Mobilização da flexura esplênica nas ressecções dos tumores de reto e sigmoide : meta-análise dos resultados cirúrgicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Damin, Daniel de Carvalho
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Bettanzo, Luíze Nunes, Ziegelmann, Patricia Klarmann
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/221577
Resumo: Objetivo: avaliar a influência da mobilização da flexura esplênica nos principais resultados cirúrgicos de pacientes submetidos à ressecção de câncer do cólon sigmoide ou reto. Métodos: os bancos de dados MEDLINE, Cochrane Central Register de Ensaios Controlados e LILACS foram pesquisados usando os termos "mobilização da flexura esplênica", "cirurgia colorretal", "câncer retal", "ressecção anterior", "câncer de cólon sigmoide", "ressecção de sigmoide". O desfecho principal foi a deiscência da anastomose. Outros desfechos analisados foram mortalidade, sangramento, infecção e complicações gerais. Os tamanhos dos efeitos foram estimados por meio do agrupamento dos dados de seis estudos de caso-controle (1.433 pacientes) publicados até janeiro de 2018. Resultados: nossa meta-análise revelou que pacientes submetidos à mobilização completa da flexura esplênica tinham um risco maior de deiscência anastomótica (RR=2,27, IC95%: 1,22-4,23) em comparação àqueles não submetidos a esse procedimento. Nenhuma diferença pôde ser demonstrada entre os grupos em termos de mortalidade, sangramento, infecção e complicações gerais. Conclusão: a mobilização da flexura esplênica está associada a um maior risco de deiscência anastomótica nas ressecções de câncer de reto ou cólon sigmoide. Esta manobra cirúrgica deve ser utilizada com cautela no manejo cirúrgico dos tumores colorretais.
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