Correlação entre o consumo de açúcar e gordura e os níveis de autocompaixão em indivíduos com transtorno de ansiedade generalizada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Alice Cardozo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/204252
Resumo: Introdução: Transtornos psiquiátricos e sintomas emocionais podem influenciar nos tratamentos para perda ou manutenção de peso e desempenhar um papel significativo no desenvolvimento da obesidade. A autocompaixão, que é uma abordagem mais gentil em relação a si mesmo, pode atuar na proteção contra comportamentos alimentares disfuncionais por meio de diversos mecanismos. O objetivo desse estudo foi investigar a correlação entre os níveis de autocompaixão e o consumo de alimentos hiperpalatáveis em mulheres com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Métodos: Estudo transversal, incluídas cinquenta e uma mulheres com TAG que tiveram seus dados antropométricos aferidos e responderam à Escala de Autocompaixão (SCS) e ao Questionário de Frequência Alimentar (QFA-Porto Alegre). Foi utilizada a correlação de Pearson para analisar a correlação entre autocompaixão e fatores que representam o consumo de alimentos energeticamente densos e hiperpalatáveis, como gordura total, gordura saturada, açúcar e calorias totais. Resultados: Foi encontrada uma correlação negativa entre as variáveis de gordura total (r = -0,29, p = 0,046) e gordura saturada (r = -0,29, p = 0,043)com os níveis de autocompaixão em mulheres adultas com TAG. Já o consumo de calorias totais e açúcar não se correlacionou com nenhum fator em estudo. Conclusão: Foi observado que quanto menor a autocompaixão, maior o consumo de gordura total e gordura saturada nessas mulheres com TAG. Esses resultados podem contribuir para a literatura a respeito de melhor conhecer o comportamento alimentar dessa população específica, vulnerável a distúrbios alimentares. Estratégias que visam incluir a autocompaixão no tratamento podem facilitar a mudança de comportamentos relacionados à saúde e à alimentação.
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