
title_sort |
Valvuloplastia por debridamento manual na estenose aórtica calcificada |
author |
Kalil, Renato Abdala Karam |
author_facet |
Kalil, Renato Abdala Karam Sant'Anna, João Ricardo Michielin Teixeira Filho, Guaracy F. Prates, Paulo Roberto Lunardi Lucchese, Fernando Antonio Nesralla, Ivo Abrahao |
author_role |
author |
author2 |
Sant'Anna, João Ricardo Michielin Teixeira Filho, Guaracy F. Prates, Paulo Roberto Lunardi Lucchese, Fernando Antonio Nesralla, Ivo Abrahao |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Kalil, Renato Abdala Karam Sant'Anna, João Ricardo Michielin Teixeira Filho, Guaracy F. Prates, Paulo Roberto Lunardi Lucchese, Fernando Antonio Nesralla, Ivo Abrahao |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Estenose da valva aórtica Cirurgia |
topic |
Estenose da valva aórtica Cirurgia Aortic stenosis Valve repair Debridement Heart valve surgery |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Aortic stenosis Valve repair Debridement Heart valve surgery |
description |
Os autores analisam os resultados clínicos e evolução ecocardiográfíca em uma série de pacientes em que foi possível recuperar a válvula aórtica calcificada. Foram estudados 21 pacientes, I O masculinos e 11 femininos. A etiologia era congênita em 8 e senil em 13 , idades de 44 a 78 anos (m=63,8 anos). As calcificações foram retiradas com pinças saca-cálcio usuais, auxiliadas por aspiração e raspagem dos folhetos. Em duas ocasiões os folhetos foram perfurados e suturados. Dezesseis pacientes foram avaliados por ecocardiograma pós-operatório. Todos os casos estão em acompanhamento. A mortalidade foi nula na fase hospitalar e 4,8% (I caso) na tardia. A avaliação ecocardiográfica, mostrou gradiente instantâneo máximo na via de sai da do VE de 90,7 ± 23,2 mmHg (média± DP) no exame pré-operatório e 33,0 ± 7,9 no pós-operatório (p<0,01). A espessura septal era 2,0 ± 0,5 em no pré e 1,2 ±O, I no pós-operatório (p < 0,01). Insuficiência aórtica ao ecocardiograma pós-operatório foi considerada moderada em 2, leve em 9 e mínima em 5 casos. A recuperação da válvula aórtica em estenoses calcificadas mostrou-se factível com resultado fimcional bom, a curto e médio prazos. Nas calcificações senis consegue- se recuperação em maior número, porém a reconstrução valvular também é obtida nas congênitas. Mesmo em folhetos severamente comprometidos por calcificações, a recuperação funcional sem substituição valvular pode ser tentada. Esta alternativa técnica deve ser considerada principalmente em pacientes idosos, válvulas aórticas pequenas e quando há maiores riscos para anticoagulação. |
publishDate |
1995 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
1995 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-11-10T04:50:12Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/250954 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0102-2105 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000173485 |
identifier_str_mv |
0102-2105 000173485 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/250954 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista Amrigs. Porto Alegre. Vol. 39, n. 3 (jul./set. 1995), p. 213 - 218 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250954/2/000173485.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250954/1/000173485.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
95b2e163cfaccb72ba01d796c06e989d 83688e7bfbaba12e7519c5054e70c368 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801225073892261888 |