O que as organizações entendem por gestão de talentos?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferrazza, Dayane Scopel
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Burtet, Cecilia Gerhardt, Scheffer, Angela Beatriz Busato
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/114778
Resumo: Este estudo objetiva discorrer sobre práticas que constituem a denominada Gestão de Talentos (GT) no universo corporativo. O tema que, segundo o estudo da SHRM (2013), ocupa, desde 2010, a primeira posição na lista de prioridades dos líderes de RH, aparece também no Brasil como tendência principal em políticas e práticas de Gestão de Pessoas (GP). A denominada guerra pelos talentos associa-se a um momento de transição da sociedade industrial para a pós-industrial. Apesar de ser um tema emergente e presente em muitos debates mundiais que abordam o futuro da GP, observa-se ainda confusão nas definições existentes sobre os termos talento e Gestão de Talentos, instigando o questionamento: o que especificamente é Gestão de Talentos? Embora reconheçam a carência de uma definição consistente sobre o termo, alguns autores afirmam que uma boa GT é muito importante para a estratégia da empresa. A Gestão de Talentos não tem ainda um significado claro. A multiplicidade de conceitos revela a necessidade de estudos que ofereçam avanços significativos no entendimento do assunto. Em que realmente acreditam as empresas que hoje utilizam a expressão Gestão de Talentos em seus discursos e práticas de gestão? Em que a GT se diferencia da GP? Qual o objetivo da identificação e/ou diferenciação dos talentos dentro de cada estrutura organizacional pesquisada? A presente pesquisa propõe, através de análise comparativa, uma reflexão sobre tais inquietações. Para isso foram entrevistados gestores de três organizações de natureza distinta, todas de grande porte, localizadas no estado do Rio Grande do Sul, região sul do Brasil, tendo elas um elemento em comum: a presença do termo Gestão de Talentos em suas retóricas. A análise comparativa dos resultados oferece avanços na compreensão do assunto e demonstra a confusão de conceitos ainda existente, possível reflexo da atual miscelânea literária de definições.
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Embora reconheçam a carência de uma definição consistente sobre o termo, alguns autores afirmam que uma boa GT é muito importante para a estratégia da empresa. A Gestão de Talentos não tem ainda um significado claro. A multiplicidade de conceitos revela a necessidade de estudos que ofereçam avanços significativos no entendimento do assunto. Em que realmente acreditam as empresas que hoje utilizam a expressão Gestão de Talentos em seus discursos e práticas de gestão? Em que a GT se diferencia da GP? Qual o objetivo da identificação e/ou diferenciação dos talentos dentro de cada estrutura organizacional pesquisada? A presente pesquisa propõe, através de análise comparativa, uma reflexão sobre tais inquietações. Para isso foram entrevistados gestores de três organizações de natureza distinta, todas de grande porte, localizadas no estado do Rio Grande do Sul, região sul do Brasil, tendo elas um elemento em comum: a presença do termo Gestão de Talentos em suas retóricas. A análise comparativa dos resultados oferece avanços na compreensão do assunto e demonstra a confusão de conceitos ainda existente, possível reflexo da atual miscelânea literária de definições.This study aims to discuss practices that constitute the so-called Talent Management (TM) in the corporate universe. The subject, according to the SHRM study (2013), has ranked first in the priority list of HR leaders since 2010, also appears in Brazil as a major trend in policies and practices Personnel Management (PM). The so-called war for talent is associated with a time of transition from an industrial society to post-industrial one. Despite being an emerging issue present in many global debates that address the future of PM, it is still observed that there is some confusion in the existing definitions on talent and Talent Management terms, prompting the question: What is Talent Management specifically? While acknowledging the lack of a consistent definition of the term, some authors state that a good TM is of utmost importance to the company's strategy. It is a known fact that Talent Management does not have, in fact, a clear meaning. The multiplicity of concepts indicates the need for studies that provide significant advances in the understanding of the subject. In what do these companies which currently use the expression Talent Management in its speeches and management practices truly believe? How does TM differs from PM? What is the purpose of identification and/or differentiation of talent within each organizational structure searched? This Research proposes, through a comparative analysis, a reflection on these concerns. To do so, three managers from three different and distinct nature organizations were interviewed. These three companies were all large companies, located in the state of Rio Grande do Sul, southern area of Brazil and have an element in common: the term Talent Management in their rethoric. The comparative analysis of the results offers advances in the understanding of the subject and demonstrates a confusion of concepts that still exists, the possible effect of the current literary miscellany of definitions.Este estudio tiene como objetivo discutir las prácticas que constituyen la denominada Gestión de Talento (GT) en el universo corporativo. El tema, según el estudio de SHRM (2013), ocupa el primer lugar en la lista de prioridades de los líderes de RRHH desde 2010, también aparece en Brasil como tendencia importante en las políticas y prácticas de Gestión de Personal (GP). La llamada guerra por talentos se asocia con un tiempo de transición de una sociedad industrial a post-industrial. A pesar de ser un tema emergente presente en muchos debates globales que abordan el futuro del GP, todavía se observa cierta confusión en las definiciones existentes en términos de talento y Gestión de Talento, lo que llevó a la pregunta: ¿Qué es la Gestión de Talento en concreto? Aunque reconozcan la falta de una definición coherente del término, algunos autores afirman que una buena GT es de suma importancia para la estrategia de la empresa. Eso porque la Gestión del Talento no tiene un significado claro. La multiplicidad de conceptos indica la necesidad de estudios que ofrezcan avances significativos en la comprensión de la materia. ¿En que creen las empresas que hoy en día utilizan la expresión de Gestión de Talento en sus discursos y prácticas de gestión? ¿Cómo se difiere la GT de la GP? ¿Cuál es el propósito de la identificación y/o diferenciación de talento dentro de cada estructura organizacional investigada? Esta investigación propone, a través de un análisis comparativo, una reflexión sobre estas preocupaciones. Para ello, se entrevistaron directivos de tres organizaciones de distintas naturalezas situadas en el estado de Rio Grande do Sul, en la región sur de Brasil. Todas las tres son de grande porte y poseen un elemento común: la presencia del término “Gestión de Talento” en su retórica. El análisis comparativo de los resultados ofrece avances en la comprensión de la materia y demuestra una confusión de conceptos que todavía existe y el posible efecto de la miscelánea literaria actual de las definiciones.application/pdfporREAd : revista eletrônica de administração. Porto Alegre. Vol. 21, n. 1, (jan./abr. 2015), p. 222-247Gestão de pessoasTalento profissionalTalent managementTalentsPeople managementGestión de talentoTalentosGestión de personalO que as organizações entendem por gestão de talentos?What do organizations understand about talent management? ¿Qué entienden las organizaciones acerca de la gestión de talento? info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000956146.pdf000956146.pdfTexto completoapplication/pdf167946http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/114778/1/000956146.pdf88924351194a24ec4bc20fc65b1e41d2MD51TEXT000956146.pdf.txt000956146.pdf.txtExtracted Texttext/plain74171http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/114778/2/000956146.pdf.txt8a6d6c50512661b91cccd861693f2809MD52THUMBNAIL000956146.pdf.jpg000956146.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1855http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/114778/3/000956146.pdf.jpg0e45a3627520c0a2a86cd984d4db087aMD5310183/1147782018-10-19 10:13:25.496oai:www.lume.ufrgs.br:10183/114778Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-19T13:13:25Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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