No limite entre a vida e a morte : um olhar clínico sobre a relação pais/bebê numa UTI neonatal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/12305 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo discutir a importância da relação pais/bebê em situação de internação em UTI Neonatal, através da descrição de um estudo de caso único. Este trabalho foi desenvolvido a partir do acompanhamento psicológico realizado com os pais de um bebê que nasceu com atrofia cerebral e que permaneceu na UTI Neonatal de um hospital público de Porto Alegre, por um período de três meses. Algumas entrevistas foram realizadas somente com a mãe e outras com o casal, já que a mãe permanecia durante o dia no hospital e o pai trabalhava. No início do acompanhamento psicológico, foram observados sentimentos de culpa dos pais, por se sentirem responsáveis pela malformação do filho, assim como dificuldades para se vincularem ao recém-nascido. Através do atendimento realizado, a mãe pode falar sobre seus sentimentos, dividindo seus medos e angústias, e pode compreender melhor a realidade de seu filho, permitindo se aproximar do bebê e participar dos cuidados básicos.Aos poucos, pode ser observado que os pais conseguiram estabelecer trocas com o bebê, acariciá-lo e conversar com o mesmo, formando um vínculo afetivo. Embora o quadro clínico do bebê fosse grave e o mesmo tenha vindo a óbito, o apoio psicológico colaborou para que os pais conseguissem aceitar sua perda. Destaca-se a importância de trabalhos de acompanhamento psicológico às famílias de bebês em situação de internação hospitalar no período pós-natal. |
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