Impacto no perfil de suscetibilidade conforme diferentes padronizações : CLSI x BrCAST-EUCAST
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/220589 |
Resumo: | Introdução: A utilização da padronização BrCAST-EUCAST é uma nova realidade e apresenta diferenças em relação ao CLSI. Objetivo: Avaliar o impacto de duas padronizações no perfil de suscetibilidade aos antimicrobianos nos antibiogramas do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Métodos: Aplicaram-se as padronizações CLSI 2020 e BRCAST versão 20/05/20 para categorização dos halos de inibição obtidos por disco-difusão em isolados de Enterobacterales, Pseudomonas aeruginosa, Complexo Acinetobacter baumannii e Staphylococcus aureus. Resultados: Houve diferença na categorização para pelo menos um antimicrobiano em todos os isolados de P. aeruginosa e de S. aureus, enquanto para o Complexo Acinetobacter baumannii e Enterobacterales, houve diferença para pelo menos um antimicrobiano em 60% e 30% dos isolados, respectivamente. Aplicando o BrCAST nas Enterobacterales, aumentou a frequência da categoria I em cefuroxima parenteral (84%), imipenem (10%), levofloxacino (3%), aumentou a categoria sensível (S) em cefuroxima oral e ciprofloxacino (diferença 18% e 6%), ampicilina-sulbactam teve ausência da categorização I (diferença 12%). Houve diferenças nos discos com diferentes concentrações: nitrofurantoína (categoria I para S em 4% de Escherichia coli) e piperacilina-tazobactam (categoria resistente [R] aumentou 2%, houve 2% de resultados na área de incerteza técnica [AIT]). O maior impacto no perfil de suscetibilidade foi verificado em P. aeruginosa, com resultados I para ceftazidima (94%), cefepima (95%), imipenem (84%), piperacilina-tazobactam (83%), ciprofloxacino e levofloxacino (74%). No Complexo Acinetobacter baumannii houve aumento de resultados R para gentamicina (33%), imipenem (10%) e levofloxacino (10%). Em S. aureus houve diferença nas fluoroquinolonas com predomínio de resultados I. Conclusão: Com a implantação dos pontos de corte do BrCAST, a categorização I passou a ser mais frequente. |
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Beskow, Rochele LatronicoBarth, Afonso LuisWilhelm, Camila Mörschbächer2021-05-06T04:38:23Z2020http://hdl.handle.net/10183/220589001124969Introdução: A utilização da padronização BrCAST-EUCAST é uma nova realidade e apresenta diferenças em relação ao CLSI. Objetivo: Avaliar o impacto de duas padronizações no perfil de suscetibilidade aos antimicrobianos nos antibiogramas do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Métodos: Aplicaram-se as padronizações CLSI 2020 e BRCAST versão 20/05/20 para categorização dos halos de inibição obtidos por disco-difusão em isolados de Enterobacterales, Pseudomonas aeruginosa, Complexo Acinetobacter baumannii e Staphylococcus aureus. Resultados: Houve diferença na categorização para pelo menos um antimicrobiano em todos os isolados de P. aeruginosa e de S. aureus, enquanto para o Complexo Acinetobacter baumannii e Enterobacterales, houve diferença para pelo menos um antimicrobiano em 60% e 30% dos isolados, respectivamente. Aplicando o BrCAST nas Enterobacterales, aumentou a frequência da categoria I em cefuroxima parenteral (84%), imipenem (10%), levofloxacino (3%), aumentou a categoria sensível (S) em cefuroxima oral e ciprofloxacino (diferença 18% e 6%), ampicilina-sulbactam teve ausência da categorização I (diferença 12%). Houve diferenças nos discos com diferentes concentrações: nitrofurantoína (categoria I para S em 4% de Escherichia coli) e piperacilina-tazobactam (categoria resistente [R] aumentou 2%, houve 2% de resultados na área de incerteza técnica [AIT]). O maior impacto no perfil de suscetibilidade foi verificado em P. aeruginosa, com resultados I para ceftazidima (94%), cefepima (95%), imipenem (84%), piperacilina-tazobactam (83%), ciprofloxacino e levofloxacino (74%). No Complexo Acinetobacter baumannii houve aumento de resultados R para gentamicina (33%), imipenem (10%) e levofloxacino (10%). Em S. aureus houve diferença nas fluoroquinolonas com predomínio de resultados I. Conclusão: Com a implantação dos pontos de corte do BrCAST, a categorização I passou a ser mais frequente.Introduction: The application of BrCAST-EUCAST guidelines is a new reality and it presents differences regarding CLSI. Objective: The aim of this study was to assess the impact on the susceptibility profile according to two standardizations on susceptibility testing in Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Methods: The CLSI 2020 and BrCAST version 05/10/20 standards were applied to categorize the inhibition zone by disk-diffusion in bacterial isolates of Enterobacterales, Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii Complex and Staphylococcus aureus. Results: There were differences in the categorization in at least one antimicrobial in all isolates of P. aeruginosa and Staphylococcus aureus, while for the Acinetobacter baumannii Complex and Enterobacterales isolates there was difference for at least one antimicrobial in 60% and 30% of isolates, respectively. Applying BrCAST in Enterobacterales, category I increased in antibiotics parenteral cefuroxime (84%), imipenem (10%), levofloxacin (3%), increased susceptible (S) category in oral cefuroxime and ciprofloxacin (18% e 6% difference), ampicillin-sulbactam had no results categorized as I (12% difference). There were differences in disk with different concentrations: nitrofurantoin (category I to S in 4% of E.coli isolates) and piperacillin-tazobactam (category Resistant [R] increased by 3% and there were 2% of results in Area of Technical Uncertainty (AUT). The greatest impact on susceptibility profile was found in P. aeruginosa, with predominance of results I for ceftazidime (94%), cefepime (95%), imipenem (84%), piperacillin-tazobactam (83%), ciprofloxacin and levofloxacin (74%). In Acinetobacter baumannii Complex there was an increase in R results for gentamicin (33%), imipenem (10%) and levofloxacin (10%). S. aureus had differences in fluoroquinolones with predominance of I results. Conclusions: From the implementation of the breakpoints of BrCAST, a valid version from 05/10/20, I categorization became more frequent.application/pdfporTestes de sensibilidade a antimicrobianos por disco-difusãoTécnicas de laboratório clínicoCLSIBrCAST-EUCASTClinical BreakpointsDisk-diffusionImpacto no perfil de suscetibilidade conforme diferentes padronizações : CLSI x BrCAST-EUCASTinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Ciências Básicas da SaúdePorto Alegre, BR-RS2020especializaçãoCurso de Especialização em Microbiologia Clínicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001124969.pdf.txt001124969.pdf.txtExtracted Texttext/plain100594http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/220589/2/001124969.pdf.txte89762828f4ec780cd6104aac58d2379MD52ORIGINAL001124969.pdfTexto completoapplication/pdf652382http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/220589/1/001124969.pdf5a9ecd4841114718c8d33cb9ef241192MD5110183/2205892023-02-10 06:05:45.223oai:www.lume.ufrgs.br:10183/220589Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-02-10T08:05:45Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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