Utilização de fitase em dietas para frangos de corte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/80757 |
Resumo: | O fitato ou ácido fítico (hexafosfatado de mio-inositol) é a maior forma de estocagem de fósforo (P) na maioria das plantas. O P fítico esta presente em grande quantidade nas paredes celulares dos grãos, mas é pouco aproveitado pelos monogástricos. A suplementação de P em dietas para aves é justificável, pois as aves não são capazes de hidrolisar o P fítico. A fitase é uma enzima capaz de desdobrar esta molécula, disponibilizando o P contido no fitato. Desta forma, é reduzida a inclusão de fontes inorgânicas de P na dieta e, consequentemente, o excesso deste na cama. O ácido fítico, através de pontes iônicas, tem a capacidade de quelar minerais, proteínas/aminoácidos e amido, causando um impacto negativo na digestibilidade destes nutrientes. A importância da sustentabilidade na produção animal cresceu nos últimos anos, tornando a fitase indispensável para a diminuição da concentração de P em mananciais e aquíferos. A fitase tem demonstrado ser economicamente, ecologicamente e nutricionalmente viável em dietas para frangos de corte. |
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Cruz, Rafael Fontana Abs daVieira, Sérgio LuizBorsatti, Liliane2013-11-20T01:46:20Z2013http://hdl.handle.net/10183/80757000902175O fitato ou ácido fítico (hexafosfatado de mio-inositol) é a maior forma de estocagem de fósforo (P) na maioria das plantas. O P fítico esta presente em grande quantidade nas paredes celulares dos grãos, mas é pouco aproveitado pelos monogástricos. A suplementação de P em dietas para aves é justificável, pois as aves não são capazes de hidrolisar o P fítico. A fitase é uma enzima capaz de desdobrar esta molécula, disponibilizando o P contido no fitato. Desta forma, é reduzida a inclusão de fontes inorgânicas de P na dieta e, consequentemente, o excesso deste na cama. O ácido fítico, através de pontes iônicas, tem a capacidade de quelar minerais, proteínas/aminoácidos e amido, causando um impacto negativo na digestibilidade destes nutrientes. A importância da sustentabilidade na produção animal cresceu nos últimos anos, tornando a fitase indispensável para a diminuição da concentração de P em mananciais e aquíferos. A fitase tem demonstrado ser economicamente, ecologicamente e nutricionalmente viável em dietas para frangos de corte.Phytate or phytic acid (myo-inositol hexakisphosphate) is the major storage form of Phosphorus (P) in most plants. The phytic P is present in large quantity in cell walls of grains, but it is not well utilized by monogastrics. P supplementation in poultry diets is justifiable, because poultry is not capable of hydrolyze phytic P. Phytase is an enzyme capable of hydrolyzing this molecule, providing the P restrained in phytate. Therefore, inclusion of inorganic sources of P in diets is reduced, thereafter excess of this mineral in litter. Phytic acid, through ionic bridges, is capable of forming complexes with minerals, protein/amino acids and starch, causing negative impacts on nutrients digestibility. The importance of sustainability in animal production grew in recent years, making phytase indispensable in order to reduce P concentration in watershed and aquifers. It has been proved that phytase is economically, ecologically and nutritionally viable in poultry diets.application/pdfporNutricao animal : Frangos de corteNutrição animal : DietaPhytic acidPhytatePhosphorusUtilização de fitase em dietas para frangos de cortePhytase utilization in broiler diets info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do sulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2013/1Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000902175.pdf000902175.pdfTexto completoapplication/pdf147639http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80757/1/000902175.pdf803bd1ce642b0150cd09bc0bc2cb9595MD51TEXT000902175.pdf.txt000902175.pdf.txtExtracted Texttext/plain36595http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80757/2/000902175.pdf.txtb95892dea642c2230e0ab3a61497f8f2MD52THUMBNAIL000902175.pdf.jpg000902175.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg999http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80757/3/000902175.pdf.jpg512666ae46513054150c790da1f41494MD5310183/807572018-10-05 08:52:08.912oai:www.lume.ufrgs.br:10183/80757Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-05T11:52:08Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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