A autocompaixão e as práticas de espiritualidade com foco em meditação de estudantes de graduação no contexto de pandemia Covid-19
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/225421 |
Resumo: | O contexto pandêmico da COVID-19 trouxe consigo a imposição de novos hábitos e adaptações sociais que afetam a população mundial como um todo. No Brasil, foram adotados o distanciamento social e a quarentena com o intuito de prevenir a disseminação desenfreada do novo coronavírus, o que gerou, por sua vez, consequências psicossociais à população envolvida, como sintomas de estresse, ansiedade e depressão. O referencial teórico reforça que a espiritualidade e a prática da mesma com técnicas de meditação, podem levar a um maior bem-estar e níveis mais elevados de autocompaixão ao lidar com momentos inesperados e estressantes, como caracteriza-se o atual contexto de pandemia. Nesse sentido, o presente trabalho buscou verificar e analisar os níveis de autocompaixão e práticas de espiritualidade com foco em meditação de estudantes de graduação durante a pandemia do COVID-19, a fim de entender o quanto estes construtos podem ou não afetar positivamente a forma com que a crise é encarada entre os universitários. O método de pesquisa utilizado foi o quantitativo, sendo desenvolvido através de um questionário survey. A pesquisa contou com a parceria da empresa Estagiar, que possui acesso ao mailing de estudantes presente em sua base de dados. Participaram 650 pessoas com respostas válidas, residentes majoritariamente no estado do Rio Grande do Sul, que responderam a um questionário sociodemográfico, a perguntas sobre bem-estar e meditação, bem como a Escala de Autocompaixão, validada no Brasil através do estudo de Souza e Hutz (2016). Os resultados indicaram que ter tido contato com alguma técnica de meditação e praticá-la com maior frequência durante a pandemia, levou a maiores índices de autocompaixão. Os respondentes que nunca tiveram contato com meditação e possuem menos dedicação a atividades que trazem bem-estar, demonstraram índices inferiores de autocompaixão durante a pandemia da COVID-19. Além disso, os indivíduos que permaneceram em isolamento social o tempo todo e acessaram informações sobre a doença com frequência ao longo da semana, também apresentaram índices inferiores de autocompaixão. |
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Camillo, Gabriela DresslerAntonello, Cláudia Simone2021-08-10T04:31:47Z2020http://hdl.handle.net/10183/225421001127198O contexto pandêmico da COVID-19 trouxe consigo a imposição de novos hábitos e adaptações sociais que afetam a população mundial como um todo. No Brasil, foram adotados o distanciamento social e a quarentena com o intuito de prevenir a disseminação desenfreada do novo coronavírus, o que gerou, por sua vez, consequências psicossociais à população envolvida, como sintomas de estresse, ansiedade e depressão. O referencial teórico reforça que a espiritualidade e a prática da mesma com técnicas de meditação, podem levar a um maior bem-estar e níveis mais elevados de autocompaixão ao lidar com momentos inesperados e estressantes, como caracteriza-se o atual contexto de pandemia. Nesse sentido, o presente trabalho buscou verificar e analisar os níveis de autocompaixão e práticas de espiritualidade com foco em meditação de estudantes de graduação durante a pandemia do COVID-19, a fim de entender o quanto estes construtos podem ou não afetar positivamente a forma com que a crise é encarada entre os universitários. O método de pesquisa utilizado foi o quantitativo, sendo desenvolvido através de um questionário survey. A pesquisa contou com a parceria da empresa Estagiar, que possui acesso ao mailing de estudantes presente em sua base de dados. Participaram 650 pessoas com respostas válidas, residentes majoritariamente no estado do Rio Grande do Sul, que responderam a um questionário sociodemográfico, a perguntas sobre bem-estar e meditação, bem como a Escala de Autocompaixão, validada no Brasil através do estudo de Souza e Hutz (2016). Os resultados indicaram que ter tido contato com alguma técnica de meditação e praticá-la com maior frequência durante a pandemia, levou a maiores índices de autocompaixão. Os respondentes que nunca tiveram contato com meditação e possuem menos dedicação a atividades que trazem bem-estar, demonstraram índices inferiores de autocompaixão durante a pandemia da COVID-19. Além disso, os indivíduos que permaneceram em isolamento social o tempo todo e acessaram informações sobre a doença com frequência ao longo da semana, também apresentaram índices inferiores de autocompaixão.Within the COVID-19 pandemic context, new habits and social adaptations affect the world population as a whole. In Brazil, social distancing and quarantine were adopted in order to prevent the uncontrolled spread of the new coronavirus, which generated psychosocial consequences to the population involved, such as symptoms of stress, anxiety and depression. The theoretical reference reinforces that spirituality and its practice applying meditation techniques, can lead to greater well-being and higher levels of self-compassion when dealing with unexpected and stressful moments, as is characterized in the current pandemic context. In this sense, the present work aimed to verify and analyze the levels of self-compassion and spirituality practices focusing on undergraduate student meditation during the COVID-19 pandemic in order to understand how these constructs may or may not positively affect the way the crisis is faced among university students. The research was developed applying a quantitative approach by gathering answers from surveys. This research was conducted in partnership with Estagiar, which has access to the mailing of students present in its database. 650 participants provided valid answers, mostly living in the state of Rio Grande do Sul, who answered a sociodemographic questionnaire, questions about well-being and meditation, as well as the Scale of Self-Compassion, validated in Brazil through the study by Souza and Hutz (2016). The results indicated that having contact with some meditation technique and practicing it more frequently during the pandemic led to higher rates of self-compassion. The participants who have never had contact with meditation and have less dedication to activities that bring well-being, demonstrated lower rates of self-compassion during the COVID-19 pandemic. In addition, individuals who remained in social isolation throughout the considered period and accessed information about the disease frequently throughout the week also demonstrated lower rates of self-compassion.application/pdfporPandemiasCOVID-19MeditaçãoPandemicSpiritualitySelf-compassionMeditationUndergraduate studentsA autocompaixão e as práticas de espiritualidade com foco em meditação de estudantes de graduação no contexto de pandemia Covid-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2020Administraçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001127198.pdf.txt001127198.pdf.txtExtracted Texttext/plain188503http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225421/2/001127198.pdf.txtaf3af2735179bde2a4b159dbfdd4a9e0MD52ORIGINAL001127198.pdfTexto completoapplication/pdf1264680http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225421/1/001127198.pdfb041000bd5fe0c06e54f8c3f42539daaMD5110183/2254212023-04-22 03:23:13.520129oai:www.lume.ufrgs.br:10183/225421Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-04-22T06:23:13Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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