A mobilização da competência interpretativa na atuação de conferências : uma reflexão a partir do modelo do PACTE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/195058 |
Resumo: | O presente artigo abordará uma reflexão sobre o modelo de competência tradutória do grupo PACTE (2003), relacionando as subcompetências com a prática de interpretação. Mais especificamente, com a interpretação de conferências na atuação de intérpretes de Libras-Português, atuando em equipe e em cabine. Busca-se problematizar e apresentar uma reflexão sobre a aplicabilidade das subcompetências do referido modelo à atividade de interpretação na mobilização de uma competência interpretativa. No campo dos Estudos da Tradução, há uma diferenciação que define processos de tradução e interpretação. A prática da interpretação está ligada ao ato de o profissional intérprete estar envolvido no diálogo, suas palavras são dirigidas a um destinatário direto e busca-se provocar uma reação em uma velocidade muito maior do que a da tradução. A partir de Camargo (2014), olhamos para o processo de interpretação realizada pela equipe de intérpretes do Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Libras e Língua Portuguesa, formada por seis membros, que foram observados e entrevistados. Propomos essa reflexão sobre onde e em quais momentos as subcompetências são mobilizadas pela equipe de intérpretes. De modo geral, todas as cinco subcompetências descritas pelo PACTE são ativadas durante a prática de interpretação, porém, há refinamentos e momentos distintos. A partir dos resultados, espera-se contribuir com reflexões a respeito das competências necessárias para a atividade de interpretação. |
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Nogueira, Tiago Coimbra2019-06-05T02:33:12Z20192316-6614http://hdl.handle.net/10183/195058001092789O presente artigo abordará uma reflexão sobre o modelo de competência tradutória do grupo PACTE (2003), relacionando as subcompetências com a prática de interpretação. Mais especificamente, com a interpretação de conferências na atuação de intérpretes de Libras-Português, atuando em equipe e em cabine. Busca-se problematizar e apresentar uma reflexão sobre a aplicabilidade das subcompetências do referido modelo à atividade de interpretação na mobilização de uma competência interpretativa. No campo dos Estudos da Tradução, há uma diferenciação que define processos de tradução e interpretação. A prática da interpretação está ligada ao ato de o profissional intérprete estar envolvido no diálogo, suas palavras são dirigidas a um destinatário direto e busca-se provocar uma reação em uma velocidade muito maior do que a da tradução. A partir de Camargo (2014), olhamos para o processo de interpretação realizada pela equipe de intérpretes do Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Libras e Língua Portuguesa, formada por seis membros, que foram observados e entrevistados. Propomos essa reflexão sobre onde e em quais momentos as subcompetências são mobilizadas pela equipe de intérpretes. De modo geral, todas as cinco subcompetências descritas pelo PACTE são ativadas durante a prática de interpretação, porém, há refinamentos e momentos distintos. A partir dos resultados, espera-se contribuir com reflexões a respeito das competências necessárias para a atividade de interpretação.This paper presents a reflection about PACTE’s (2003) model of translation competence, relating it to the sub-competences along with interpreting practice. Specifically, the conference interpreting on Brazilian Sign Language-Portuguese interpreter’s performance, acting in teams and in booths. It aims to rise questions and to present a reflection about this model’s sub-competences applicability on the interpreting activity to mobilize an interpretive competence. In the Translation Studies field there is a distinction that defines translation and interpretation processes. The practice of interpreting is related to the fact that the professional interpreter is involved in the discussion; their words are destined to a direct recipient and aims to cause a faster reaction than in the translation practice. Following Camargo (2014), we looked to the interpreting process made by National Congress of Research in Translation and Interpreting of Brazilian Sign Language and Portuguese Language interpreters, formed by six members who were interviewed and observed. We propose this reflection on where and which moments the sub-competences are mobilized by the interpreters team. In general, all five sub-competences described by PACTE are activated during the interpreting practice. However, there are improvements and different moments. Based on the results, we hope to contribute with these reflections about the necessary competences needed for the interpreting activity.application/pdfporBelas infiéis. Brasília, DF. Vol. 8, n. 1 (2019), p. 189-209Estudos de traduçãoLíngua Brasileira de Sinais (LIBRAS)Língua portuguesaInterpretaçãoConferênciasConference interpretingInterpretive competenceSign language interpretationInterpreting in boothsA mobilização da competência interpretativa na atuação de conferências : uma reflexão a partir do modelo do PACTEThe interpretive competence mobilization on conference acting : a reflection based on the PACTE's modelinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001092789.pdf.txt001092789.pdf.txtExtracted Texttext/plain61584http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/195058/2/001092789.pdf.txt160b702a06ca86c97156abf96523db3fMD52ORIGINAL001092789.pdfTexto completoapplication/pdf383643http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/195058/1/001092789.pdf45b945c974805dbae42aa8b0022788baMD5110183/1950582023-09-16 03:39:54.10852oai:www.lume.ufrgs.br:10183/195058Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-09-16T06:39:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O presente artigo abordará uma reflexão sobre o modelo de competência tradutória do grupo PACTE (2003), relacionando as subcompetências com a prática de interpretação. Mais especificamente, com a interpretação de conferências na atuação de intérpretes de Libras-Português, atuando em equipe e em cabine. Busca-se problematizar e apresentar uma reflexão sobre a aplicabilidade das subcompetências do referido modelo à atividade de interpretação na mobilização de uma competência interpretativa. No campo dos Estudos da Tradução, há uma diferenciação que define processos de tradução e interpretação. A prática da interpretação está ligada ao ato de o profissional intérprete estar envolvido no diálogo, suas palavras são dirigidas a um destinatário direto e busca-se provocar uma reação em uma velocidade muito maior do que a da tradução. A partir de Camargo (2014), olhamos para o processo de interpretação realizada pela equipe de intérpretes do Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Libras e Língua Portuguesa, formada por seis membros, que foram observados e entrevistados. Propomos essa reflexão sobre onde e em quais momentos as subcompetências são mobilizadas pela equipe de intérpretes. De modo geral, todas as cinco subcompetências descritas pelo PACTE são ativadas durante a prática de interpretação, porém, há refinamentos e momentos distintos. A partir dos resultados, espera-se contribuir com reflexões a respeito das competências necessárias para a atividade de interpretação. |
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