O guardião da história : a noção de prova na historiografia de Carlo Ginzburg de 1991 a 2006

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Caio Alexander Zanin de
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/21339
Resumo: O presente trabalho discute o pensamento histórico de Carlo Ginzburg. Desde 1960, o historiador italiano marca seu território no debate historiográfico com inúmeras obras inovadoras. Entretanto, minha investigação se concentra nos escritos publicados a partir de 1991. O problema central desta pesquisa é analisar como se desenvolve o pensamento histórico de Carlo Ginzburg por meio da formulação do conceito de prova, que o permite afirmar uma forma de fazer história e se contrapor a outras. Meu objetivo específico é, portanto, rastrear a noção de prova, que são duas: a primeira é baseada na analogia entre o juiz e o historiador; a segunda, delineada a partir de uma releitura da Retórica de Aristóteles. Meu objetivo geral é examinar quais modificações as contribuições de Ginzburg operam no conceito moderno de história, no entendimento de Reinhart Koselleck e Hannah Arendt. Destaco também a reivindicação de Ginzburg por uma cientificidade sui generis da história, bem como sua oposição aos chamados “pósmodernistas cépticos”, inimigos de tal cientificidade.
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