Percepções dos docentes de Educação Física acerca da inclusão de alunos(as) com Transtorno do Espectro Autista na escola regular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maia, Juliana
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/196532
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo apresentar a percepção dos docentes de Educação Física de Porto Alegre e Região Metropolitana acerca da inclusão dos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na escola regular. Como resultado da edição de diversos diplomas legais, a matrícula desses alunos nas instituições públicas de ensino está garantida. No entanto, apesar do respaldo legal, a inclusão – e não a mera integração – desses alunos ainda está em pleno desenvolvimento. Para o fim da consecução da proposta desta pesquisa, em um primeiro momento, foi realizada revisão de literatura a respeito do histórico do TEA, desde sua conceituação até os dias atuais, para o fim de nortear a pesquisa e promover escopo teórico para o trabalho, bem como foi feita uma análise dos diplomas legais que versaram sobre educação inclusiva no Brasil. A partir dessa pesquisa, foram formuladas as perguntas das entrevistas, que subsidiaram os objetivos de específicos deste trabalho: como os professores percebem a participação desses alunos? Há melhora na socialização e na comunicação com os professores e seus pares? Quais estratégias os docentes utilizam para engajar os alunos com TEA? Sua formação acadêmica e a instituição em que lecionam fornecem subsídios para seu trabalho com esses alunos? Foram entrevistados, por meio de digital e com participação espontânea, oito professores de Educação Física que atuam em escolas regulares e possuem alunos com TEA em suas turmas. A interpretação das informações se deu de forma qualitativa, por meio da análise dos relatos dos docentes, entrelaçando a teoria ora consultada e o conteúdo das entrevistas. Os professores demonstraram entender a diferença entre integração e inclusão e perceber de forma positiva a presença de alunos com TEA em suas aulas. Além disso, destacaram a afetividade e a individualidade de cada um de seus alunos com TEA e discorreram sobre as estratégias utilizadas para engajar seus alunos nas atividades propostas, que vão desde utilizar elementos familiares até contar com a ajuda dos colegas. Outrossim, os docentes apontaram a ausência de preparo em sua vida acadêmica para lidar com alunos com TEA em suas aulas.
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