EDUCAÇÃO PERMANENTE E PROCESSOS DE TRABALHO EM SAÚDE MENTAL: LIMITES E POSSIBILIDADES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saberes Plurais: Educação na saúde |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/88890 |
Resumo: | Este estudo consiste em um relato de experiência da pesquisa vinculada ao Programa de Pós-Graduação Ensino na Saúde, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o qual está sendo desenvolvido desde julho de 2017 com estimativa de término em outubro de 2018. O trabalho tem como propósito analisar se a prática profissional de trabalho no território da atenção básica, promovidas no sentido do cuidado, pode propor mudanças que vão ao encontro de tecnologias leves, que favoreçam o cuidado em saúde mental no município de Guaíba/RS. Traz a pertinência em articular educação e saúde, visando através da Educação Permanente em Saúde, no contexto das relações das equipes de saúde, trabalhadores e usuários, refletir sobre as demandas em saúde mental que chegam cotidianamente à atenção básica. Conforme (CECCIM, 2005) para produzir mudanças de prática de gestão e de atenção, é fundamental que sejamos capazes de dialogar com as práticas e concepções vigentes, que sejamos capazes de problematizá-las. A metodologia desenvolvida é de um estudo de caso, por meio de entrevista semiestruturada aos profissionais do CAPS II, profissionais das unidades de Atenção Básica do município e gestores da Saúde Mental e da Atenção Básica. Os resultados deste estudo, obtidos até o presente momento, apontam para a importância da inclusão, da reinserção social das pessoas com transtornos mentais graves, severos e persistentes, na cidade, no território, na perspectiva do cuidado compartilhado; a necessidade de aproximar o Ensino no campo de atuação na saúde, o que exige mudanças, sejam elas relacionadas ao saber, ao poder, as relações sociais do contexto, que viabilizem a possibilidade de utilização de metodologias ativas. Segundo Mitre et al. (2008), as metodologias ativas possuem na problematização, estratégia de ensino-aprendizagem, visando motivar o discente, onde há a possibilidade de se deter, examinar, refletir e relacionar a sua história e assim, ressignificar suas descobertas. A problematização pode proporcionar informações e produzir conhecimento, na perspectiva de solucionar impasses e promover o próprio desenvolvimento. |
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