Uso de caracterização morfométrica e geomorfológica na análise de mapeamentos de cicatrizes de escorregamentos
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/261784 |
Resumo: | Os inventários de cicatrizes são fundamentais no entendimento do processo de deflagração de escorregamentos. A carência de métodos padronizados de mapeamento de cicatrizes, contudo, limita sua análise comparativa. O presente artigo discute, a partir da análise de características das cicatrizes, as similaridades e diferenças entre mapeamentos obtidos por duas metodologias distintas. Foi utilizada como área de estudo a Bacia Hidrográfica do Rio Mascarada, localizada na região nordeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Os métodos de mapeamento empregados foram: (i) mapeamento manual: através da vetorização de cicatrizes em sobreposição a imagens multiespectrais; e, (ii) mapeamento semiautomatizado: gerado através de análise de variação do Modified Soil Adjusted Vegetation Index 2, adotando um limiar de declividade mínima. As características analisadas foram subdividas em (i) morfométricas: associadas à forma da cicatriz; e (ii) geomorfológicas: associadas à encosta onde ocorreu a deflagração. Os métodos apresentaram divergências no total de cicatrizes mapeadas e em todas as características analisadas, com maiores diferenças nas morfométricas. Atribuem-se as diferenças, principalmente, na imposição do limiar de declividade adotado no mapeamento semiautomatizado, que implica em cicatrizes com menor comprimento e maior declividade. Os resultados indicam a necessidade de escolha do método e sua padronização, baseado na finalidade do inventário. |
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Schwarz, HeronMichel, Gean PauloZanandrea, FrancielePaul, Leonardo RodolfoSalvador, Clarissa Guerra2023-07-05T03:47:55Z20231519-1540http://hdl.handle.net/10183/261784001169464Os inventários de cicatrizes são fundamentais no entendimento do processo de deflagração de escorregamentos. A carência de métodos padronizados de mapeamento de cicatrizes, contudo, limita sua análise comparativa. O presente artigo discute, a partir da análise de características das cicatrizes, as similaridades e diferenças entre mapeamentos obtidos por duas metodologias distintas. Foi utilizada como área de estudo a Bacia Hidrográfica do Rio Mascarada, localizada na região nordeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Os métodos de mapeamento empregados foram: (i) mapeamento manual: através da vetorização de cicatrizes em sobreposição a imagens multiespectrais; e, (ii) mapeamento semiautomatizado: gerado através de análise de variação do Modified Soil Adjusted Vegetation Index 2, adotando um limiar de declividade mínima. As características analisadas foram subdividas em (i) morfométricas: associadas à forma da cicatriz; e (ii) geomorfológicas: associadas à encosta onde ocorreu a deflagração. Os métodos apresentaram divergências no total de cicatrizes mapeadas e em todas as características analisadas, com maiores diferenças nas morfométricas. Atribuem-se as diferenças, principalmente, na imposição do limiar de declividade adotado no mapeamento semiautomatizado, que implica em cicatrizes com menor comprimento e maior declividade. Os resultados indicam a necessidade de escolha do método e sua padronização, baseado na finalidade do inventário.Landslide scars inventories are fundamental to understand landslide triggering mechanisms. The lack of standardized scars mapping methods limits comparative analysis of inventories. This study, through the analysis of scars characteristics, discusses the similarities and differences of two landslide scars maps obtained by different methodologies. The study area is the Mascarada river watershed, located in the Northeast region of Rio Grande do Sul, Brazil. The mapping methods utilized are: (i) manual mapping: vectorization of scars based on overlap of multispectral images; (ii) semiautomatic mapping: analysis of the Modified Soil Adjusted Vegetation Index 2 variation, adopting a minimum slope threshold. The analyzed characteristics are divided in: (i) morphometric: associated to scars shapes; (ii) geomorphologic: associated to the hillslope in which the landslide occurred. The mapping methods had divergence in the number of scars identified and in all analyzed characteristics – majorly regarding their morphometric characteristics. Those differences are mainly attributed to the imposed slope threshold in the semiautomatic mapping, resulting in shorter and steeper scars. Results indicate that mapping methodology and its standardization need to be defined based on the purpose of the inventory.application/pdfporRevista brasileira de geomorfologia. Vol. 24, n. 1 (jan./mar. 2023), 20 p.Escorregamentos translacionaisCicatrizes de escorregamentosMapeamentoMorfometriaGeomorfologiaLandslide inventoryLandslide scarsMorphometryGeomorphologyUso de caracterização morfométrica e geomorfológica na análise de mapeamentos de cicatrizes de escorregamentosUse of morphometric and geomorphological characterization in the analysis of landslide scar mapping info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001169464.pdf.txt001169464.pdf.txtExtracted Texttext/plain78434http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/261784/2/001169464.pdf.txt3b50ed12ed26426addb8880ea071ede0MD52ORIGINAL001169464.pdfTexto completoapplication/pdf1202120http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/261784/1/001169464.pdf4686cfa2bd7e56e986bf44f0d4a6d885MD5110183/2617842023-07-06 03:53:10.495018oai:www.lume.ufrgs.br:10183/261784Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-07-06T06:53:10Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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