Grotesque Realism and Carnality: Bahktinian Inspirations in Video Game

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Majkowski, Tomasz Z.
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Intexto (Porto Alegre)
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/92765
Resumo: The aim of this paper is to re-frame criticism of video-game portrayal of the human body and basic human interactions in light of Mikhail Bakhtin’s theory of carnivalesque and grotesque realism. It argues that various grotesque deformations of bodies in mainstream, high-budget video games fall into a bakhtinian aesthetic of carnivalesque and carnality. It reinforces that especially AAA games utilize this aesthetic through the representation of carnavalesque aspects, suchs as excessive violence, ritual humilitation and the dismantling of hierarchies, reducing or eliminating other social conventions from the realm of gameplay. It concludes that this mode of interpretation opens up further perspectives with regard to inquiry into the social importance of violent video games as possible vehicles for the expression of opposition to static ethical and political orders.
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spelling Grotesque Realism and Carnality: Bahktinian Inspirations in Video GameRealismo Grotesco e Carnalidade: Inspirações Bakhtinianas em Estudos de GamesCarnaval. Grotesco. Carnalidade. Violência em Games. Bakhtin.Carnival. Grotesque. Carnality. Game violence. Bakhtin.The aim of this paper is to re-frame criticism of video-game portrayal of the human body and basic human interactions in light of Mikhail Bakhtin’s theory of carnivalesque and grotesque realism. It argues that various grotesque deformations of bodies in mainstream, high-budget video games fall into a bakhtinian aesthetic of carnivalesque and carnality. It reinforces that especially AAA games utilize this aesthetic through the representation of carnavalesque aspects, suchs as excessive violence, ritual humilitation and the dismantling of hierarchies, reducing or eliminating other social conventions from the realm of gameplay. It concludes that this mode of interpretation opens up further perspectives with regard to inquiry into the social importance of violent video games as possible vehicles for the expression of opposition to static ethical and political orders.O objetivo deste artigo é reformular a crítica dos retratos do corpo humano e das interações humanas básicas em jogos digitais tendo em conta a teoria do carnavalesco e do realismo grotesco de Mikhail Bakthtin. De acordo com o estudioso russo, a segunda é a convenção estética dominante da primeira, facilitando a representação da essência do carnaval (entendido como visão de mundo, não como festival). Meu argumento é que várias deformações grotescas do corpo em jogos de videogame mainstream e de orçamento alto, como protagonistas masculinos muito musculosos, mulheres hipersexualizadas e inimigos hediondos ou inumanos, assim como a estranha obsessão em produzir cenários fotorrealistas, se configuram firmemente dentro dessa estética. O mesmo se aplica ao corpo fragmentado, incompleto do protagonista em perspectiva de primeira pessoa. O imaginário é ainda mais reforçado pela maneira comum que games AAA lidam com interação humana, pois tendem a reduzir qualquer contato a várias colisões de corpos, jogando qualquer outra convenção social – mesmo uma simples conversa – para fora do terreno do gameplay ou reduzindo-a drasticamente. A mais importante colisão desse tipo é, claro, o combate frequente de natureza violenta excessiva. As lutas conjuram importantes aspectos do carnavalesco: humilhação ritual e o desmantelamento de hierarquias – representadas pela clara estratificação de antagonistas, variando em força e perigo que apresentam ao protagonista – reduzindo-as a sua carnalidade. Esse modo de interpretação abre mais perspectivas em consideração à questão da importância social de jogos de videogame violentos como possíveis veículos de expressão de oposição a ordens políticas e éticas estáticas.Universidade Federal do Rio Grande do Sul2019-07-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/9276510.19132/1807-8583201946.196-214Intexto; n. 46, Special Edition Games and Philosophy; 196-214Intexto; n. 46, Edição Especial Games e Filosofia; 196-214Intexto; n. 46, Edição Especial Games e Filosofia; 196-214Intexto; n. 46, Edição Especial Games e Filosofia; 196-214Intexto; n. 46, Edição Especial Games e Filosofia; 196-2141807-8583reponame:Intexto (Porto Alegre)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/92765/52998Copyright (c) 2019 Tomasz Z. Majkowskihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMajkowski, Tomasz Z.2023-03-02T15:44:53Zoai:seer.ufrgs.br:article/92765Revistahttp://seer.ufrgs.br/intextoONGhttp://seer.ufrgs.br/intexto/oai||intexto@ufrgs.br1807-85831807-8583opendoar:2023-03-02T15:44:53Intexto (Porto Alegre) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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