A representação das interseccionalidades no documentário Favela Gay

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leotte, Hayane Luiz Telles
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/177727
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de analisar o processo de representação das interseccionalidades dos sujeitos a partir do filme documentário Favela Gay (2014), do diretor Rodrigo Felha. A pesquisa se justifica principalmente pela ausência de estudos sobre as produções audiovisuais brasileiras que constroem suas âncoras narrativas com base nas imagens das populações com múltiplos atravessamentos de estigmas, em especial de classe, raça, gênero e orientação sexual. Transexuais, gays, lésbicas, bissexuais, favelados e negros quando representados são frequentemente enclausurados em estereótipos que não comportam todas as suas possibilidades de identidade e identificações, por isso, analisarei de que forma Favela Gay retrata esses sujeitos. O estudo é dividido em três momentos. Primeiro, realizo um levantamento para compreender e contextualizar a importância dos estudos da interseccionalidade. Apresento as teorias de Kimberlé Crenshaw (1991), Avtar Brah (2004), Angela Davis (2016), Adriana Piscitelli (2008) e Lélia Gonzalez (1984) com o propósito de apreender as principais ideias em relação ao conceito Depois contextualizo o espaço/território, a fim de compreender como se dá a construção e representação do favelado, neste espaço que já é de exclusão. Na terceira parte, é, então, feita a análise do filme Favela Gay. Investiga-se como esse espaço é compreendido no filme e como os elementos audiovisuais são usados a fim de representar o sujeito com os diferentes marcadores de estigma. Nesse momento, para fundamentar a análise, exponho as questões éticas e estéticas propostas por Bill Nichols (2005). Dessa forma, pudemos compreender a favela como um espaço hegemônico em disputa, pois a representação do sujeito LGBT favelado em Favela Gay consegue exercer pequenas rupturas para com a norma. Suas interseccionalidades fazem com que a experiência de cada um dos sujeitos representados no filme seja única.
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