Análise eletromiográfica dos flexores e extensores do punho e dedos em diferentes tipos de pegadas na escalada indoor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sebold, Silviane
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/18906
Resumo: O objetivo do presente estudo foi comparar a atividade muscular dos extensores e flexores do punho e dedos durante a execução de quatro posições de pegadas da escalada indoor. Para tanto, 12 homens (idade: 33 ± 8,30 anos, massa: 69,23 ± 8,58 kg, percentual de gordura: 15,66 ± 5,82), praticantes de escalada indoor por no mínimo um ano, participaram de uma sessão de coleta. A mesma era composta de uma avaliação antropométrica, com medidas de estatura, massa e dobras cutâneas para posteriormente estimar a densidade corporal dos indivíduos. Logo após, cada sujeito foi submetido a uma preparação da pele para o posicionamento dos eletrodos nos músculos flexor radial do carpo e extensor comum dos dedos. O protocolo da escalada indoor iniciou com a coleta da contração isométrica voluntária máxima (CVM) durante 5 s contra uma resistência fixa tanto para os flexores como para os extensores. Em seguida, cada tipo de pegada (aberta, fechada, abaulada e pinça) foi executado de forma isométrica, durante três vezes com duração de 10 s, com intervalos de 1 min. Ao final do protocolo, a CVM foi novamente executada para verificar o estado fisiológico da musculatura ao término da sessão. Como análise estatística, utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk, teste de coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e ANOVA para medidas repetidas, com post-hoc de Bonferroni (α<0,05, SPSS vs 15.0). Os resultados mostraram que a CVM pré e pós-protocolo, tanto para o flexor radial do carpo quanto para o extensor comum dos dedos, apresentaram valores de ICC muito fortes (>0,90) e significativos (p<0,001). Em relação aos resultados durante o protocolo da escalada indoor, verificou-se que a pegada abaulada apresentou uma maior atividade muscular do flexor radial do carpo, e uma menor atividade do músculo extensor comum dos dedos em comparação às demais. Logo, conclui-se que o tipo de pegada influencia na atividade muscular tanto dos flexores quanto dos extensores de dedos e punho.
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