Vida e Morte da Infância, entre o Humano e o Inumano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kohan, Walter Omar
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Educação & Realidade
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/13083
Resumo:  Este texto parte do filósofo francês Jean-François Lyotard, que define a infância como um resto do inumano que todo ser humano deve abandonar para nascer. Recupera, com ele, a tarefa política de resistir ao esquecimento dessa infância. O faz incorporando outros autores: Sócrates, quem coloca a infância no reino de uma verdade tão justa quanto impossível de escutar; Rilke, quem identifica a infância com as crianças e com a arte; Deleuze, quem despega a infância da subjetividade que a inscreve numa trama de esquecimento de si. Finalmente, traz a crítica que o próprio Lyotard desdobra do totalitarismo contemporâneo focado na infância. As quatro leituras têm uma ligação política: trata-se de modos de resistir o esquecimento da infância que constitui todo ser humano.
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