Eficiência de rizobactérias bacillus spp. no controle in vitro de macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (ricinus communis l)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marroni, Igor Villela
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Germani, Jose Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/230121
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência no controle do fungo Macrophomina phaseolina, através de cepas de bactérias do gênero Bacillus, isoladas da rizosfera e do rizoplano de mamonas selvagens e cultivar. As cepas foram avaliadas em pareamento com o patógeno Macrophomina phaseolina, isolado em Pelotas (RS), e, também, antibiose, metabólitos voláteis e inibição de bactérias de mesmo gênero. Cepas selvagens mostraram-se mais eficientes para o controle do fitopatógeno. No pareamento; cepas isoladas de mamoneira selvagem inibiram o desenvolvimento do fungo mais eficientemente, sendo a cepa RZ 1 a que conseguiu maior inibição do fungo, diminuindo em 11% o seu desenvolvimento. Cepas isoladas desse nicho apresentaram eficiência semelhante. A cepa RZ 2, outro isolado selvagem, conseguiu, por meio de seus metabólitos, inibir o crescimento do fungo em 27,5%. Nesse teste, cepas isoladas da cultivar tiveram resultados satisfatórios, inibindo o fungo em 23,6 e 23,05% com as cepas RZE 4 e RPE 4, respectivamente. Os isolados conseguiram bons resultados para a produção de metabólitos voláteis a cepa RP 5 foi fungistático e cepas como RPE 4, RZE 4 e RPE 5 reduziram o número de conídios, diferindo, estatisticamente, da testemunha. Poucas bactérias conseguiram inibir o microrganismo indicador do mesmo gênero, apenas a RP1, a RZ 2 e a RPE 9. Como demonstram os resultados, as bactérias do gênero Bacillus são eficientes no controle desse patógeno in vitro.
id UFRGS-2_cfd11ae8ee1031d34e4aa61f5f935e80
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/230121
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Marroni, Igor VillelaGermani, Jose Carlos2021-09-23T04:21:40Z20111980-9735http://hdl.handle.net/10183/230121000819675O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência no controle do fungo Macrophomina phaseolina, através de cepas de bactérias do gênero Bacillus, isoladas da rizosfera e do rizoplano de mamonas selvagens e cultivar. As cepas foram avaliadas em pareamento com o patógeno Macrophomina phaseolina, isolado em Pelotas (RS), e, também, antibiose, metabólitos voláteis e inibição de bactérias de mesmo gênero. Cepas selvagens mostraram-se mais eficientes para o controle do fitopatógeno. No pareamento; cepas isoladas de mamoneira selvagem inibiram o desenvolvimento do fungo mais eficientemente, sendo a cepa RZ 1 a que conseguiu maior inibição do fungo, diminuindo em 11% o seu desenvolvimento. Cepas isoladas desse nicho apresentaram eficiência semelhante. A cepa RZ 2, outro isolado selvagem, conseguiu, por meio de seus metabólitos, inibir o crescimento do fungo em 27,5%. Nesse teste, cepas isoladas da cultivar tiveram resultados satisfatórios, inibindo o fungo em 23,6 e 23,05% com as cepas RZE 4 e RPE 4, respectivamente. Os isolados conseguiram bons resultados para a produção de metabólitos voláteis a cepa RP 5 foi fungistático e cepas como RPE 4, RZE 4 e RPE 5 reduziram o número de conídios, diferindo, estatisticamente, da testemunha. Poucas bactérias conseguiram inibir o microrganismo indicador do mesmo gênero, apenas a RP1, a RZ 2 e a RPE 9. Como demonstram os resultados, as bactérias do gênero Bacillus são eficientes no controle desse patógeno in vitro.This study aimed to evaluate the efficiency in controlling the fungus Macrophomina phaseolina by Bacillus strains isolated from the rhizosphere and rhizoplane of wild and cultivate castor bean. The strains were evaluated in pairing with the pathogen Macrophomina phaseolina isolated in Pelotas (RS), and also antibiosis, and inhibition of bacteria of the same gender. Wild strains were more effective for control of the pathogen in paired isolates from wild castor bean inhibited fungal growth more efficiently and RZ 1 a strain that could further inhibit the fungus, decreasing by 9% its development, other strains of proved niche with similar efficiency. The strain RZ 2, another isolate wild, managed through its metabolites inhibit the growth of the fungus in 24%, in this test strains isolated from cultivar had satisfactory results by inhibiting the fungus in 23 and 21% of the strains RZE 4 RP2 respectively. The isolates obtained good results for the production of volatile metabolites and strains RP 5 was fungistatic and strains as RPE 4, and RZE 4, RZE 5 reduced the number of conidia. Few bacteria were able to inhibit the indicator microorganism of the same gender, like RP1, RZ 2 and RPE 9. As the results show bacteria of the genus Bacillus are effective in controlling this pathogen mainly when isoled fron wild environment.application/pdfporRevista Brasileira de Agroecologia. Vol. 6, n. 3 (2011), p. 159-167Podridao : Doenca de plantaMamonaFungosBacillusPairingAntibiosisVolatile metabolitesEficiência de rizobactérias bacillus spp. no controle in vitro de macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (ricinus communis l)Efficiency of rhizobacteria Bacillus spp. in the control of Macrophomina phaseolina in vitro agent of stem rot of castor bean (Ricinus communis L) info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000819675.pdf.txt000819675.pdf.txtExtracted Texttext/plain26365http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230121/2/000819675.pdf.txtee7bd0ba85464084e486fea05eb13be9MD52ORIGINAL000819675.pdfTexto completoapplication/pdf1073956http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230121/1/000819675.pdf88ad0b582811a01ccc4232b69ed72585MD5110183/2301212021-10-04 04:25:54.04259oai:www.lume.ufrgs.br:10183/230121Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-10-04T07:25:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Eficiência de rizobactérias bacillus spp. no controle in vitro de macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (ricinus communis l)
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Efficiency of rhizobacteria Bacillus spp. in the control of Macrophomina phaseolina in vitro agent of stem rot of castor bean (Ricinus communis L)
title Eficiência de rizobactérias bacillus spp. no controle in vitro de macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (ricinus communis l)
spellingShingle Eficiência de rizobactérias bacillus spp. no controle in vitro de macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (ricinus communis l)
Marroni, Igor Villela
Podridao : Doenca de planta
Mamona
Fungos
Bacillus
Pairing
Antibiosis
Volatile metabolites
title_short Eficiência de rizobactérias bacillus spp. no controle in vitro de macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (ricinus communis l)
title_full Eficiência de rizobactérias bacillus spp. no controle in vitro de macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (ricinus communis l)
title_fullStr Eficiência de rizobactérias bacillus spp. no controle in vitro de macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (ricinus communis l)
title_full_unstemmed Eficiência de rizobactérias bacillus spp. no controle in vitro de macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (ricinus communis l)
title_sort Eficiência de rizobactérias bacillus spp. no controle in vitro de macrophomina phaseolina agente etiológico da podridão de tronco da mamona (ricinus communis l)
author Marroni, Igor Villela
author_facet Marroni, Igor Villela
Germani, Jose Carlos
author_role author
author2 Germani, Jose Carlos
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Marroni, Igor Villela
Germani, Jose Carlos
dc.subject.por.fl_str_mv Podridao : Doenca de planta
Mamona
Fungos
Bacillus
topic Podridao : Doenca de planta
Mamona
Fungos
Bacillus
Pairing
Antibiosis
Volatile metabolites
dc.subject.eng.fl_str_mv Pairing
Antibiosis
Volatile metabolites
description O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência no controle do fungo Macrophomina phaseolina, através de cepas de bactérias do gênero Bacillus, isoladas da rizosfera e do rizoplano de mamonas selvagens e cultivar. As cepas foram avaliadas em pareamento com o patógeno Macrophomina phaseolina, isolado em Pelotas (RS), e, também, antibiose, metabólitos voláteis e inibição de bactérias de mesmo gênero. Cepas selvagens mostraram-se mais eficientes para o controle do fitopatógeno. No pareamento; cepas isoladas de mamoneira selvagem inibiram o desenvolvimento do fungo mais eficientemente, sendo a cepa RZ 1 a que conseguiu maior inibição do fungo, diminuindo em 11% o seu desenvolvimento. Cepas isoladas desse nicho apresentaram eficiência semelhante. A cepa RZ 2, outro isolado selvagem, conseguiu, por meio de seus metabólitos, inibir o crescimento do fungo em 27,5%. Nesse teste, cepas isoladas da cultivar tiveram resultados satisfatórios, inibindo o fungo em 23,6 e 23,05% com as cepas RZE 4 e RPE 4, respectivamente. Os isolados conseguiram bons resultados para a produção de metabólitos voláteis a cepa RP 5 foi fungistático e cepas como RPE 4, RZE 4 e RPE 5 reduziram o número de conídios, diferindo, estatisticamente, da testemunha. Poucas bactérias conseguiram inibir o microrganismo indicador do mesmo gênero, apenas a RP1, a RZ 2 e a RPE 9. Como demonstram os resultados, as bactérias do gênero Bacillus são eficientes no controle desse patógeno in vitro.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-09-23T04:21:40Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/230121
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1980-9735
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000819675
identifier_str_mv 1980-9735
000819675
url http://hdl.handle.net/10183/230121
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista Brasileira de Agroecologia. Vol. 6, n. 3 (2011), p. 159-167
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230121/2/000819675.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230121/1/000819675.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv ee7bd0ba85464084e486fea05eb13be9
88ad0b582811a01ccc4232b69ed72585
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801225037170081792