Soft power sob pedais : o Tour de France como mecanismo de projeção internacional da República Francesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferneda, Pedro Landgraf Piccolo
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/274258
Resumo: A França é uma das maiores potências mundiais e exerce sua influência em todo o mundo por diversos meios, como a moda, a gastronomia, a arquitetura e o esporte. O Tour de France, evento esportivo que ocorre anualmente no país, é a maior competição de ciclismo do mundo e um dos eventos esportivos mais assistidos anualmente, com mais de 100 anos de história. Com o intuito de contribuir para uma melhor compreensão da importância do Tour de France para a República Francesa, este trabalho foi elaborado, sob a ótica das Relações Públicas Internacionais, com o objetivo principal de apontar indícios de que o Tour de France apresenta características que o converte em instrumento de soft power da França. Para contemplar o objetivo, foi construído um percurso metodológico qualitativo que consistiu numa pesquisa bibliográfica e audiovisual com o propósito de estabelecer uma base teórica que permitisse interpretar a importância do Tour de France para o país em termos de veiculação de valores positivos pelo mundo. Para isso, foi utilizado, como norteador do trabalho, o conceito de soft power, ou poder suave, de Joseph Nye (2005), que pode ser entendido como a habilidade de um país para influenciar indiretamente o comportamento de outros países por meios culturais ou ideológicos. Concluiu-se que o Tour de France possui características importantes para a sua definição como instrumento de soft power para a França. Para além de um evento esportivo, ele é também um evento cultural e de entretenimento, tais qualidades permitem que ele tenha um impacto positivo na veiculação da imagem do país, constatado pelo aumento de pesquisas a respeito de localidades da França e pelo aumento do número de turistas durante as etapas.
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