Quão ameaçadas estão Parastacus brasiliensis e Parastacus defossus em Porto Alegre, RS? análise da perda de habitat potencial em decorrência da expansão urbana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro, Patrícia Goulart
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/142149
Resumo: Os parastacídeos, crustáceos popularmente conhecidos como lagostins de água doce, podem ser encontrados em arroios, nas proximidades de corpos d’água doce e áreas úmidas no sul da América do Sul. No Brasil as espécies de Parastacus estão restritas ao RS e SC, onde se verifica a ocorrência de seis das oito espécies conhecidas para o gênero. Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) é uma espécie endêmica para RS, que habita córregos e rios de algumas bacias hidrográficas do estado. Parastacus defossus Faxon, 1898 habita as áreas úmidas do RS e do Uruguai, sendo conhecido pelo seu alto potencial escavador. Solos compostos por partículas areno-argilosas e que tem maior proximidade da água são mais favoráveis à escavação dos lagostins. Os objetivos deste estudo são identificar áreas de hábitat potencial no município de Porto Alegre, RS e mensurar quanto desse hábitat foi e poderá vir a ser perdido em função da expansão urbana sobre essas áreas. Para avaliar o hábitat potencial utilizou-se dados espaciais de solos, declividades e uso da terra. Mapas de urbanização em 1975 e 2002 serviram de base para predizer a urbanização em 2029. A área potencial para Parastacus em Porto Alegre corresponde a 47,73% da área do município. Dessa área, 19,89 % estava ocupada por urbanização em 1975, 39,72 % em 2002 e a predição para 2029 é de que 42,92% estará ocupado por urbanização. A ocupação da maior parte das áreas aptas para urbanização até 2002 parece ser a razão da diminuição da taxa de urbanização em áreas de hábitat potencial dos lagostins. Mapas mais detalhados de solos e de urbanização permitiriam identificar pequenas áreas de hábitat potencial não capturadas pelos dados usados no presente trabalho.
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