Efeitos da N-acetilisteína em modelo de estresse sub-crônico por contenção em camundongos BALB/c
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/149603 |
Resumo: | Somos confrontados diariamente com situações estressantes: apresentando trabalhos em congressos, cumprindo prazos no trabalho ou simplesmente enfrentando o trânsito diário. Quando somos submetidos a eventos estressores dois sistemas são ativados: o sistema nervoso simpático, o qual libera noradrenalina e adrenalina; o eixo hipotálamo-pituitáriaadrenal (eixo HPA), o qual levará – em última análise – à liberação de glicocorticóides. Disfunções no eixo HPA, relacionadas a estresse sustentado ou mesmo agudo quando severo, tem sido relacionadas a diversas patologias, incluindo transtornos de ansiedade e depressão maior. Transtornos de ansiedade e depressão maior caracterizam-se por serem condições de importante morbidade neuropsicológica e afetarem parte significativa da população. Estes transtornos tem seu tratamento baseado em abordagens psicológicas e/ou farmacológicas, nem sempre eficazes e acompanhados de efeitos adversos indesejados. Desta maneira, o estudo de novos sistemas mediadores, como o sistema glutamatérgico, vem ganhando espaço na compreensão destes transtornos, bem como o desenvolvimento de novos fármacos que sejam farmacodinamicamene diferenciados dos atualmente disponíveis. A N-acetilcisteína (NAC), usada classicamente como agente mucolítico e na intoxicação por paracetamol, vem sendo usado na neuropsiquiatria, um fenômeno conhecido na indústria farmacêutica como repurposing. No presente estudo, camundongos BALB/c foram submetidos a 10 dias de estresse por contenção, e tratados (por via intraperitoneal) com salina, imipramina (20 mg/kg) ou NAC (30 mg/kg ou 100 mg/kg) durante os últimos cinco dias de estresse. Os animais foram testados quanto ao comportamento tipo ansioso (claro-escuro e campo aberto) e quanto ao comportamento tipo depressivo (teste de suspensão pela cauda). O peso dos animais foi monitorado diariamente. O estresse foi capaz de induzir comportamento tipo ansioso no teste de campo aberto e diminuição no ganho de peso. Não foram observados resultados relevantes quanto ao comportamento tipo depressivo. Os dados não foram suficientemente claros para concluir sobre a ação das drogas testadas. Os resultados sugerem que alterações no tempo de estresse, testes comportamentais e esquema de tratamento são necessárias para que o modelo seja adequadamente validado. |
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