É você, sou eu, somos nós : a construção Queer de Dani Clayton em a Maldição da Mansão Bly (2020), de Mike Flanagan
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/240137 |
Resumo: | Esse trabalho tem como objetivo analisar a construção de Dani Clayton, protagonista da série A Maldição da Mansão Bly, produzida por Mike Flanagan e lançada pela Netflix em 2020. Para isso, faz-se primeiramente uma retomada histórica acerca do gênero de horror, compreendendo a distinção entre “horror” e “terror”, a história do gênero cinematográfico e a relação com o medo, evidenciando a relação do gênero com os temores de cada período histórico em que está inserido. Em seguida, o gótico e a Teoria Queer são conceituados, bem como a presença de metáforas queer em obras de horror, a fim de compreender as origens do horror e como o gênero se relaciona com pessoas de gênero e sexualidade dissidentes. Por fim, a análise é feita no quarto capítulo: a série é dividida em dois momentos, a culpa e a aceitação, e é estudada à luz dos conceitos do gótico, do sublime e da Teoria Queer, a fim de entender as metáforas monstruosas que cercam a protagonista. Como principais conclusões, observa-se que a série é explicitamente queer, ao mesmo tempo em que usa metáforas para falar das sutilezas da experiência de pessoas LGBTQ+, como a metaforização da culpa através de um fantasma, e os sentimentos negativos com que a protagonista precisa lidar ao se aceitar como alguém fora da norma. |
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Cruz, Gislaine AlvesRossini, Miriam de SouzaSilva, Graziele Rodrigues de Oliveira da2022-06-14T04:39:45Z2022http://hdl.handle.net/10183/240137001142272Esse trabalho tem como objetivo analisar a construção de Dani Clayton, protagonista da série A Maldição da Mansão Bly, produzida por Mike Flanagan e lançada pela Netflix em 2020. Para isso, faz-se primeiramente uma retomada histórica acerca do gênero de horror, compreendendo a distinção entre “horror” e “terror”, a história do gênero cinematográfico e a relação com o medo, evidenciando a relação do gênero com os temores de cada período histórico em que está inserido. Em seguida, o gótico e a Teoria Queer são conceituados, bem como a presença de metáforas queer em obras de horror, a fim de compreender as origens do horror e como o gênero se relaciona com pessoas de gênero e sexualidade dissidentes. Por fim, a análise é feita no quarto capítulo: a série é dividida em dois momentos, a culpa e a aceitação, e é estudada à luz dos conceitos do gótico, do sublime e da Teoria Queer, a fim de entender as metáforas monstruosas que cercam a protagonista. Como principais conclusões, observa-se que a série é explicitamente queer, ao mesmo tempo em que usa metáforas para falar das sutilezas da experiência de pessoas LGBTQ+, como a metaforização da culpa através de um fantasma, e os sentimentos negativos com que a protagonista precisa lidar ao se aceitar como alguém fora da norma.This paper seeks to analyze the construction of Dani Clayton, protagonist of the series The Haunting of Bly Manor, produced by Mike Flanagan and released by Netflix in 2020. For this, a historical review about the horror genre is done, apprehending the distinction between “horror” and “terror”, the history of the cinematographic genre and its relationship with fear, evidencing the relationship of the genre with the fears of each historical period in which it is inserted. Next, Gothic and Queer Theory are conceptualized, as well as the presence of queer metaphors in horror works, in order to understand the origins of horror and how the genre relates to people of dissident gender and sexuality. Finally, the case study is developed in the fourth chapter: the series is divided into two moments, blame and acceptance, and is studied in the light of the concepts of Gothic, the sublime and Queer Theory, in order to understand the monstrous metaphors that surround the protagonist. As main conclusions, it is observed that the series is explicitly queer, but uses metaphors to talk about the subtleties of the experience of LGBTQ+ people, such as the metaphorization of guilt through a ghost, and the negative feelings that the protagonist has to deal with when she accepted as someone outside the norm.application/pdfporEstudos de gêneroTeoria queerThe haunting of Bly ManorQueer horrorGothicSublimeÉ você, sou eu, somos nós : a construção Queer de Dani Clayton em a Maldição da Mansão Bly (2020), de Mike Flanaganinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Biblioteconomia e ComunicaçãoPorto Alegre, BR-RS2022Comunicação Social: Habilitação em Propaganda e Publicidadegraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001142272.pdf.txt001142272.pdf.txtExtracted Texttext/plain172682http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240137/2/001142272.pdf.txtf7acdadcca3b20961a0c1ae3bdfb01fbMD52ORIGINAL001142272.pdfTexto completoapplication/pdf1063571http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240137/1/001142272.pdfd1641f739df4bc53a58c008bb4dbc0ceMD5110183/2401372022-06-15 04:42:45.395773oai:www.lume.ufrgs.br:10183/240137Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-06-15T07:42:45Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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